segunda-feira, dezembro 19, 2011

Uma nuvem de areia
precária luz velada de sonho
na efemera dança da esperança
cortina de seda que se rasga num beijo
doirada vaga a evolar-se na razão.
Sentir a vida em grãos perdendo-se no horizonte
desfazendo mosaicos e mandalas sem sentido
estórias que se comsomem na voracidade do vento
Vida breve sulcada de amargor na fronte
rios secos , cicatriz do teu continente
agora semente que vê a nogueira brotar
o pó da casca voa levando seu sonho.

Wilson Roberto Nogueira