quarta-feira, fevereiro 24, 2010
Russalki-Voar
Do que não caçoa o Diabo
Das asas nas costas do cujo a não saber usá-las,
Que pode valer-se delas para voar!
Ou "De que servem asas tão curtas para céus tão vastos ?"
sonhos são venenos nas veias das pequenas asas.
Só os céus sabem o sabor etéreo do sonho.Asas?
Só servem para quem se arremesa contra o mêdo;
contra o vento ao sabor do desafio da morte
por melhor sorte
ou não
Wilson Roberto Nogueira
Das asas nas costas do cujo a não saber usá-las,
Que pode valer-se delas para voar!
Ou "De que servem asas tão curtas para céus tão vastos ?"
sonhos são venenos nas veias das pequenas asas.
Só os céus sabem o sabor etéreo do sonho.Asas?
Só servem para quem se arremesa contra o mêdo;
contra o vento ao sabor do desafio da morte
por melhor sorte
ou não
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Carnaval
Carne Vale ?Viverá feliz aquele que da carne vive?
A carne vivifica enquanto devorada de vida ?
Carnavalizará na bacante dos sentidos tateantes
na tempestade de luzes dos corpos cruzantes .
Vive a chama enquanto queima quem a sustenta
Corpo empoderado de ilusão explode em luzes
cego se arremessa ao precipicio do gozo.
Wilson Roberto Nogueira
A carne vivifica enquanto devorada de vida ?
Carnavalizará na bacante dos sentidos tateantes
na tempestade de luzes dos corpos cruzantes .
Vive a chama enquanto queima quem a sustenta
Corpo empoderado de ilusão explode em luzes
cego se arremessa ao precipicio do gozo.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, fevereiro 05, 2010
O calor do nordeste mudou-se para Curitiba
abençoando de suor as madrugadas.
A cada passo carrego dois de mim.
Quisera ser sombra ou fumaça.
Sou pedra da calçada.
Nessas calcinadas histórias respira a rua
chamando a chuva que nunca chega.
Sobem espíritos no humo feito águias
fazendo ninhos no sol.
Quisera ser sombra ou fumaça na respiração dos deuses
que castigam os caminhos e que desnudam as vontades
tão voláteis e humanas.
O calor do nordeste mudou-se para Curitiba
na agrestia dos rostos fechados das casas
e dos muros em procissão.
Wilson Roberto Nogueira
abençoando de suor as madrugadas.
A cada passo carrego dois de mim.
Quisera ser sombra ou fumaça.
Sou pedra da calçada.
Nessas calcinadas histórias respira a rua
chamando a chuva que nunca chega.
Sobem espíritos no humo feito águias
fazendo ninhos no sol.
Quisera ser sombra ou fumaça na respiração dos deuses
que castigam os caminhos e que desnudam as vontades
tão voláteis e humanas.
O calor do nordeste mudou-se para Curitiba
na agrestia dos rostos fechados das casas
e dos muros em procissão.
Wilson Roberto Nogueira
Assinar:
Postagens (Atom)