sábado, maio 26, 2012
domingo, maio 20, 2012
Jangadiando
O céu parindo trovões e o mar a construir dos abismos as
mais altas montanhas de fúria.
A jangada joga capoeira com a morte sem esperar um amanhã.
Braços feitos do aço da vontade.Amarram a alma àquela casca
presa a vida por um fio de seda que em aço se transforma o ideal.
As correntes da vontade a persistência laceram as veias da
alma.Os abutres da fúria devoram a visão dos ossos da espinha que se estiolam.A
casca cobre-se de sal e sangue.
E assim acaba o cadáver de mais um dia de heroísmo de um
grão de areia frente ao vento, ao mar e a vida.
Como seria doce morrer no mar, por enquanto vejo o doce do
sorriso no corpo da mulher a esperar o
sustento de sua vida.
Acordo com uma vara derrubada numa lagoa suja e uma
esquadrilha de murissócas a furarem meu rosto com agulhadas ardentes, saio em
debandada carreira.
Wilson Roberto Nogueira
A tua chama me chama para o amor com a dor de invadir-te o
teu palácio.
Oculta na relva do
teu mar de tentáculos elétricos de
tremores a musicar melodias de dores em cada fio de tua harpa.Ágora no teu regaço .fria face serena
depois da tempestade.De todo tempero de desespero te espero.Provar no rosto a
tua seda mais pura de pecados.Provar mais das tuas especiarias.Caminhando na
chama liquida nuvem varia fumaça.
Percorro tua chama
entre os precipícios e explosões de silêncios e gozos.E te encontro outra
Nas muitas mulheres que sonhei desbravar .
Wilson Roberto Nogueira
Por que o policial
está com a outra mão segurando o coldre,estará antecipando alguma ação violenta
do elementosinho, ou a felicidade da criança é criação do medo que a criança
tem do que existe dentro do coldre e nos abismos da alma do policial.Seria um
riso de felicidade ou de medo ?Até essa foto inocente (!?) pode ser
"trabalhada" jornalisticamente.O jornalismo tem a ver com fatos ou
versões ?
Gostei da foto e
concordo que a mercadoria "notícia" não vende ,se passa a imagem de
paz, harmonia e normalidade.Isso é insosso demais pro paladar venal da imprensa
e seus abutres de plantão.
sábado, maio 05, 2012
A televisão decidiu prestar uma homenagem ao silêncio.
Ouçamos seu pungente discurso na tela negra dos sonhos.
A greve da imagem é um tributo à dor de pensar.
Estiva no porto arido a espera de novos desembarques.
No horizonte da imagem a promessa irrealizada do arco-íris,
não haverá nenhum pote de ouro submerso. É só imagem
vertigem do delírio que entretem ao som das cores que velam
na miragem a morte iminente de um célebro sedento a beira
da morte.
Wilson Roberto Nogueira
Ouçamos seu pungente discurso na tela negra dos sonhos.
A greve da imagem é um tributo à dor de pensar.
Estiva no porto arido a espera de novos desembarques.
No horizonte da imagem a promessa irrealizada do arco-íris,
não haverá nenhum pote de ouro submerso. É só imagem
vertigem do delírio que entretem ao som das cores que velam
na miragem a morte iminente de um célebro sedento a beira
da morte.
Wilson Roberto Nogueira
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