Um trecho mais , mais um quarteirão.Amanhece a manhã
mais uma manhã e mais um trecho a caminhar
o caminho começa no caminhar
único som que ouço é o som das entranhas parindo a fome
de mais um dia a caminhar
vida dobrando a esquina sem o sol para acompanhar
só mais uma manhã
não a tenho me foi arrancada a faca estou a sangrar
e que doce é a dor a sangrar ainda estou vivo a pensar
adormece a manhã
dormir, sonhar
muito ainda a cam....ar ar
ar....................
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, dezembro 31, 2012
Sim e a tristeza não é bala toffle que gruda no dente da alma
As vezes a alma dá uma dentada de solidão , tira até um pouquinho de sangue , mas passa .cicatriza embora a dor fique, teimosa que é . O ano será sim melhor te verá mais forte , resiliente e os dias te serão leves e até te acarinharão. a gatinha morreu . tem reparação sim. E as gatas quando são lindas elas são.Saiba que ela não te assombrará com uma de suas sete vidas e sim estará perto de ti . Deixe um pires de leite na janela.que ela virá mesmo na pele de outra gata . lágrimas são o suor da alma , chore ,te fará bem mas ela , sua gata ficará melhor se lembrar dela nos momentos que as duas compartilharam e não da última foto dolorosa em sua retina.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, dezembro 27, 2012
sábado, dezembro 15, 2012
Sofressor Valmir
Não falou nada , mas não quer dizer que não se preocupou.Não conseguiu é ter tempo em ser Ser Humano. Quando o trabalho exige ser
Burocrata.Servidão à alienação ao trabalho para muitos (e para ele ) é fabricar
o embrutecimento da alma e do convívio.(bom que alguns(as) como Valmir conseguem
continuar com a alma viva, outros tornam-se sarcásticos, cínicos e pouco se
lixando pra outras pessoas.(que o futuro não espelhe isso. )Continue sendo
tu professor proletário o "herói da resistência" .Música de qual banda ?
Wilson Roberto Nogueira
sábado, dezembro 08, 2012
Telemarketinightingales
hemorróidas
em cerebrais veias de silício agradecem educadas ".pois não senhor, pois
não senhora..."
àquelas
vozes que lhes cospem desejos que não poderão sentir .Não tomarão jamais no cú
pois não tem.
Suas
bundas são de aço, mas sangram . São escravas (os) modernas(os)
idiotizadas(os ) pela alienação de não sair jamais do telemercado que acorrenta
a uma rotina que rouba sua mais valia de humanidade , de dignidade.Nessa merda
ácida high-tech são húmus moribundos e não robôs.
Wilson
Roberto Nogueira
sexta-feira, dezembro 07, 2012
quinta-feira, dezembro 06, 2012
O beijo das nuvens na pele tenra da terra.
Um olho negro que se abre para olhar o céu
vê peixes que brotam das nuvens em flor
pétalas em flocos se escondem na poeira
das fábricas .Cicatrizes das urbes flamejantes
apagam os rastros da saliva ácida de Deus
as sedentas bocas de lobo que evisceradas
devolvem ossos , tripas e pesadelos da cidade que sangra
rompe o silêncio na arquitetura infâme do pesadêlo.
Mais um dia de pés rasgados trilhando trilhos de trens fantasmas
E a pálpebra se fechasem olhos para ver.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, dezembro 03, 2012
um sopro umedeceu o olho da vida
estava cego e seco
água para a esperança sedenta
tão pouca e tão preciosa
sopro entre uma escuridão e outra
abriu
e não enxergou nenhuma árvore em sua vida
e abençoou a escuridão
num único urro roubou o resto de luz que fugia.
na véspera da vida a morte.
Wilson Roberto Nogueira
estava cego e seco
água para a esperança sedenta
tão pouca e tão preciosa
sopro entre uma escuridão e outra
abriu
e não enxergou nenhuma árvore em sua vida
e abençoou a escuridão
num único urro roubou o resto de luz que fugia.
na véspera da vida a morte.
Wilson Roberto Nogueira
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