Rios de lava lavam em fogo liquido meus amanheceres.
Sofrer é aprender.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, novembro 29, 2019
quarta-feira, novembro 06, 2019
Queirais, desejais acima do que vos pertence a própria
existência,
viver em função de
cortejar eternamente vossa felicidade,
que eternamente ela
não tenha feliz idade,
muito menos luz vida própria, sem vós ela inexiste
Se dissolvida de vossa vida ,divorciada de feridas neste desditoso chiste
Acossado e condenado vais
seguindo a existir acorrentado na existência
Sem plenamente viver a vida amante fogosa da duração
ordinária da vida
Partis na glacial existência sem o aquecer entre os seios da
vida
Sem saber se o sabor é amargo ou doce ferida
Insipida , inodora e incolor cruel sina maldita
Tu pensas logo existes , mas existir somente te enlouqueces
Pensais portanto e sabeis o quanto sofreis por saberes
Saber que a vida não é só um passar de dias aguardando
O nascimento eminente da morte.
Wilson Roberto Nogueira
Ossos do ofício
Um cabra que saiu a cata de animais para a universidade ”Ao
preço de trinta reais”,vê estudantes analisando fêmures e conta que, em sua
terra, seus filhos brincavam com ossos simulando espadas até que, um dia, o
dono veio do além, para reclamá-los.
- DEVOLVAM MINHA PERNA !
Daí os bacurís jamais tocaram em ossos , sequer aqueles de
galinha .
Wilson Roberto Nogueira
Eis o que sois.
Ora pois , lusitano é o que sois na eterna contradição,
entre o “fazeire” e o” falaire” do politico é o que a devorar vossas entranhas te governa . Percebas tu para não caíres em palpos de aranhas ;uma de
vossas façanhas: Direis que o melhor “a
fazeire” é os anéis da mão a viajar para às do assaltante do que deixar no
alagado chão a mão intransigente a convencer o meliante que tens razão .
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, novembro 05, 2019
Os Pixotes (texto incompleto )
Destruídos pelo desemprego e pelo alcoolismo , os pais em
muitas ocasiões descontam suas frustrações nos filhos , espancando-os . Um dia
esses menores deixaram suas famílias em colapso para desaparecerem nas ruas . A
violência das ruas torna-se menos contundente do que aquela recebida dos pais .
Nas ruas brincam como crianças , amam como adultos , cometem
pequenos furtos e chegam a matar como bandidos . Neste meio, tornam-se
revoltados e violentos , indiferentes à própria vida. Eles são frutos de um
sistema social injusto, concentrador de riquezas e oportunidades. Parte de uma
massa desassistida pelo Estado , renegada pela sociedade.
Esses pés descalços ,desnutridos e embrutecidos meninos e meninas , parte
considerável de milhões de brasileiros que em bandos cada vez maiores , vagam
pelas metrópoles .
Nos cantos das calçadas , em baixo de pontes , nos bancos
das praças , nos degraus das igrejas , encontram onde dormir , como cães sem
dono . Se lavam nos chafarizes e nos rios , onde além de fazerem a higiene
corporal , também urinam e tomam água .
Carentes de dignidade , de um lar , de instrução , saúde ,
alimento e afeto; sem poder entrar no mercado de trabalho , continuam tendo
seus direitos vilipendiados por um Estado, o qual desobedece suas próprias leis sociais, o governo é hipócrita diante de seu próprio povo, mantêm como párias intocáveis estes marginais, estivessem eles sobre a legitima assistência e proteção, não teriam como destino serem vitimas dos esquadrões da morte , não iriam parar nas geladeiras do IML, teriam isto sim , suas vidas salvas por escolas dormitórios com canchas de esporte e ensino profissionalizante, alimentadas e saudáveis , úteis a comunidade.
Enfim porque pagamos tantos impostos ?para sermos assaltados ?Quem nos rouba mais , o ladrão comum ou um governo corrupto e incopetente ?
Wilson Roberto Nogueira .
12/08/1991.
Enfim porque pagamos tantos impostos ?para sermos assaltados ?Quem nos rouba mais , o ladrão comum ou um governo corrupto e incopetente ?
Wilson Roberto Nogueira .
12/08/1991.
sexta-feira, novembro 01, 2019
Um dia de sol
Uma casa com altos muros de pedra escondia um atormentado jovem, desiludido com a vida e sem perspectiva de futuro.Com o seu ar blasé ,deambulava pelo quarto após ter sido arremessado à cama de um sonho mal sonhado, uma morte cortada com o despertar exaltado . No quarto cinzelava os dias na penumbra esfumacenta de recordações mal postas, perscrutando o vazio pesado daquele instante .
Coberto com os trapos transformados numa segunda pele , os chinelos calçaram seus pés um pouco mais reticentes que antes. a tenebrocitante aventura de sair do quarto e reler as páginas pétreas de roseta de seus serparentes . Resmungos , grunhidos e ausentes nas máscaras do dia, olvidaram no antanho suas personas.
Antes da carcaça ,a sombra do humo pútrido imaginado pelo olor de urubu eviscerado ,vulturina criatura desavisada de si, deslembrada da gregária condição humana.Temperadas sensações inspiradas pelo mofo, bolor , suor e adjacências . Só a macróbia no canto do salão acendia uma estranha luz nos olhos negros de cadáver ,babava pedindo gorgonzola com linguiça na pizza que julgava estarem sonegando, "criminosos cruéis ."
O vulto que desertara de sua catacumba ,com bigode tal qual pernas de barata e barba como raízes mortas de uma árvore arrancada , o rosto escondido entre feridas e cicatrizes apontavam no corpo do hóspede involuntário do destino o próprio hoje daquela mansão em prantos e daquela família em ruínas.
Almoço como sexo prostituído ligeiro e comprado por droga barata cujo vôo ao inseto faria mercê.Comeu como quem vomita para alguma lata de lixo.Assim foi , espectro abissal de descoragem diante da incertitumbre do Ser que não se reconhece devedor do viver.
Inúmeras vezes cego no desarazoado de idéias que o encarceravam até o momento, da chave do seu viver lembrava-se de si quando do outro lado do telefone ouvia a vós de Adela .Uma noite saiu no breu da noite iluminado pela chuva e caminhou até a noite que o habitava transforma-se em um dia de sol embaixo das ferragens de um carro.
Wilson Roberto Nogueira
Coberto com os trapos transformados numa segunda pele , os chinelos calçaram seus pés um pouco mais reticentes que antes. a tenebrocitante aventura de sair do quarto e reler as páginas pétreas de roseta de seus serparentes . Resmungos , grunhidos e ausentes nas máscaras do dia, olvidaram no antanho suas personas.
Antes da carcaça ,a sombra do humo pútrido imaginado pelo olor de urubu eviscerado ,vulturina criatura desavisada de si, deslembrada da gregária condição humana.Temperadas sensações inspiradas pelo mofo, bolor , suor e adjacências . Só a macróbia no canto do salão acendia uma estranha luz nos olhos negros de cadáver ,babava pedindo gorgonzola com linguiça na pizza que julgava estarem sonegando, "criminosos cruéis ."
O vulto que desertara de sua catacumba ,com bigode tal qual pernas de barata e barba como raízes mortas de uma árvore arrancada , o rosto escondido entre feridas e cicatrizes apontavam no corpo do hóspede involuntário do destino o próprio hoje daquela mansão em prantos e daquela família em ruínas.
Almoço como sexo prostituído ligeiro e comprado por droga barata cujo vôo ao inseto faria mercê.Comeu como quem vomita para alguma lata de lixo.Assim foi , espectro abissal de descoragem diante da incertitumbre do Ser que não se reconhece devedor do viver.
Inúmeras vezes cego no desarazoado de idéias que o encarceravam até o momento, da chave do seu viver lembrava-se de si quando do outro lado do telefone ouvia a vós de Adela .Uma noite saiu no breu da noite iluminado pela chuva e caminhou até a noite que o habitava transforma-se em um dia de sol embaixo das ferragens de um carro.
Wilson Roberto Nogueira
A massa moldada na barbárie
O ato de refletir sobre a sociedade com o intuito de diagnosticá-lo ou para dar os insumos teóricos na luta para transformá-la requer que o tempo para tal não seja sequestrado e não esteja acorrentado a engrenagens do trabalho , o qual liberta o homem de sua liberdade.
O trabalho socialmente produtivo igualmente distribuído muito foi assassinado pelos liberticidas do Deus Mercado nos fornos crematórios da mais valia, a qual não mais acumula capital concretamente produzido, e sim capital baseado na produção fictícia de valor , a rentista, operando buracos no valor de face do trabalho , esgarçando o tecido social até arrebenta-lo em revolução .
Daí o Estado surge no exercício nefasto da necro-politica que é administrar quem deve ser triturado e virar resíduo social , eliminado da cidadania e de sua existência .O trabalho do Estado a serviço da casta rentista associada a aristocracia togada e os despachantes de luxo da engenharia econômica depuseram a burguesia domesticando o animal empreendedor liberal ou com responsabilidade social e sua narrativa desenvolvimentista , agora correm para , como suínos do passado engordarem de dinheiro virtual suas ganancias sem perceber que eles próprios perecerão.
a própria estrutura do capitalismo se retroalimenta de crises que só evolui devorando as crises sociais e econômicas passadas , necessitando do Estado quando não das milicias e das frações de trabalhadores da morte e da repressão lumpem ,algoz e vítima , a massa moldada na barbárie.
Wilson Roberto Nogueira
01/11/19 do segundo milênio cristão.
o prêmio Asnix com a obra de estréia do juíz Dagoberto Góis
Sucesso na Europa e no Brasil , o celebrado escritor
Dagoberto Junqueira de Góis Amaral ,magistrado e membro da Academia Uruburetamense dos Contrafortinos de
Letras é o entrevistado do jornal
Maranhão do Amanhã.
-Bem , amigo Bezerra da Serra Linhares, credito a outorga do
prestigioso Asnix à minha carreira junto ao "Judiciáriooô" da cidade
de Uruburetama dos Contrafortes , data vênia , desta vivência extraí o
manancial de que alimentara se minhas letras .Oportuno clarear para vós outros
,minha sobeja satisfação , honrabilíssimo que sinto-me por ter sido agraciado.
- Linhares , podeis vós, amigo de longa data, chamar-me de
Dagoberto Góis !
"Vote Juíz Góis é "nóis" no "pudê
"!! "
quinta-feira, outubro 31, 2019
terça-feira, outubro 15, 2019
terça-feira, setembro 24, 2019
Conto Hassídico
Um hassidico , Moisheev chegou a mui caridosa Casa de
Seguros da Rússia pedir alento em forma
de pecúlio para superar dificuldades, tivera sua modesta cabana criminosamente
incendiada no inverno último, o mais rigoroso.
Não querendo furtar-se ao seu compromisso maior de prestar
segurança material mínima a sobrevivência de cristãos ou não da comunidade e do
gueto ,como é praxe solicitou ao requerente comprovantes dos imóveis e do
capital perdido , recibo das mercadorias
e extratos bancários , digo notas bancárias
Como foram consumidos pelas vorazes chamas os comprovantes ,
a seguradora deu crédito ao penhor
pessoal do infeliz hebreu. Concedida a quantia de cinquenta rublos aos
mil e quinhentos , pedidos, de juros seriam cobrados vinte por cento.
O mendigo profissional queria aplicar um golpe . Além de não
ser judeu , o nome verdadeiro era Lev Volkinski
conseguiu para si a regeneração pelo
sofrimento e pelo trabalho resultado daquele dinheiro que encontrou entre as
cinzas do seu caráter , todo dinheiro
fácil acorrenta o destino ao fundo de um poço.
Wilson Roberto Nogueira.1993
Tédio
Alguém acostuma-se com o nada que transborda de vazio a
sensação de vida, o peso dessa sensação que desintegra o ânimo
e fertiliza a desvontade de
viver , que não seja na forma vegetativa , parasitando uma carcaça sem substância . Agora livre , contempla na íris do ontem os sofismas da memória obliqua .
Wilson Roberto Nogueira.1993
O sinistro automobilístico
O auto em alta velocidade
queimava o asfalto no meio do
caminho à casa transformou-se num monte fumegante de ferro
retorcido , carne e nervos . A imprudência suicida do motorista, cuja
propriedade desvalorizava ,afinal foi lhe dada em ação de graças dos seus país ,
a gratuidade com que a levava com sigo tal indesejada dádiva cobrou hoje seu fim. A família agradece o
regalo do pecúlio da indenização e o
recomeço sem esse personagem.
Wilson Roberto Nogueira.1993
sexta-feira, setembro 13, 2019
terça-feira, setembro 03, 2019
Em uma lanchonete à noite
Em uma noite enluarada , estava lanchando no La Gondola
enquanto esperava a hora de ir ao Cine Condor
assistir a mais um filme de sucesso do Spielberg.
No balcão degustando minha fumegante pizza de muzzarela.,
dois pedaços por um feliz engano , recebi três .Para quem visse o prato
imaginaria me um imenso glutão ou um refugiado faminto.. Primeiro pedaço foi
devorado em três mordidas; quando me
preparava para atacar o segundo pedaço , ouço uma interessante conversa sobre
criação de cavalo , partindo de uma mesa próxima, o assunto abrangia desde os
custos com a alimentação, criação , torneios, raças, como comprar , quando e
onde cavalos de raça.
Como é de meu hábito vali-me de uma caderneta que sempre
carrego comigo e do meu lápis , anotei os tópicos mais interessantes . _ minha
mania de jornalista.
- Deixei esfriar o segundo pedaço .Percebi que uma garota ,
do tipo que serviu de molde ao Criador para fabricar Eva, não foi da costela de
Adão., Ela aproximou-se do balcão e com melodiosa voz chamou o gerente para que
ele pudesse providenciar duas pizzas – famílias a serem enviadas ao Tivoli
Hotel, onde ela e suas amigas estavam
hospedadas, revelou que trabalhava para a Danone e seu nome era Alessandra – captei todas as informações e as
transcrevi na minha caderneta em meio a dados sobre a criação de cavalo.
Olhou para mim , deu-me um sorriso e partiu, terminei o
segundo pedaço e também saí, levitando ao sabor daquele sorriso, esquecendo-me
da pizza gratuita , já fria , sem sabor.
Ao sair da lanchonete , tropecei em um mendigo que encoberto
por trapos , encolhido pelo frio dormia
em um canto da estrada do estabelecimento.
Pensei para comigo mesmo- - Com uma cidade tão grande , vão deixar jogado o lixo
justamente no local onde há intenso movimento .
Depois de uma noite tão proveitosa em acontecimentos ,
esqueci inteiramente do filme.
No dia seguinte o filme saiu de cartaz. Não me aborreci ,
pois aquela noite foi para mim como um
filme em que contracenei com a realidade daquelas pessoas.
Wilson Roberto Nogueira. 1987
A Morte
Tema profundo , alimentador de discussões filosóficas ,
metafísicas e algumas diriam inúteis , como para os materialistas.
A morte é um fim , cujo fim é o começo de uma nova etapa da
vida extra corpórea ou não ?Qual seria o significado implícito da morte na vida
das pessoas ?
Ela não é um mal : porque liberta o homem de todos os males
, e justamente com os bens tira-lhes os desejos . Então acumular riquezas
espirituais valerias o ouro da vida e não somente o metal . Qual é o legado que
a morte nos deixa ?
Quem viveu bastante, com intensidade a vida e não apenas
arrancou folhas do calendário , quem aprendeu com os erros , levantou a cada
tropeço e ensinou as lições de sua experiência aos familiares e amigos, legou um testamento valiosíssimo e
imortal .Para estes o descanso eterno é recompensador .
Isto quando não se morre acima dos recursos disponíveis ,
deixando dividas aos vivos.
Enquanto houver lembranças , e boas lembranças não haverá
morte de fato.
Justiça Divina .
Numa tarde Joaquim foi ao banco sacar dinheiro ,com uma
folha de cheque no valor de quinhentos mil , a bancária atarantada enganou-se
no troco e pagou para a requerente a quantia de novecentos mil.
Ele desonesto , embolsou a diferença e foi embora com um
sarcástico sorriso.
Outro dia o mesmo cidadão foi até uma banca de revistas,
imprevidente entregou a quantia de duzentos mil pela comprar de revistas e uma
simpática vendedora , que muito requisitada , acabou pegando o dinheiro de
Joaquim , guardando-o na caixa , enquanto
atendia a outro freguês.
Ele esperava em vão , quando enfim pediu para ela que lhe
desse o troco , negou o categoricamente em atende-lo , alegando não ter
recebido dinheiro pelas mercadorias.
Constantemente , mas querendo aparentar calma, sugeriu : passaria depois de fechar o caixa ,a
quantia excedente , supostamente os duzentos mil seriam restituídos .
Esperou em vão , o dinheiro jamais apareceu .
A justiça de Deus é implacável e sabe quando e como cobrar.
Wilson Roberto Nogueira
Na madrugada de sábado José passou na ciber- café , diante da rotina
inutilizando as horas de sua vida . Após terminar de percorrer aquele limbo
,maquiador do tédio decidiu por um pit stop na loja de conveniência , aí
assassinando sua consciência zen e
todo o equilíbrio do Tao .
A “ colaboradora “ arrancou de sua mão o pegador e
acusou-o de estar furando os salgadinhos.
Wilson NogueiraLivros
O mundo Pós americano,
do cientista politico Fareed Zakaria
:vê a ascensão econômica de países do Terceiro Mundo como passagem para uma
nova era na história da globalização , em
que diversos países protagonizaram , não somente nos EUA.
Tradução de
Pedro Maia.
Companhia das Letras.
sexta-feira, agosto 30, 2019
Animais pelas casas do Brasil
Na residência dos Tononi, Milenna, a dona da casa recepciona um yanque , lá pelas tantas um roedor simpático e foragido corre diante de todos , procurava driblar um felino , o Yachin. O estrangeiro , meio sem jeito , queria avisar ... querias. Tere assustou-se fazendo sua mãe parar de ser obliqua em sua mirada , a existência do rato penetra , o fato de sua existência clandestina , de hóspede não convidado acintosamente marcando presença na mansão diante de tal inoportunidade a homenagem ao estrangeiro , distinta figura de um filho do Tio Sam ,prestigiado na oportunidade.
Wilson Roberto Nogueira
A minha pátria é a pálpebra rasgada que cobre de sangue os
sonhos bastardos da memória .
É o exilio da esperança na densa fumaça negra da ignorância
O látego que rasga as costas enquanto sisífo faminto subo montanhas para descer ao hades e devorar os rebentos do meu
trabalho
que se transforma em poeira na ampulheta dos meus dias
que se estendem em noites mortas eternas .
O corpo oco carniça de abutres à procura de vísceras após
acabarem com a ultima pedra dourada da pátria .
Do chorume da nação que poderia ter sido levanta-se a
persona na alma torpe que ora desgoverna, desconstrói e venal verbo fabrica cadáveres e desossa o corpo social
Só um falso Messias
pastor do desengano e líder marionete dos vendilhões do templo sagrado
profanado da Pátria .
Pátria violentada do
Brasil , urinada no gozo torpe de indignos brasileiros ganindo para ter a
atenção de seus donos do Norte .
Wilson Roberto Nogueira
Fumaça da memória
deletar amizades virtuais na vida real é um ácido que dissolve lembranças esfumaçadas pelo sol enganador de espelhos que projetavam nossas esperanças mascaradas em falsos ídolos.
Assassinar o que existe em nós noutro é criar calabouços onde o carrasco somos nós mesmos ou é alguma forma de libertação do verdadeiro Outro que nós colonizamos ?
Wilson Roberto Nogueira
formatadores de sábios do vazio
o peso das horas mortas cobrando o imposto da vida
do não viver na ausência de um ser - além de mero legume
televisiolatra viciado na ilusão de uma caixa de sonhos vãos
Cidadão do limbo da infovia perdido em espelhos partidos
fragmentos de entendimento pisando em cacos geradores
da força vital de apedeutas militontos nos caminhos
do não vivido , não experienciado
consumindo o tempo do coveiro das horas mortas.
Wilson Roberto Nogueira
do não viver na ausência de um ser - além de mero legume
televisiolatra viciado na ilusão de uma caixa de sonhos vãos
Cidadão do limbo da infovia perdido em espelhos partidos
fragmentos de entendimento pisando em cacos geradores
da força vital de apedeutas militontos nos caminhos
do não vivido , não experienciado
consumindo o tempo do coveiro das horas mortas.
Wilson Roberto Nogueira
Tédio é veneno da alma e do corpo
com o abdome dilatado por tonelada
de vazio transbordante de horas mortas
inundadas de cacau amargo e riso torto
na infeliz cidade encontro meu derradeiro rincão
na soleira o sol não lembra só as memórias do não vivido
refletem o meu rosto no quadro de um pintor cego
a presença de um ser em eterno devir , de um vir a ser
que não foi e não será o que os sonhos lutaram
mas não encontraram braços para edificar
sobraram apenas as pedras de uma eterna ruína
de um templo jamais construído.
Na soleira assassino aqui as fotos amareladas da desmemória .
Wilson Roberto Nogueira
com o abdome dilatado por tonelada
de vazio transbordante de horas mortas
inundadas de cacau amargo e riso torto
na infeliz cidade encontro meu derradeiro rincão
na soleira o sol não lembra só as memórias do não vivido
refletem o meu rosto no quadro de um pintor cego
a presença de um ser em eterno devir , de um vir a ser
que não foi e não será o que os sonhos lutaram
mas não encontraram braços para edificar
sobraram apenas as pedras de uma eterna ruína
de um templo jamais construído.
Na soleira assassino aqui as fotos amareladas da desmemória .
Wilson Roberto Nogueira
ágora afônica
Cidade Deserto
Wilson Roberto Nogueira
O significado sinistro da imensidão vazia pulveriza o
individuo e inibe a atuação do ator politico
do povo , o qual alienado, circunscreve sua relação à dimensão privada ,
sem as praças- que praças .Ou esquinas .
A sociedade não se emancipa, apenas
assiste as máquinas do poder, seu aparelho repressivo.
O povo preso vê os prédios de aço e vidro onde o público e o
privado se fundem sem a intermediação da protetora das aparências a parede dos
prédios públicos os quais refletem o próprio paradoxo da modernidade.
Cidade sem identidade que vincula a polis em sua ágora
cercada de aço a funcionalidade instrumental no silêncio ensurdecedor da
cidadania roubada .Desde os carros que violentam as calçadas expulsando os
pedestres até o assassinato de
direitos básicos a um teto , esta
propriedade do capital árido de
humanidade.
Cidade despersonalizada oculta sobre a sombra das placas,
violenta a paisagem com a onipresença
naturalizada da miséria animalizada dos resíduos expelidos da sociedade .A
mercadoria força de trabalho abundante e esterilizada pelo rentismo e a
especulação jogam-no lixo os triturados
seres do capital , agora mais parasitário posto que não cria .
Na Urbe , as caixas onde barnabés e altos funcionários atuam no cenário decadente do drama da produção pretérita fazem sombras
que só testemunham os fantasmas que virão a assombrar os altos muros das
fortalezas e dos caminhos vedados dos
bairros exclusivos dos eupátridas do
século XXI.
A sede e a voracidade das vísceras expostas das cidades
estão com sede de sangue. A disfuncionalidade
distópica cobrará seu naco de
pseudo salvação e não será nas Instituições ,estruturas de poder
tumorado em suas metástases de
anomia assassina da civilização pela
anti-pedagogia de suas práticas os
discursos da desagregação criadora no
cemitério dos discursos do nós contra eles.
A máscara de uma
identidade junto às massas , ao lumpesinato e ao fanatismo religioso e secular
fragmentam e fragilizam o esfarrapado tecido social, a manipulação a partir da
pulsão tanática do ódio e do rancor
contra a elite intelectual progressista
e aos movimentos sociais cujo imperativo é a radicalização dos direitos humanos contribuem para a desintegração social , terra
arrasada semeadora da barbárie .
sexta-feira, agosto 23, 2019
Se você não está satisfeito com a situação vote na oposição
O Paraná tem alternativa, a capital tem alternativa.Votando
no seu Zé para mudar. Vamos em frente Curitiba por uma cidade mais justa.
Uma cidade que avança com passos firmes na senda do progresso
material e também humano. É com o Seu Zé que nós vamos mudar a nossa cidade
Todos nós , juntos , irmanados, pobres ou ricos firmes no mesmo ideal !
Uma Curitiba mais justa !
Para vereador . Seu Zé. número 171
O Paraná tem alternativa, a capital tem alternativa.Votando
no seu Zé para mudar. Vamos em frente Curitiba por uma cidade mais justa.
Uma cidade que avança com passos firmes na senda do progresso
material e também humano. É com o Seu Zé que nós vamos mudar a nossa cidade
Todos nós , juntos , irmanados, pobres ou ricos firmes no mesmo ideal !
Uma Curitiba mais justa !
Para vereador . Seu Zé. número 171
Em campanha
Chega de soberba. Vote na cidade que quer ser gente .
Nas gentes que pensam a cidade mais justa
conceda o seu justo voto de confiança !
"Chega de corações de pedra "
das pedras soltas de nossa linda urbe abandonada.
Chega das postiças edulcoradas propagandas .
Vamos em frente minha gente !
Você, me permita ,minha senhora, meu senhor da minha crua Curitiba
No seu bairro o que vê ?!
Reflita sobre a tua realidade que concreta e fria te diz a verdade mais dura.
ouça a razão do teu coração que te fala alto, mais do que os números dos espertos
Mais espertos do que a esperteza estão na tocaia da falsa certeza pra roubar futuro do teu lar.
Muitas vezes por aí, o único teto de uma casa, é o teto que Deus dá ao firmamento.
Deus guie a tua mão meu irmão na derradeira hora de dar a tua honrada confiança a esse servidor ,que de sandália rasgada procura caminhar nas pegadas dos mandamentos do nosso Senhor.
Inspirado no exemplo d'Ele procurarei servir aos mais necessitados dos nossos conterrâneos.
Glória a Deus !
Conto com seu voto ,Amém
Wilson de Curitiba. para vereador 171
Nas gentes que pensam a cidade mais justa
conceda o seu justo voto de confiança !
"Chega de corações de pedra "
das pedras soltas de nossa linda urbe abandonada.
Chega das postiças edulcoradas propagandas .
Vamos em frente minha gente !
Você, me permita ,minha senhora, meu senhor da minha crua Curitiba
No seu bairro o que vê ?!
Reflita sobre a tua realidade que concreta e fria te diz a verdade mais dura.
ouça a razão do teu coração que te fala alto, mais do que os números dos espertos
Mais espertos do que a esperteza estão na tocaia da falsa certeza pra roubar futuro do teu lar.
Muitas vezes por aí, o único teto de uma casa, é o teto que Deus dá ao firmamento.
Deus guie a tua mão meu irmão na derradeira hora de dar a tua honrada confiança a esse servidor ,que de sandália rasgada procura caminhar nas pegadas dos mandamentos do nosso Senhor.
Inspirado no exemplo d'Ele procurarei servir aos mais necessitados dos nossos conterrâneos.
Glória a Deus !
Conto com seu voto ,Amém
Wilson de Curitiba. para vereador 171
sexta-feira, julho 12, 2019
quinta-feira, julho 11, 2019
quinta-feira, julho 04, 2019
terça-feira, junho 18, 2019
sexta-feira, maio 31, 2019
quinta-feira, maio 30, 2019
quinta-feira, março 14, 2019
terça-feira, março 05, 2019
segunda-feira, março 04, 2019
sábado, março 02, 2019
terça-feira, fevereiro 12, 2019
quarta-feira, fevereiro 06, 2019
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