quarta-feira, dezembro 30, 2009
Repete...repete
reveste de cinza
revê a veste
rota nas cinzas
cinzeiro da memória.
Fantasmas flutuam pálidos
na meia luz da janela
que pisca ao vento
Bate .Bate a luz nos olhos
luzes trêmulas na areia fina
à queimar a pele da morada.
Passos apodrecidos aparecem
pegadas do passado.
Piscam janelas ,
piscam sombras prateadas
abana a memória de ausentes sorrisos
residindo nos restos de vidros opacos
cobrindo dores antigas.
Casa Abandonada.
Wilson Roberto Nogueira
Casa abandonada.
reveste de cinza
revê a veste
rota nas cinzas
cinzeiro da memória.
Fantasmas flutuam pálidos
na meia luz da janela
que pisca ao vento
Bate .Bate a luz nos olhos
luzes trêmulas na areia fina
à queimar a pele da morada.
Passos apodrecidos aparecem
pegadas do passado.
Piscam janelas ,
piscam sombras prateadas
abana a memória de ausentes sorrisos
residindo nos restos de vidros opacos
cobrindo dores antigas.
Casa Abandonada.
Wilson Roberto Nogueira
Casa abandonada.
terça-feira, dezembro 22, 2009
sábado, dezembro 12, 2009
Sonho de Natal
Esperanças douradas roubam sonhos
no alvoroço de moedas em bolsos fundos
não acalentam consciências.
Caem alguns vinténs nas mãos encardidas
alívio infla de bondade quem aperta a carteira
e apressa o passo burguês desviando na calçada.
Mais um que paga à morte mais uma noite de vida.
Relâmpeja o ódio a cheirar querosene e carne podre a queimar
Céu sem urubus e alma plena despejando o Cristo no Natal.
Chega em sua casa cinza e satisfeito por mais um dia de trabalho,
ora agradecendo a Deus e dorme em seu sonho .
Acorda disputando com um rato restos podres num lixão.
Inferno ou céu que importa!
Wilson Roberto Nogueira
no alvoroço de moedas em bolsos fundos
não acalentam consciências.
Caem alguns vinténs nas mãos encardidas
alívio infla de bondade quem aperta a carteira
e apressa o passo burguês desviando na calçada.
Mais um que paga à morte mais uma noite de vida.
Relâmpeja o ódio a cheirar querosene e carne podre a queimar
Céu sem urubus e alma plena despejando o Cristo no Natal.
Chega em sua casa cinza e satisfeito por mais um dia de trabalho,
ora agradecendo a Deus e dorme em seu sonho .
Acorda disputando com um rato restos podres num lixão.
Inferno ou céu que importa!
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, dezembro 07, 2009
sábado, novembro 28, 2009
fantasmas marcam presença no vácuo da Sala solta
Fantasmas
miasmas que miam nóias
marcam presença
no vácuo da Sala solta
da Biblioteca .
Dançam cabeças
sóis e sombras
nas letras da Big Band
Gers....in
Enquanto o pranto se alegra
atrás da poeira sorrateira
dos quadros
sonhos de senhas ocultas
tartamudas nuas sanhas
assanham tédios
guardas em greve.
entrevados papéis sem leitores
sem pernas e sem asas
livros jogados na estante cinza
das desidéias.
O fantasma espetado espera...
Wilson Roberto Nogueira
miasmas que miam nóias
marcam presença
no vácuo da Sala solta
da Biblioteca .
Dançam cabeças
sóis e sombras
nas letras da Big Band
Gers....in
Enquanto o pranto se alegra
atrás da poeira sorrateira
dos quadros
sonhos de senhas ocultas
tartamudas nuas sanhas
assanham tédios
guardas em greve.
entrevados papéis sem leitores
sem pernas e sem asas
livros jogados na estante cinza
das desidéias.
O fantasma espetado espera...
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, novembro 27, 2009
desembrulhar-me de mim
permaneço estático ante o que me embrulha
parede de pele rugosa escorrendo rubra revolta
silêncio sonho convulsões sózinho
desembrulho fardo dormente vontade
desembrulhar-me quem dera vale nenhum vintem
vales estreito de escuridão incerta
torcendo sombras a escorrer ácido.
Wilson Roberto Nogueira
permaneço estático ante o que me embrulha
parede de pele rugosa escorrendo rubra revolta
silêncio sonho convulsões sózinho
desembrulho fardo dormente vontade
desembrulhar-me quem dera vale nenhum vintem
vales estreito de escuridão incerta
torcendo sombras a escorrer ácido.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, novembro 26, 2009
quarta-feira, novembro 25, 2009
terça-feira, novembro 17, 2009
sábado, novembro 14, 2009
sexta-feira, novembro 13, 2009
quarta-feira, novembro 11, 2009
A dor doia tanto
O que ele tinha haver com ela?
Ela doia tanto que doirava a noite e domava os dias,
tão presos de sangrar que não disparavam tropéis alucinados
rumo as covas dos entardeceres.
A dor bebia a vida,
gole a gole se deliciava.
Quando da última gota bebeu a dor,sofreu.
E respirei livre por um momento.
Wilson Roberto Nogueira
O que ele tinha haver com ela?
Ela doia tanto que doirava a noite e domava os dias,
tão presos de sangrar que não disparavam tropéis alucinados
rumo as covas dos entardeceres.
A dor bebia a vida,
gole a gole se deliciava.
Quando da última gota bebeu a dor,sofreu.
E respirei livre por um momento.
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, novembro 04, 2009
terça-feira, novembro 03, 2009
domingo, novembro 01, 2009
Picolé de chulé
Aquela calçada, banguela, chupou a meia pelo buraco da sola do passante,
deixando um pedacinho de saudade salgada na ferida da raíz do pé .
wilson Roberto Nogueira
deixando um pedacinho de saudade salgada na ferida da raíz do pé .
wilson Roberto Nogueira
sábado, outubro 31, 2009
quarta-feira, outubro 21, 2009
terça-feira, outubro 13, 2009
segunda-feira, outubro 05, 2009
domingo, outubro 04, 2009
sábado, outubro 03, 2009
Rasparam o útero da idéia e com ele
o feto não nascido da conciência;
no lugar , o vazio da desrazão
semeou de esterilidade a vontade,
bêbada apagou na morte revisitada,
o cristal negro dos dias.
assim caminhava...
por sobre os cadáveres sem rosto
até o sol surgir
numa manchete:
Morreu a Odete !
Wilson Roberto Nogueira
o feto não nascido da conciência;
no lugar , o vazio da desrazão
semeou de esterilidade a vontade,
bêbada apagou na morte revisitada,
o cristal negro dos dias.
assim caminhava...
por sobre os cadáveres sem rosto
até o sol surgir
numa manchete:
Morreu a Odete !
Wilson Roberto Nogueira
domingo, setembro 20, 2009
sábado, setembro 12, 2009
No Terminal.
Dois pardalitos brincam de pular-carniça no meio fio.
Um cachorro tenta entrar no ônibus e confuso volta para a matilha, ainda mais confusa.
O chefe esquece que é um cão !
Tão identificado que era com aquela família de humanos que acabou por jogá-lo porta fora.
Wilson Roberto Nogueira
Um cachorro tenta entrar no ônibus e confuso volta para a matilha, ainda mais confusa.
O chefe esquece que é um cão !
Tão identificado que era com aquela família de humanos que acabou por jogá-lo porta fora.
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, setembro 02, 2009
Traça no apelo do engano a rota
na reta marcha crê ser luz
e tolo tropeça na escuridão.
Entre tantas belas árvores porvir
sua falsa chama semeia incêndios
da sanguinea labareda restam cinzas
onde verdejava esperança
cinzas que nadam no azul para longe
levadas sem porto ou pouso
somem lembranças no pó
perdido na trama de uma teia
iluminada pelo sol.
Wilson Roberto Nogueira
na reta marcha crê ser luz
e tolo tropeça na escuridão.
Entre tantas belas árvores porvir
sua falsa chama semeia incêndios
da sanguinea labareda restam cinzas
onde verdejava esperança
cinzas que nadam no azul para longe
levadas sem porto ou pouso
somem lembranças no pó
perdido na trama de uma teia
iluminada pelo sol.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, agosto 28, 2009
terça-feira, agosto 25, 2009
Russalki-Sombreira
Voce é muito estranha Rivka, me projeta num pedestal onde não estou e quando vê ,que o que está no lugar onde deixastes é o vazio de mim; passa a cuspir na minha sombra , na imagem do gigante que imaginavas que eu era. Rivka, não tem ido falar com o rebe ?eu continuo sendo Eu ,o qual voce sempre se escudou conhecer, Chatzlika, se tiver mesmo que cuspir em alguem o faça na minha face e não nas suas fronteiras mentais.Até posso gostar do gosto da sua saliva !
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
Curita Purpurinou
Curita está mais alegre nessa última década; não há bairro nessa cidade onde não encontre a feerica felicidade em frenesi constante.Não sei se houve uma importação de outros pago-os. (!)
mais conservadores.Quem sabe armários ficaram, assim, meio demodê e sairam famintas feras que cansaram de se enrustir ?Será uma faceta cu-ritibana outrora tão puritana mostrando-se seu lado mais putinha , melhor mundana ,ou serão pau-listass?
Não sou louco (a ) de assinar isso.
Wilson Roberto Nogueira
mais conservadores.Quem sabe armários ficaram, assim, meio demodê e sairam famintas feras que cansaram de se enrustir ?Será uma faceta cu-ritibana outrora tão puritana mostrando-se seu lado mais putinha , melhor mundana ,ou serão pau-listass?
Não sou louco (a ) de assinar isso.
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, agosto 19, 2009
Quem bebe de mim sou Eu.
bato de frente e no meu reverso,
vejo duas miragens de voce;
sózinho asso meu porre
torcendo sombras,
vivendo a dançar no fio da lâmina
de um sorriso diferente em cada
canto da boca que cala no grito da madrugada.
O malandro agulha sempre se perde se gaucheando
nas lápides de seus pés.
Pó dourado ,mas sobretudo pó .
Já vai tarde poetorto, não há lugar para você na cidade
A cidade pulsa vidro e aço e as personas de plástico
cobram caro o riso e o pranto da idéia.
Vendem vendas
valores em cada teatro de dores.
mercadejamos mercenários momentos de prazer
dores, só dos outros nossos ouros secretos?
Sabem as sombras que nas igrejas torcemos.
Wilson Roberto Nogueira
bato de frente e no meu reverso,
vejo duas miragens de voce;
sózinho asso meu porre
torcendo sombras,
vivendo a dançar no fio da lâmina
de um sorriso diferente em cada
canto da boca que cala no grito da madrugada.
O malandro agulha sempre se perde se gaucheando
nas lápides de seus pés.
Pó dourado ,mas sobretudo pó .
Já vai tarde poetorto, não há lugar para você na cidade
A cidade pulsa vidro e aço e as personas de plástico
cobram caro o riso e o pranto da idéia.
Vendem vendas
valores em cada teatro de dores.
mercadejamos mercenários momentos de prazer
dores, só dos outros nossos ouros secretos?
Sabem as sombras que nas igrejas torcemos.
Wilson Roberto Nogueira
Torcendo Sombras
Atravesso a rua
atravesso
atraz do vezo da trave
no olho
vejo jorrar água negra
da boca de lobo
hálito da mundana pólis
e seus filhos bastardos
tropegando donativo do cão
no lixo frente aos dentes de ouro
da afluência flotante e suas flatulências
made in Miami ou não me ame.
Molhando a sedenta mão da amoralidade
domando modos dissimulados na água pura dos alpes .
Wilson Roberto Nogueira
atravesso
atraz do vezo da trave
no olho
vejo jorrar água negra
da boca de lobo
hálito da mundana pólis
e seus filhos bastardos
tropegando donativo do cão
no lixo frente aos dentes de ouro
da afluência flotante e suas flatulências
made in Miami ou não me ame.
Molhando a sedenta mão da amoralidade
domando modos dissimulados na água pura dos alpes .
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, agosto 13, 2009
A Sombra da porta
-Tem alguém aí ?
Disse a sombra para a porta.Que por ser porta, não respondeu.
Quanto a sombra ,que por ser louca, de si não sabe ser mera sombra.
Wilson Roberto Nogueira.
Disse a sombra para a porta.Que por ser porta, não respondeu.
Quanto a sombra ,que por ser louca, de si não sabe ser mera sombra.
Wilson Roberto Nogueira.
segunda-feira, agosto 10, 2009
O céu cerrou as pálpebras,
chorando gafanhotos de metal.
No abraço de abandono
a lua afogara-se
no sonho lacustre
perdendo a face.
Enquanto cerravam fileiras florestas de fumaça
sobre a óssea plantação.
Amanheceu ruborizada a manhã.
Nos movimentos leitosos das nuvens
a tarde dormiu sem nenhuma esperança
ao olhar o alvo olho da escuridão.
Wilson Roberto Nogueira
chorando gafanhotos de metal.
No abraço de abandono
a lua afogara-se
no sonho lacustre
perdendo a face.
Enquanto cerravam fileiras florestas de fumaça
sobre a óssea plantação.
Amanheceu ruborizada a manhã.
Nos movimentos leitosos das nuvens
a tarde dormiu sem nenhuma esperança
ao olhar o alvo olho da escuridão.
Wilson Roberto Nogueira
O pênis pulsava dentro dela e, ela; se sentindo vazia chorava.
sua alma tornava-se liquida e rubra;tornara-se carne e seu cheiro,
de pranto e derrota trazia uma luz negra que vertia sal e queimava seus sonhos.
Enquanto ele estufava-se e projetava-se como um ariete humano.ele de fato imaginava
que ela estivesse gozando.Mas era a Vida que dos dois gozava.
No véu da água vestiu nova burca e foi ao Bazar.
Wilson Roberto Nogueira
sua alma tornava-se liquida e rubra;tornara-se carne e seu cheiro,
de pranto e derrota trazia uma luz negra que vertia sal e queimava seus sonhos.
Enquanto ele estufava-se e projetava-se como um ariete humano.ele de fato imaginava
que ela estivesse gozando.Mas era a Vida que dos dois gozava.
No véu da água vestiu nova burca e foi ao Bazar.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, agosto 08, 2009
Caiu golpeado com um seco e sonoro soco. A verdade .
Não era verde a verve ;transluzia lucidez
oculta na imagem outra no seu verso
revertendo imagem de uma miragem
de vera morada da verdade.
Era o clã, a classe ou as conveniencias.
A verdade nocauteante tropeçou em si ao se revelar,
Virou ar que de tão pura poucos a respiram.
Wilson Roberto Nogueira
Não era verde a verve ;transluzia lucidez
oculta na imagem outra no seu verso
revertendo imagem de uma miragem
de vera morada da verdade.
Era o clã, a classe ou as conveniencias.
A verdade nocauteante tropeçou em si ao se revelar,
Virou ar que de tão pura poucos a respiram.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, agosto 07, 2009
quinta-feira, agosto 06, 2009
quinta-feira, julho 30, 2009
terça-feira, julho 28, 2009
Novos Binários
Ontem .Uma rua anônima e mansa, saboreando feliz a paz.Hoje o frênesi metálico das luzes frias
gelaram vidas .Silenciaram sonhos , mas encheram bolsos de consciências vazias.Programa que anima as novas almas.CRASH .....-Alguém morreu !!1
Wilson Roberto Nogueira
gelaram vidas .Silenciaram sonhos , mas encheram bolsos de consciências vazias.Programa que anima as novas almas.CRASH .....-Alguém morreu !!1
Wilson Roberto Nogueira
domingo, julho 26, 2009
quinta-feira, julho 16, 2009
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