quinta-feira, agosto 09, 2007

Mordidas da morgue
A cada passo o preço apressado da ampulheta
só o passado tão presente,
tão presente quão engolidora é sua sombra
fria decomposição do futuro
a germinar novas formas em velhas
encarquilhadas fôrmas de quilhas
em frangalhos de gaLeões naúfragos
palácios de tubarões no cio silêncioso
da morte.
Wilson Roberto Nogueira

sábado, agosto 04, 2007

Abandonara a advocacia perdendo-se na selva do auto abandono até encontrar a senda do sucesso ao beber das palavras do poema "Abandono".Encontrou-se na solidez contida,oculta.Foi ser poeta na vida-sem rosto,sem tostão nem guarida,mas ainda,um Ser Social.Onde mais do que à construir edifícios do pensamento onde habitam almas livres.
Wilson Roberto Nogueira

sexta-feira, agosto 03, 2007

Perdas
Pedras pretas presas
à caixas-pretas
Qual é o preço do teu
pranto de pedra
prantos de préstimos
à prazo
prantos tontos de tão tolos
Postiços
Perdas de pedras presas
Carvão.Voam as cinzas
da tua lembrança.
passam os passageiros
das estrelas.
Dia Amantes.
Wilson Roberto Nogueira