terça-feira, outubro 23, 2012


Nas calçadas ou nos lixeiras públicas jazem a céu aberto esqueletos de guarda -chuvas.Mais um sapato de língua de fora pede água. Mais ?!Um dia em Curitiba para batráquio nenhum dar-se por satisfeito ! orelhões... surdos, digito ´caminhos prum lugar e vozes atendem : Policia Municipal !OI Oi, volta pra fiesta de los Muertos Slim.

Wilson Roberto Nogueira

Edson Bueno



segunda-feira, outubro 22, 2012

Fragmentos


Aguarda   o tempo a ler nas cicatrizes a escrita dos lustros   enquanto   o abismo de luzes sidéreas  enuvescem  o  espírito de nuas entranhas .Tudo passará  ao cair de pedaços plúmbeos  como plumas .Leitura  para capturar  sobremorrentes ratos  insones no casaco espesso da tarde .

Wilson Roberto Nogueira

Cobertor de água .Vento brusco e lá estava só o esqueleto de um guarda chuva , não precisava afinal as ruas tornaram-se rios afogando as bocas de lobo e os carros Chuáhhhhhhhh.Um banho de água marron com tempero de leptospirose. Piraram as gotas de chuva só pedras e pedritas granizando nas idéias.

Wilson Roberto Nogueira

quarta-feira, outubro 17, 2012

fragmentos

navegava no olho da memória a pluma da dúvida.
rasgando como num beijo a fina veia do sentimento

Wilson Roberto Nogueira
Aguardar a melhor maneira de escrever
a imaginar a brisa a esperar uma sonrisa
da distraída musa pele muselina a ferver.

Wilson Roberto Nogueira

fragmentos

aguardo a melhor maneira de escrever
raspando a casca rubra da ferida alma
margeando a dor ruminando a palma.

Wilson Roberto Nogueira

fragmentos

Antes do sol
o sonho com
sal.

Wilson Roberto Nogueira

sábado, outubro 06, 2012

Graciliano Ramos