quinta-feira, julho 30, 2009

terça-feira, julho 28, 2009

Um em sí, sofre.
Frenesi.
É livre?

Voa na desrazão.
Momentos depois,alucinação;
tormentos.


Em si não se basta.Vaga
Vago agoniza.Vira cinza
voa livre no cinzeiro.

Agora É.

sem poder se saber

sem pôder

vale pouco no pôquer

um blefe

que enfim,em fim...vence.

Se quer derrotado se sabe.

Wilson Roberto Nogueira

Novos Binários

Ontem .Uma rua anônima e mansa, saboreando feliz a paz.Hoje o frênesi metálico das luzes frias
gelaram vidas .Silenciaram sonhos , mas encheram bolsos de consciências vazias.Programa que anima as novas almas.CRASH .....-Alguém morreu !!1
Wilson Roberto Nogueira

domingo, julho 26, 2009

Cirque du Soleil


entre os teus lábios
beijo a tua raíz rubra
e nas ondas que te devoram
mergulho em suas profundezas.

Wilson Roberto Nogueira

Um tatu dribla a trave de pernas
e no buraco faz um gol
Salvo da nadar ensopado.

Wilson Roberto Nogueira

a chuva silencia
na poça bebe o pardal
mais um dia.

Wilson Roberto Nogueira

Olhos estendem as mãos do desejo
que as pálpebras escondem.
páginas amareladas
gôtas secas de sangue.
suor do passado.

Wilson Roberto Nogueira

Uma manhã de chuva
molhadas cinzas.
memórias presas não voam.

Wilson Roberto Nogueira

quinta-feira, julho 16, 2009


Ele tentava encontrar dentro de sí uma idéia.
Escavava em areia movediça.
Letras estéreis se afogavam.
Caçava no vazio um galho
para escapar da angústia que o tragava.
Navegava cego ...
Levantou e foi respirar dentro de uma garrafa
sorveu uma tempestade e tropeçou no gato.
Continuou esperando...e esperava...
Quando estava prestes a entrar num bordéu parisiense
da Belle Epoque,uma cortesã abriu a porta
e os olhos da consciência se fecharam em definitivo.
Acordou num barraco sórdido deitado num colchão esverdeado de vida.
Continuava árido e com um gosto de cadáver na boca;ao seu lado uma mulher com um sorriso feito à navalha e celeste de tão branca...ela estava morta.

Wilson Roberto Nogueira

segunda-feira, julho 13, 2009


MJ

Aqui queimada infância
no palco a força da dança
a vóz da máscara o impulso
sonhos na magia do gênio
aprendizado no sótão
fantasmas em procissão
atráz das luzes
sob as fundações
outros gritos roubaram o sorriso
nos mares do sucesso o preço
as correntes e os velames
as selvas devastadas
a descolorida alegria sob a máscara
teatro da vida.
Capitão de sua própria nau
açoita o vento da fama
espoucam trovões
surgem harpias e dragões
Dança e canta sob as tempestades
sorriso de faca na face fantasma.
Vive na cei fada infância
a recriação da criança em sí
alimenta-se da alegria delas
na Terra do Nunca
quando sai desta ilha de fantasia
É o deus pop autocriado.

Wilson Roberto Nogueira

domingo, julho 12, 2009


sexta-feira, julho 10, 2009

Bibliotecamente a dor senti por ti ausente leitor

fantasmas marcam presença no vácuo da Sala solta
Fantasmas miasmas que miam nóias marcam presença no vácuo da Sala solta da Biblioteca .Dançam ;sóis e sombras nas letras da Big Band ,Gers....in. Enquanto o pranto se alegra atrás da poeira sorrateira dos quadros, sonhos de senhas ocultas ,tartamudas nuas sanhas assanham tédios .Guardas em greve.Entrevados papéis sem leitores-sem pernas e sem asas ,livros jogados na estante cinza das desidéias.O fantasma espetado espera...

Wilson Roberto Nogueira

quinta-feira, julho 09, 2009

Ponte


Anda com passo de espera
horas vagan
férias ferem de ócio
Sol amanhece com caimbra.
Pássaros gotejam .
Chamas Jamais melindran
Dramas acendem luzes
olhos feridos suam almas
morreu o tédio facada de ódio
dorme o dia enquanto ela acorda
A corda !
Nua vaga vai dançar a brisa
acaricia o gato ligado na tomada
eriça sacanas sambas
no suor da madrugada.

Wilson Roberto Nogueira

quarta-feira, julho 08, 2009

Sonhos

Aqui passaram passarinhos
pousaram carinhos
fizeram ninhos
sózinhos
Sonharam sementes
de flores ausentes
recentes
penaram ao passo
dementes
sonharam serem passarinhos
sem asas para voar
voaram.
velhas cascas comendo sonhos
risonhas sementes que não brotarão
uma gota de suor da nuvem
vapor que sonha sozinha chuvarada.
Deserto tem sede de anoitecer
A vida corre no redemoinho da miragem
e o passarinho esquece que é um urubu.

Wilson Roberto Nogueira

domingo, julho 05, 2009

sábado, julho 04, 2009

Russalki- Dormir

A morte vive em mim ,
abre o olho quando fecho o meu.
Ela respira no meu hálito
até não restar nada
e comigo ela morre
dormindo a meu lado.

Wilson Roberto Nogueira

Caminhadas

Andar num pântano, sentir o lôdo
e algo a rasgar-lhe Sem poder ver
o quê e , depois, ver a sí num reflexo
indesejado.

Wilson Roberto Nogueira