quarta-feira, julho 25, 2007

"Toda estética contém uma ética"
Sou um amaldiçoado marxista ,portanto a lente que uso para ver a elite economica da província é aquela mesma e se trata de expor as entranhas em público e correr o risco de receber as pedradas por colocar outras cores nas "belas paisagens"-por romper o laço da resposta esperada a comodidade burguesa.
A contundência das letras ásperas daqueles arames farpados de nervos e sangue tão incomodos às narinas e a pele da sociedade afluente.Sou o que escrevo e não lamento por isso.
Wilson Roberto Nogueira

sábado, julho 21, 2007

O vento pára na pedra
repousa na sua paz
Pende o pêndulo do tempo
para o centro do cetro do senso
A verdade está no meio
O poder da pedra suave
está na moderação
modela a ação do caráter
sem o ácido do sangue seivando
árvores estéreis a sombrear feras famintas.
Wilson Roberto Nogueira

quarta-feira, julho 18, 2007

Havia um excesso de dias na vida dele
que ele varria para dentro da escuridão,
atrás da porta pesada da solidão.
seus sonhos tungados
no sabor amaro do café com sangue
saindo da gengiva na boca de sepultos ósculos
a arrastar correntes nos corredores empoeirados
da pensão do poeta- aleijão.
Wilson Roberto Nogueira
O Ocaso do Leão
O dente da idéia estava caríado
nos buracos restos podres
de fracassos
iam vorazes se alimentando
daquela pedra frágil.
Gemidos
só quando sentia
àquela ausência de
presas prendendo a fome
solidão sem sorrisos.
Wilson Roberto Nogueira

terça-feira, julho 17, 2007

Pessimista na reflexão e otimista na ação
Visão crítica á desmascarar os Mitos
Soprendo para longe o torpor do humo
da ideologia dominante.
Wilson N Kolodycz
A Utopia é boa
mas ela só a sí não se basta
precisa estar enterrada para
que a semente do sonho crie raízes
na massa cinzenta e germine
revoluções
na objetiva da realidade.
Wilson Roberto Nogueira

quarta-feira, julho 11, 2007

Uma mulher lençol nesta noite
de caloroso ócio amoroso
Beijo sem remorso da madrugada
obliqua e dissimulada luz de sedução.
despertar es petado de esperanças em chamas.
Wilson Roberto Nogueira