sábado, outubro 03, 2009

Rasparam o útero da idéia e com ele
o feto não nascido da conciência;
no lugar , o vazio da desrazão
semeou de esterilidade a vontade,
bêbada apagou na morte revisitada,
o cristal negro dos dias.
assim caminhava...
por sobre os cadáveres sem rosto
até o sol surgir
numa manchete:

Morreu a Odete !

Wilson Roberto Nogueira

Um comentário:

RAUL POUGH disse...

Well, se morreu a Odete, então a Inês é morta! Nada a fazer.