quarta-feira, abril 21, 2010
segunda-feira, abril 19, 2010
O riso solto saltava de um coração preso
e caia,levantava e fugia cego rumo ao abismo,
ao desespero, à loucura.O riso era um rio
onde o coração-ancora afogado se nutria.
O riso enganava a tristeza que procurava
ceifà-lo nio escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
na escuridão , olhava-se para dentro
e matava-lhe o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos,
despedaçada chorando fogo no suor do riso.
Rir , viver desafiando a morte
provando a sorte vertendo vida na aparência solar do riso
sombra de raios rasgando o sosto no canto dos olhos cegos de tanto olhar.
Wilson Roberto Nogueira
e caia,levantava e fugia cego rumo ao abismo,
ao desespero, à loucura.O riso era um rio
onde o coração-ancora afogado se nutria.
O riso enganava a tristeza que procurava
ceifà-lo nio escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
na escuridão , olhava-se para dentro
e matava-lhe o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos,
despedaçada chorando fogo no suor do riso.
Rir , viver desafiando a morte
provando a sorte vertendo vida na aparência solar do riso
sombra de raios rasgando o sosto no canto dos olhos cegos de tanto olhar.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, abril 04, 2010
Galho seco
Quanto mais Zé a desnudava com o olhar
mais ela o vestia
e lhe mandava pra sacrestia,
o lar ô Lar.Orar, orar
no recondito banheiro.
Cinzas no cinzeiro.
Wilson Roberto Nogueira
mais ela o vestia
e lhe mandava pra sacrestia,
o lar ô Lar.Orar, orar
no recondito banheiro.
Cinzas no cinzeiro.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, abril 03, 2010
sexta-feira, abril 02, 2010
quinta-feira, abril 01, 2010
A Margem da Poesia
Rilke estava enganado;
um poeta é um poeta
e vive sem fazer versos.
Por outras razões se morre
e as forças de viver
são mais cegas, são mais ágeis
que a direção de morrer.
Maiakovski se matou
podendo fazer poesia
e pagando seus impostos.
Como?Onde?Para quem ?
Aqui,ali,pouco importa
em tudo a mentira sobra;
morreu na boca de um poema
o pulso farto de versos.
Lupe Cotrim
um poeta é um poeta
e vive sem fazer versos.
Por outras razões se morre
e as forças de viver
são mais cegas, são mais ágeis
que a direção de morrer.
Maiakovski se matou
podendo fazer poesia
e pagando seus impostos.
Como?Onde?Para quem ?
Aqui,ali,pouco importa
em tudo a mentira sobra;
morreu na boca de um poema
o pulso farto de versos.
Lupe Cotrim
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