Uma nuvem de areia
precária luz velada de sonho
na efemera dança da esperança
cortina de seda que se rasga num beijo
doirada vaga a evolar-se na razão.
Sentir a vida em grãos perdendo-se no horizonte
desfazendo mosaicos e mandalas sem sentido
estórias que se comsomem na voracidade do vento
Vida breve sulcada de amargor na fronte
rios secos , cicatriz do teu continente
agora semente que vê a nogueira brotar
o pó da casca voa levando seu sonho.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, dezembro 19, 2011
quinta-feira, novembro 24, 2011
terça-feira, novembro 22, 2011
domingo, outubro 30, 2011
sábado, outubro 22, 2011
A Israel dos assassinos de Rabin e dos violadores de templos.
Multiplural etnica e cultural anarquia
Babel de vozes que só se espelham
no verde oliva dos uniformes.
Laica e secular a olhar por sobre o
Muro das Lamentações aos religiosos
de ossos de aço e ocos corações.
Aqueles que modelam no barro os Golens
que perambulam nos sábados a assassinar os sonhos
vestidos de verde oliva e do vinho da vida de estranhos
estrangeiros. Religiosos envenenando a verdade nas suas
orações de ódio e rancor.
Cacofonia de angústias , mêdos e ódios aos gritos saltando dos olhos
para as mãos .
Israel minúscula nau dos insensatos a agarrarem no humor
a bóia da lúcides com as pernas em sangue a atiçar os tubarões.
Oh Isra'El da estrela de Davi estilhaçada, não pise em seus cacos.
Rostos da diáspora de tantos sabores e olores, dores
e alegrias desesperadas à procurar tateando na diversidade,
no estranhamento a alteridade imperscrutável da unidade espinhosa.
A qual cobra o sangue e o sal de Israel.O sangue denso e doce de seus filhos.
Oh Israel, voce se encontrará novamente?Caminhos estreitos no Oásis.
O humanismo judaico estará em extinção em Israel ?
O Guardião de D'us( Isra'El) ouvirá a D'eus antes de ouvir a espada ?
Shalom.
Wilson Roberto Nogueira
Babel de vozes que só se espelham
no verde oliva dos uniformes.
Laica e secular a olhar por sobre o
Muro das Lamentações aos religiosos
de ossos de aço e ocos corações.
Aqueles que modelam no barro os Golens
que perambulam nos sábados a assassinar os sonhos
vestidos de verde oliva e do vinho da vida de estranhos
estrangeiros. Religiosos envenenando a verdade nas suas
orações de ódio e rancor.
Cacofonia de angústias , mêdos e ódios aos gritos saltando dos olhos
para as mãos .
Israel minúscula nau dos insensatos a agarrarem no humor
a bóia da lúcides com as pernas em sangue a atiçar os tubarões.
Oh Isra'El da estrela de Davi estilhaçada, não pise em seus cacos.
Rostos da diáspora de tantos sabores e olores, dores
e alegrias desesperadas à procurar tateando na diversidade,
no estranhamento a alteridade imperscrutável da unidade espinhosa.
A qual cobra o sangue e o sal de Israel.O sangue denso e doce de seus filhos.
Oh Israel, voce se encontrará novamente?Caminhos estreitos no Oásis.
O humanismo judaico estará em extinção em Israel ?
O Guardião de D'us( Isra'El) ouvirá a D'eus antes de ouvir a espada ?
Shalom.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, outubro 18, 2011
(Para Cláudia )
Procuro não turvar o humor
com as pedras que invadem meus sapatos
quando caminho pela calçada da vida.
Made in brega,
letra de um samba bebedo de amanheceres nublados.
O mar pra eu cantar é só um seu olhar.
Bom. Assisti a "Capitães da Areia" da neta do Amado e li o livro.
Então Cláudia,me perdoe em ser menino de areia diante desse seu sorriso
Minha jangada já se aninha na madrugada
e o mar , bebo num poema.
Wilson Roberto Nogueira
Procuro não turvar o humor
com as pedras que invadem meus sapatos
quando caminho pela calçada da vida.
Made in brega,
letra de um samba bebedo de amanheceres nublados.
O mar pra eu cantar é só um seu olhar.
Bom. Assisti a "Capitães da Areia" da neta do Amado e li o livro.
Então Cláudia,me perdoe em ser menino de areia diante desse seu sorriso
Minha jangada já se aninha na madrugada
e o mar , bebo num poema.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, outubro 15, 2011
Não era para tanto "ma garçonne"(o cabelo curto acentuou a cor dos teus olhos).O Pavel low profile como sempre não esquentou,não queimou o radião,quedo-se tranquilo.O embroglio foi de outra ordem,não era propriamente quanto ao grupo,a discussão que se arrastou foi oportuna contudo,mas o curto-circuíto teve suas faíscas exageradas.No que se refere ao texto de seu existir ,é uma questão de estilo apenas,não devemos levar tanto a ferro e fogo. Acredito na proposta de Deus e suas oficinas intercambiaveis,mas esta é uma outra história,
A tua obra lerei com mais vagar e te darei o retorno durante a semana.
Assinado : O Foiceiro.
Wilson Roberto Nogueira
A tua obra lerei com mais vagar e te darei o retorno durante a semana.
Assinado : O Foiceiro.
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, outubro 12, 2011
A companhia custara apenas o preço de um cafezinho.Passavam horas que se diluíam no silêncio dos olhares.Um procurava encontrar no olhar do outro o próprio olhar.E juntos dançavam.
Hora de pagar a conta.As luzes se acenderam e só viram o mármore e as moedas caindo no chão.A dança acabou.Mais uma vez ela pagou a conta. E nunca mais voltou.
Agora ele gira moedas na mesa da cafeteria e só tem a sombra da lembrança a orar por ele.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, outubro 10, 2011
domingo, outubro 09, 2011
Dignidade
"É aquilo que as prostitutas sempre tiveram e os políticos jamais terão.
Obs: Que me desculpem as prostitutas pela comparação".
Mário Auvim.
A dignidade não está a venda , não se presta a barganhas por isso alguns homens públicos não vêem nela "mercadoria" de valor.
Vestem um arremedo de dignidade,uma máscara de cera quando o poder escorre de suas mãos .choram copiosamente lembrando de seu suposto passado humilde; invocam o santo nome de suas mãezinhas em vão...
Xô CPIs sabor portuguesa ou siciliana (Humm)serve a Marinara- "só se ela vir ao gabinete depois do expediente"(será paga com verba pública -dos Joães e Marias eleitores que se comoveram com o beijo na testa do bebezinho , como o olho no olho ao dar o aperto de mão, as promessas...
Eles não são fdp pois as putas são mais dignas do que muitos homens públicos.
E nossos parlamentos se afogam nas vísceras desses ratos espero que os políticos comprometidos com seus eleitores não se afoguem nessa m.... não se corrompam.
Wilson Roberto Nogueira
"É aquilo que as prostitutas sempre tiveram e os políticos jamais terão.
Obs: Que me desculpem as prostitutas pela comparação".
Mário Auvim.
A dignidade não está a venda , não se presta a barganhas por isso alguns homens públicos não vêem nela "mercadoria" de valor.
Vestem um arremedo de dignidade,uma máscara de cera quando o poder escorre de suas mãos .choram copiosamente lembrando de seu suposto passado humilde; invocam o santo nome de suas mãezinhas em vão...
Xô CPIs sabor portuguesa ou siciliana (Humm)serve a Marinara- "só se ela vir ao gabinete depois do expediente"(será paga com verba pública -dos Joães e Marias eleitores que se comoveram com o beijo na testa do bebezinho , como o olho no olho ao dar o aperto de mão, as promessas...
Eles não são fdp pois as putas são mais dignas do que muitos homens públicos.
E nossos parlamentos se afogam nas vísceras desses ratos espero que os políticos comprometidos com seus eleitores não se afoguem nessa m.... não se corrompam.
Wilson Roberto Nogueira
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mario auvim/ wilson nogueira
segunda-feira, outubro 03, 2011
sábado, outubro 01, 2011
Das pedras as teias dos teares.
Mineiros de Potosí vivem como escravos nas montanhas esburacadas. Como cupins a estrair a prata esquiva, ambos cativos das entranhas da terra .Quanto mais o metal vai ficando escasso ,mais os mineiros penetram em seu abissal útero negro de mortalha silenciosa.Pulmões invadidos pela devoradora noite da caverna que decepa de suas vidas o ar de suas almas que fogem em gotas de suas covas oculares e o brilho de seus sorridentes amanhãs.
Nem o alcool a 90 graus ou o bovino mascar da coca ludibria a fome e a sombra do desespero a dançar com a morte enquanto espíritos de panos e cornos pindurados fossilizam auto-enganos ancestrais. Trabalham os escravos de Potosí sem tempo para Serem ; vasculham nos buracos as pedras já não tão preciosas quanto a coragem desses filhos de Pachamama.
Nas entranhas desse imenso jazigo , acorrentados a correntes presentes e invisiveis como a morte que piedosa os vem visitar na forma de gás para libertá-los.Mineiros de horizontes estreitos como os caminhos de formigas das minas.Condenados a sua liberdade com sabor de morte.
Uma vez já sonharam em não estarem enterrados em sua servil condição, imaginaram-se até doutores, depois mecânicos e .A areia doce desse sonho qual pêra madura virou pedregulho rasgando seus corações,sepultando na noite seus pulmões.
Sonhos ainda vagam zumbis sem encontrar olhos por onde entrar nem bocas que os possam dar-lhes vóz.
Sonhos esturricados e sem vóz nos poucos leitos dos hospitais com as mãos lácrimosas de orações de esposas indigenas e a sombra das avós de suas avós que também vestiram seus maridos com seu derradeiro gesto de amor.
Apesar de Chê ter virado santo da utopia e terem os mineiros e seus sindicatos espoucado algumas dinamites. Naquela mina a mita e o peso da história ainda não tirou o mineiro índigena da escravidão, eles estão presos no limbo fatalista e causticante da imutabilidade .
As víuvas de homens que teimam em adiar a partida que seus pulmões silicosados exigem são embalados por preces mestiças católicas e pagãs para que possam ter com seus avós de seus avós talvez em alguma mina sob os conquistadores espanhóis sob o som de flautas andinas.
Um ônibus ford 'jardineira' abarrotado e empoeirado será nossa condução.A criança desnutrida corre na direção do forasteiro e diz "me leva pro Brasil"."Bom ,um coreano em Sampa está precisando de braços pros teares".
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, setembro 30, 2011
terça-feira, agosto 30, 2011
Acordo quando anoiteço
só para ver o sol morrer.
mais uma vez.
Corto as cordas que me prendem
a canção do viver.
Levo comigo as cinzas dos meus dias.
"O sexo foi maravilhoso primo,mas não pense querido que vou sair com você para ser vista com um mero professorzinho".Ele introduz a língua nas vísceras dela,sentindo seu doce ácido. levanta-se , uma vez vestido à porta,sorri.Pega do bolso uma moeda e joga na cama onde ela estava ainda nua e belissima.Sai sem bater.Ela é que queria espancá-lo .Matá-lo.Arremessou tudo o que podia mas ele não estava mais lá.Horas sob a água a queimavam.
Wilson Roberto Nogueira
só para ver o sol morrer.
mais uma vez.
Corto as cordas que me prendem
a canção do viver.
Levo comigo as cinzas dos meus dias.
"O sexo foi maravilhoso primo,mas não pense querido que vou sair com você para ser vista com um mero professorzinho".Ele introduz a língua nas vísceras dela,sentindo seu doce ácido. levanta-se , uma vez vestido à porta,sorri.Pega do bolso uma moeda e joga na cama onde ela estava ainda nua e belissima.Sai sem bater.Ela é que queria espancá-lo .Matá-lo.Arremessou tudo o que podia mas ele não estava mais lá.Horas sob a água a queimavam.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, agosto 23, 2011
sexta-feira, agosto 12, 2011
segunda-feira, agosto 08, 2011
Vodka e Voda, dois amores
Vodka cria um outro que sou eu
tira a tampa de quem penso ser
restando o fogo invisível de quem não sei
Uma garrafa fazendo as vezes de vela
enquanto tomo água como quem bebe hidromel
meu caso com a água é antigo sou dela
mais da metade do meu ser
porque queimar-me numa paixão
por uma vadia que me tropeça diante da vida?
A vódka tira-me mais do que me dá.
Só entendo sua companhia para lembrar meus entes mortos.
Um brinde a vida !
Wilson Roberto Nogueira.
P.S (voda em russo é água )
tira a tampa de quem penso ser
restando o fogo invisível de quem não sei
Uma garrafa fazendo as vezes de vela
enquanto tomo água como quem bebe hidromel
meu caso com a água é antigo sou dela
mais da metade do meu ser
porque queimar-me numa paixão
por uma vadia que me tropeça diante da vida?
A vódka tira-me mais do que me dá.
Só entendo sua companhia para lembrar meus entes mortos.
Um brinde a vida !
Wilson Roberto Nogueira.
P.S (voda em russo é água )
domingo, agosto 07, 2011
A minha noite se aproxima e a morte começa a querer algo mais sério comigo do que apenas um flerte. Não me sinto poeta ,nem torto ou direito sou apenas andarilho das palavras, tropego bebendo quem sou para algum bueiro ,seja gaveta dos meus escritos ou no eter da infovia. Eu mais minhas contingencias, ideologias e todas as roupas mais , embora prefira andar como vim ao mundo, procuro encontrar a nudes da alma essa afogou-se sob o calor de tantas roupas que encrustadas tornaram-se couraçãs do burgues metido a comunista de cujo espelho embassado me vejo.
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
sábado, agosto 06, 2011
Na Serra os padres alimentam lobos em pratos de porcelana. No átrio da casa de Deus o lobo come da carne .Bate o sino, é o lobo da pele castanha- amarelada com os ouvidos em pé e cauda branca felpuda que despede-se perdendo-se na floresta do sonho.O Guará também é cordeiro de Deus !
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
Arqueja no espelho da memória um animal ferido que lambe asperamente suas cicatrizes,
a dor lateja na lembrança e derrama quente seu rubro amor que encontra morada,
mordida de vida amante do horizonte que cobre-se de Noite nesse espelho- nuvem,
que é a memória a qual insiste em trovoar velhas discussões acerca do vivido e do sonhado.
Acordar no disfarce da manhã a surgir outra embora sendo a mesma. Rotina que rói a morada
da memória e esquece de apagar as dores ,sinais de novas tempestades, mesmo quando o sol esqueceu de dormir.
terça-feira, agosto 02, 2011
A prostituta está mais vestida quando nua.
cada peça é um disfarce de uma estória
cor carmim de sangue e gritos
sonhos são armas que se escondem
em cada cicatriz.
As cores procuram a luz no teatro
só encontram moedas frias em camas sujas
Ela não está ali
está pulando amarelinha em algum labirinto
bem longe do pai e dos homens.
Wilson Roberto Nogueira.
cada peça é um disfarce de uma estória
cor carmim de sangue e gritos
sonhos são armas que se escondem
em cada cicatriz.
As cores procuram a luz no teatro
só encontram moedas frias em camas sujas
Ela não está ali
está pulando amarelinha em algum labirinto
bem longe do pai e dos homens.
Wilson Roberto Nogueira.
As lágrimas esperam o riso escondido fugir.
O homonimo visitou outro enterro,seu caixão era como o botão que faltara
em sua vida. Fechou o paletó assim mesmo. Só.Quis visitar ,mesmo estando morto;
no engano do motorista ,a despedida da viúva alegre.E que uva !Pronto acabou , chegou o morto
que aguardavam aquela familia de latifundiários e aquele primo esquisito, atléticano e comunista!
Chove velhas canções na ventania daquela cortina espessa de água e prantos de cera derretida.
Dorme a manhã e eu aqui dentro dessa caixa de sapato.Que usurários!
Viuvinha doce vem beijar a cerâmica da minha casca enquanto eu belisco aquele traseiro!
Acho que vou ficar por aqui mesmo, inté !
Wilson Roberto Nogueira
O homonimo visitou outro enterro,seu caixão era como o botão que faltara
em sua vida. Fechou o paletó assim mesmo. Só.Quis visitar ,mesmo estando morto;
no engano do motorista ,a despedida da viúva alegre.E que uva !Pronto acabou , chegou o morto
que aguardavam aquela familia de latifundiários e aquele primo esquisito, atléticano e comunista!
Chove velhas canções na ventania daquela cortina espessa de água e prantos de cera derretida.
Dorme a manhã e eu aqui dentro dessa caixa de sapato.Que usurários!
Viuvinha doce vem beijar a cerâmica da minha casca enquanto eu belisco aquele traseiro!
Acho que vou ficar por aqui mesmo, inté !
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, agosto 01, 2011
Flâneur de uma cidade sem úbere agonizando de agruras para ontem.
Matem minha vontade de morrer nesta cidade de pó e carniça.
Em toda praça sorri banguela a desdita miséria
untada de lodo e urina de ratos sob as bençãos da geada mortalhando gelada dança .
sorve meta merda na alma dissolvida nas vísceras do pesadelo empedrado no fogo .
gosma de vida que se arrasta de precipício em precipício de vertigens no inferno
saboreando a morte tateando desespero lambendo a laje da vida que foge.
Passo impassível sem moedas a dar nem cumprimento a paisagem horrenda da urbe.
cobertores sobre peles podres sob ossos quebradiços , baratas .
No submundo da humana voracidade mais um careca icinera de ódio mais um subumano desengano.
Cruzes são caras de mais , covas rasas secas de Deus plantam mais um horizonte que não brotou.
"A manhã tem mais". "Prefiro a televisão ,o locutor é um artista " "Escorre sangue em cada letra que vomita de sua fala vulturina " "Um acidente de carro... " Amanhã estarei ocupado fala o Diabo, assistirei a matinê ao lado de Nero massacre de cristãos
Wilson Roberto Nogueira
Matem minha vontade de morrer nesta cidade de pó e carniça.
Em toda praça sorri banguela a desdita miséria
untada de lodo e urina de ratos sob as bençãos da geada mortalhando gelada dança .
sorve meta merda na alma dissolvida nas vísceras do pesadelo empedrado no fogo .
gosma de vida que se arrasta de precipício em precipício de vertigens no inferno
saboreando a morte tateando desespero lambendo a laje da vida que foge.
Passo impassível sem moedas a dar nem cumprimento a paisagem horrenda da urbe.
cobertores sobre peles podres sob ossos quebradiços , baratas .
No submundo da humana voracidade mais um careca icinera de ódio mais um subumano desengano.
Cruzes são caras de mais , covas rasas secas de Deus plantam mais um horizonte que não brotou.
"A manhã tem mais". "Prefiro a televisão ,o locutor é um artista " "Escorre sangue em cada letra que vomita de sua fala vulturina " "Um acidente de carro... " Amanhã estarei ocupado fala o Diabo, assistirei a matinê ao lado de Nero massacre de cristãos
Wilson Roberto Nogueira
Faltara o samba flertando dor com esperança
e a lâmina cega do blues cortando a encruzilhada
da alma bebada de olho no precípicio que brada:
“A morte será sua herança” . Cobiça-te desde criança
Quando descia o morro rindo da bala que traçava o céu
Rasgando a noite calando no peito do dia mais uma colheita de desenganos.
Faltara o samba que bateu em retirada quando a luz que dançava nos olhos teus
Quedaram nos seus passos o silencio da tua esperança.
Sonha o céu mais estrelas dos anjos nascidos das bastardas balas perdidas.
Enquanto marejada de ácido corre fantasma a alma do blues
Queimando as cordas dos meus nervos que cantam
O silêncio das crianças que clamam por socorro
na encruzilhada dançam o samba com o blues
numa só alma negra e profunda.
Ecoando escravidão ,dignidade e luta.
E ainda nas vielas da canção sonhando paz , amor e união.
Wilson Roberto Nogueira
e a lâmina cega do blues cortando a encruzilhada
da alma bebada de olho no precípicio que brada:
“A morte será sua herança” . Cobiça-te desde criança
Quando descia o morro rindo da bala que traçava o céu
Rasgando a noite calando no peito do dia mais uma colheita de desenganos.
Faltara o samba que bateu em retirada quando a luz que dançava nos olhos teus
Quedaram nos seus passos o silencio da tua esperança.
Sonha o céu mais estrelas dos anjos nascidos das bastardas balas perdidas.
Enquanto marejada de ácido corre fantasma a alma do blues
Queimando as cordas dos meus nervos que cantam
O silêncio das crianças que clamam por socorro
na encruzilhada dançam o samba com o blues
numa só alma negra e profunda.
Ecoando escravidão ,dignidade e luta.
E ainda nas vielas da canção sonhando paz , amor e união.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, julho 29, 2011
Ali está aquele Zé cabisbaixo, chutando a lata, com a pasta debaixo do braço.A própria imagem do soterrado arrastando as correntes de suas frustrações. Ainda tem faíscas de ideais no fundo de uma conversa torta na hora em que o dia morre para ressuscitar de mascaradas esperanças. O trôpego caminhar do proletário do saber, coisificado em sua ânsia esvaziada de ensinar.Um mero repetidor de clichês e platitudes ; nada além de barro transformado em falácia forrando seu guardapó.
Nas salas desnutridas de significado almas escapistas vagam em suas próprias cavernas enquanto se distraem com os desenhos e os sons de seus próprios ecos sem ter olhos para ver ou ouvidos para escutar o que lhes ameaça o presente perpétuo de seu piso sem consistência, afundam até o pescoço em lodo mas seguem cegos pelas luzes de seus próprios egos.
Enquanto o Zé se dissolve no mar de palavras estéreis, sementes ocas e poeira que se consome em sinais sem sons nem imagens.
O Zé é um clown que ri e chora sob a máscara porque ele ainda não é uma coisa.Talvez.
Wilson Roberto Nogueira
Nas salas desnutridas de significado almas escapistas vagam em suas próprias cavernas enquanto se distraem com os desenhos e os sons de seus próprios ecos sem ter olhos para ver ou ouvidos para escutar o que lhes ameaça o presente perpétuo de seu piso sem consistência, afundam até o pescoço em lodo mas seguem cegos pelas luzes de seus próprios egos.
Enquanto o Zé se dissolve no mar de palavras estéreis, sementes ocas e poeira que se consome em sinais sem sons nem imagens.
O Zé é um clown que ri e chora sob a máscara porque ele ainda não é uma coisa.Talvez.
Wilson Roberto Nogueira
Cada letra pulsa sangüínea chama como as do teu olhar que devora o abismo contemplando o infinito.
Medo é o teu caminhar na rota rasgada de um pesadelo que explode ali na esquina.
sentir a textura de um sofrimento derramado como ácido na pele. Na pele de quem toca um farrapo
comensal de cães ladrando irmãos sem distinção.Animais .Nós mesmos que nos projetamos nos outros
nossas larvas .Nossas lavas subterrâneas de nosso Hades.Mar revolto sob o gelo.
Na insana cidade de banal cópula de violências no parque de horrores e neon.
Tudo se esconde quando se revela atrás dos vidros, o aço.
Wilson Roberto Nogueira
Medo é o teu caminhar na rota rasgada de um pesadelo que explode ali na esquina.
sentir a textura de um sofrimento derramado como ácido na pele. Na pele de quem toca um farrapo
comensal de cães ladrando irmãos sem distinção.Animais .Nós mesmos que nos projetamos nos outros
nossas larvas .Nossas lavas subterrâneas de nosso Hades.Mar revolto sob o gelo.
Na insana cidade de banal cópula de violências no parque de horrores e neon.
Tudo se esconde quando se revela atrás dos vidros, o aço.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, julho 26, 2011
frases
O médico de hoje é a gaze esquecida dentro de ti .
O advogado que leva o celular pro bandido será seu juíz.
O policial está preso no quartel não sai nem que o tiroteio o convide.
Wilson Roberto Nogueira
O advogado que leva o celular pro bandido será seu juíz.
O policial está preso no quartel não sai nem que o tiroteio o convide.
Teu coração viaja no meu.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, julho 24, 2011
Eu leio para apreender a ler as almas
sob a pele da página onde o eco se manifesta
no silêncio da leitura.
As pessoas ocultam a si próprias nas palavras
Ler no silêncio o coração trajado de razão
sonha ser pedra sendo pluma
e descobrirque algumas pessoas
que se pensam livros são páginas em branco
ou de tão pesadas capas
de letras tão desenhadas
que são pesos de mesas de pés curtos.
personnas persianas pro vazio
partes de superficies opostas
sob a máscara descartável dos dias
N-o-v-a p-e-s-s-o-a !
e todos os dias
novas outras pessoas
as aplaudem em
teatros trocando pedras
jogando pedras
sem valor como moedas
ao vento
em frases esfarrapadas
despalavradas
desempregadas...
Wilson Roberto Nogueira
sob a pele da página onde o eco se manifesta
no silêncio da leitura.
As pessoas ocultam a si próprias nas palavras
Ler no silêncio o coração trajado de razão
sonha ser pedra sendo pluma
e descobrirque algumas pessoas
que se pensam livros são páginas em branco
ou de tão pesadas capas
de letras tão desenhadas
que são pesos de mesas de pés curtos.
personnas persianas pro vazio
partes de superficies opostas
sob a máscara descartável dos dias
N-o-v-a p-e-s-s-o-a !
e todos os dias
novas outras pessoas
as aplaudem em
teatros trocando pedras
jogando pedras
sem valor como moedas
ao vento
em frases esfarrapadas
despalavradas
desempregadas...
Wilson Roberto Nogueira
Maloqueiro;
maloca criola.
Crise de sentido
esse sentimento
invadido
na prestes presença
do colorido ausente,
tateando a dor nos olhos
do casebre
insalubre vida de um rio sêco
arrastando os arrasados pés
no barroco barro do ser,
pó preso a sentença do chão;
pé sem vento para livre fugir
ou para diluir a si nas águas do sonho.
Não esquece a sede ;
não sede a sêde
até o esqueCimento chegar.
Pá de cal,
pegada
pá pesada
sobre o ódio.
Carece não desatar o nó
vai que cai uma espada na cabeça
quebrando a cabaça da alma do pensamento.
Prendendo ainda mais o desinfeliz
ainda mais a rede das moléstias
que grudam na alma e sugam a seiva do viver
tornando a existência ôca e parasita
entrevando os ossos dos braços;
cortando com fina lâmina as visceras
enquanto os olhos permanecem cegos
à imagem denunciada no olho da água
A água breve em breve chuva
desapercebida chega
e a sêde tamanha
não é mais do beber é viver.
Mas como encontrar a picada na caatinga
sendo que nunca apreendera nas lidas
a linguagem das cores
tanto das negras e pardas
quanto das verdes e douradas?
a vida tornara um fantasma
refletido pelas meninas
dos olhos órfãos da alma.
Wilson Roberto Nogueira
maloca criola.
Crise de sentido
esse sentimento
invadido
na prestes presença
do colorido ausente,
tateando a dor nos olhos
do casebre
insalubre vida de um rio sêco
arrastando os arrasados pés
no barroco barro do ser,
pó preso a sentença do chão;
pé sem vento para livre fugir
ou para diluir a si nas águas do sonho.
Não esquece a sede ;
não sede a sêde
até o esqueCimento chegar.
Pá de cal,
pegada
pá pesada
sobre o ódio.
Carece não desatar o nó
vai que cai uma espada na cabeça
quebrando a cabaça da alma do pensamento.
Prendendo ainda mais o desinfeliz
ainda mais a rede das moléstias
que grudam na alma e sugam a seiva do viver
tornando a existência ôca e parasita
entrevando os ossos dos braços;
cortando com fina lâmina as visceras
enquanto os olhos permanecem cegos
à imagem denunciada no olho da água
A água breve em breve chuva
desapercebida chega
e a sêde tamanha
não é mais do beber é viver.
Mas como encontrar a picada na caatinga
sendo que nunca apreendera nas lidas
a linguagem das cores
tanto das negras e pardas
quanto das verdes e douradas?
a vida tornara um fantasma
refletido pelas meninas
dos olhos órfãos da alma.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, julho 23, 2011
quarta-feira, julho 20, 2011
Noites sem estrelas.
Os chineses vêem nos momentos de crise a oportunidade para superar desafios . Também é o cavalo encilhado que aventureiros montam para segurar em suas mãos o destino de nações .Apelando para o culto da personalidade , populistas amarram o destino de seus países aos seus caprichos .Em momentos de profunda crise institucional é que emergem líderes das sombras bancados por estruturas gananciosas e segregadoras por trás de escudos moralistas espalham o medo e semeiam o desejo de vingança as siluetas nas sombras de cada rua ou esquina.
Em cada esquina olhos de sangue pesadelos turvam .Onde cada murmúrio , cada cascalhar inconseqüente é uma conspiração.Cristais se quebram no mirar das crianças proibidas de sonhar; os jovens de amar; os livros armas que alimentam fogueiras que dançam até o firmamento que treme pelos dias que virão As pessoas enclausuram-se e só saem de seus abismos existenciais para apontar o vizinho no gozo de sentenciá-lo antes que um estampido respire em sua nuca o seu último ganido silencioso. O frio e a neve vestem os lares enquanto as fogueiras se negam a acender nos corações.Na escuridão preserva-se a luz que pode ser perigosa se iluminar o olhar sem censuras.
Em cada esquina olhos de sangue pesadelos turvam .Onde cada murmúrio , cada cascalhar inconseqüente é uma conspiração.Cristais se quebram no mirar das crianças proibidas de sonhar; os jovens de amar; os livros armas que alimentam fogueiras que dançam até o firmamento que treme pelos dias que virão As pessoas enclausuram-se e só saem de seus abismos existenciais para apontar o vizinho no gozo de sentenciá-lo antes que um estampido respire em sua nuca o seu último ganido silencioso. O frio e a neve vestem os lares enquanto as fogueiras se negam a acender nos corações.Na escuridão preserva-se a luz que pode ser perigosa se iluminar o olhar sem censuras.
Wilson Roberto Nogueira.
Busca do destino
Quando olhamos para o horizonte emprestamos nossos olhos a uma escrita divina cuja mensagem interpretamos segundo nossos próprios interesses . Mas o fato que aquela arquitetura de significados independe do que criamos em torno de seus sinais .
Antes de abrir as páginas da existência humana o livro já encontra-se completo como aquele horizonte o qual não se submete ao nosso entendimento.
Segundo nossa tradição D'us deu-nos livre arbítrio, a opção entre caminharmos segundo nossa razão ou nossos instintos .embora Ele seja onisciente e onipresente e conheça nossas escolhas de antemão não interfere. O que importa é creditarmos a nós mesmos as escolhas que fazemos (e não as costas largas do Criador ou do tinhoso), ainda mais quando nos distanciamos das explicações religiosas . A ligação do homem com a transcendência é questão de mercado.
O fim da religião como algo desligado do concreto mais do que a matéria oca e dourada ou recheada por haveres deque jamais saciaremos . Onde está o fatalismo na aceitação seja das leis de mercado onde a mercadoria humana tem os eu valor de face sobrevalorizado em detrimento do Ser mero lastro esvaziado.
Istina ou Maktub, destino é uma estrada nas estrelas onde o espírito caminha solitário abandonado pela casca que revira o lixo da civilização a procura da barbárie.
Wilson Roberto Nogueira.
12/1987Uma gota de cristal na poça
Nasceu prematuro , de um acidente de paixão adolescente. Um mecânico filho de nortistas ousou entrar no recinto íntimo da profunda princesinha estrábica , profusamente solitária.
Para afastar aquela negra mancha no caminho do vasto dourado horizonte não tardara o patriarca a regiamente pagar para apagar a vergonha. Como insulto à propriedade extorquida. No silêncio da suposta submissão, afrontando o afastamento e todo sangue do sentimento como veneno da humilhação para alimentar de ódio o temporal para longe levar a possibilidade de uma película de pensamento em retornar.
Não era nada porque nada sobrara, só a alma da mulher que arrastava os restos de suas vestes de carne em meio a outras almas zumbis, trancafiadas em pesados pesadelos durante lustros ocultando na poeira toda a beleza. O lustre não era de cristais, sempre chamada de vidro até partir-se em foscos cacos miúdos.
Quanto a prole defecada pro mundo, longe de ser o bebê Johnson ariano ,restara aquilo, um saguizinho que nasceu desobedecendo o destino nascituro. A teimosia em ter vingado será a fatura pela qual terá que responder em cada palavra carinhosa de ácido tão cristalino como água para ser bebida.
O esperma inválido conseguiu a proeza de projetar a arquitetura que cismava em abandonar-se no mar do crescimento. Aguardavam que morresse. Amadurecendo entre cactos e hera sob a sombra da esperança, uma nuvem para encobrir o sol negro de sua existência.
Encontrou uma caverna entre os livros que lhe revelaria o centro incandescente de espíritos imortais que assim como ele, passaram por entre os abismos sem jamais serem engolfados pela inexistência sedutora das cores que a queda eterna patrocina.
Mas o “miquinho” crescera e se tornara um homem , a presença constante da Ausência não era mais um fantasma, agora na carcaça de um cadáver, um casco, uma cousa pousada sob o caixão. A lágrima não encontrou na memória do afeto a chama necessária, era apenas um pote de barro dentro de uma caixa de sapatos gigante."Adeus Pai".Cujo espírito não era nada santo.
Os passos pesados como toras de carvalho socando a terra como trovão sempre dera o compasso da caminhada dura do enjeitado de cuja palha de que era feito trançou os liames de aço para enfrentar sua maturação androgênica .Caminhadas duras entre pedras e percalços quando não se tem os requisitos exigidos pela seleção natural . A viril fortaleza foi forjada no fogo na bigorna da vida, nas ruas e no constante desafio na família apostrofada.
Nadou na medida em que se afogava até encontrar a morada de toda sua angústia de viver e morrer de tanto embriagar-se de vida no amor daquela sua última morada, sua esposa.
Enquanto ela esteve em "estado interessante " encontrou de alugar um "quartinho " na vizinha .Afinal "Sua Santa mãezinha " mãe de sua semente era sagrada como uma igreja.Templo de sua aliança divina com o Criador a partir da qual era perversão incestuosa ter relações , "poderia ferir o bebe " !
Bom .Nasceu um gorduchinho que demorou a abrir os olhos e quando abriu a natureza os tinha rasgado. Saiu na noite para comprar charutos e jamais voltou. Foi encontrado no alto de uma igreja abandonada tocando um violino imaginário.Voou como um urubu para outra vida entre os partidos vidros de cristal.
Wilson Roberto Nogueira
Agora com a conscientização ecológica os esgotos das Metrópolis viraram motivo de interesse público e até fonte de renda das prefeituras que abriram uma nova frente para a curiosidade forasteira. O turismo subterrâneo nas galerias da capital, um parque temático com músicas para todos os gostos, aliás existem até aqueles que juram que as ruelas liquidas dos esgotos exalam uma melodia sem igual. O olor e as criaturas que nas trevas se alimentam dos subprodutos urbanitas são os símbolos silenciosos desta capital ecologicamente correta da urbe nefélita . No sangue agora translúcido desta cidade ecolotra a água torna-se de pleno uso para lavar pratos, prantos e pessoas.
É o século XXI que se vê Paraíso a começar da discarga !
Wilson Roberto Nogueira
domingo, julho 17, 2011
quinta-feira, julho 07, 2011
terça-feira, julho 05, 2011
Cada passo, caminhada encarcerada de um sujeito sem rosto que sai a procura da face no espelho do outro e, aos tropeços só consegue sentir o sabor da dor e do sangue. "Como encontrar no outro o reflexo de quem sou ? "É melhor parar de arrastar o peso da incerteza e da busca da palavra-ponte na boca de outras cores ou a tradução das fibras nos intestinos de quem não queremos ver. Nossos fantasmas agigantan-se nas sombras de que ignoramos, o outro veste-se de espinhos e chagas. Cavalgamos nosso ódio a essa figura que invade a janela de nossos lares ameaçando entrar. O que é a alteridade além do mugido dos fracos a rasgar a identidade das fronteiras de nossas consciências míticas. Segregar e compartimentar assim como odiar é tão mais fácil e prazeroso como torcer numa partida de futebol ! O insulto e as palavras-flechas de ódio incandescentes projetam-se no poder do anônimato, manada de fumaça ácida, bestas feras se lançando ao abismo. Parideiras de tumorosos frutos que urgem sangrar nos amanheceres sombrios . Boas trevas século XXI !
Wilson Roberto Nogueira Jr
quarta-feira, junho 29, 2011
terça-feira, junho 28, 2011
domingo, junho 26, 2011
sábado, junho 25, 2011
Tomou água salgada pelo nariz ?
Tomou água salgada pelo nariz ?Era um trote dos meus primos quando nós íamos à praia e um perdia a aposta ou a namorada para o outro.Só meia garrafa de água do mar.só que uma vez tinha um pedaço pequennico de água viva e...Minha tia quis matar-me.Fazendo isso com o filhinho dela!Nunca mais.
O piá baixou hospital, não soube mais dele porque ela não me permitiu mais me aproximar durante uns dez anos.Ela está bem velhinha agora e por isso até sorriu para mim ou quase isso.Vai ver que desmemoriou.Pode ser.Perdoou...?Não,...pelo menos eu não.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, junho 24, 2011
quinta-feira, junho 23, 2011
Sorri o verbo da desdita de quando em vez, mas fico longe da Mardita,
bebo da vida enquanto ela pensa que me bebe.Vou parindo revezes
Esses filhos bastardos da fama que cega em suas luzes frias.
Sigo a senda pedregulhosa na penumbra do existir.
Agora estou na Ágora da minha consciência e as discussões que ouço
são latidos e ganidos longinquos .Estarei dormindo?Sonhos de vestes brancas
e corações negros, de chumbo e sangue.Lugar para poesia não existe !
Aquela Ágora é um Coliseu onde a morte faz seu espetáculo mais divino
Onde a massa se encontra para devorar-se como pão .
Wilson Roberto Nogueira
bebo da vida enquanto ela pensa que me bebe.Vou parindo revezes
Esses filhos bastardos da fama que cega em suas luzes frias.
Sigo a senda pedregulhosa na penumbra do existir.
Agora estou na Ágora da minha consciência e as discussões que ouço
são latidos e ganidos longinquos .Estarei dormindo?Sonhos de vestes brancas
e corações negros, de chumbo e sangue.Lugar para poesia não existe !
Aquela Ágora é um Coliseu onde a morte faz seu espetáculo mais divino
Onde a massa se encontra para devorar-se como pão .
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, junho 21, 2011
O Prêmio Nobel da Paz foi para Marte
A palavra varou a escuridão lavrando de pesadêlos os silêncios silentes da morgue
eriçando os pêlos da morte que habitava no casulo cadáver da história;
da tua estória ,escória de sifílização.
Sonha a sombra da devassidão a derradeira hora da libertação na barbárie .
Ela caminha a teu lado e dorme contigo
esperando para beijá-la
a palavra ,
larva da dor ,
da dor da Moderna
Civilização Ocidental.
Wilson Roberto Nogueira
eriçando os pêlos da morte que habitava no casulo cadáver da história;
da tua estória ,escória de sifílização.
Sonha a sombra da devassidão a derradeira hora da libertação na barbárie .
Ela caminha a teu lado e dorme contigo
esperando para beijá-la
a palavra ,
larva da dor ,
da dor da Moderna
Civilização Ocidental.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, junho 19, 2011
Sampa sampleando dor na ausência de quem queira verbo para além do simplesmente ver
na vontade sem braços de quem pode e não faz.
Semente do desmando tropegando entre o pântano e o churume
Semente do desmando tropegando entre o pântano e o churume
Assim os olhos fechados de suas caixas
podem fabricar gavetas onde se esquece o coração
que apodrece fedendo a cobiça e a corrupção
O fruto dessa luz é a escuridão.
podem fabricar gavetas onde se esquece o coração
que apodrece fedendo a cobiça e a corrupção
O fruto dessa luz é a escuridão.
Morrem aos magotes , germinam envenenados a enveredar raízes
consumindo as gotas de seiva fétida
irrigada por todos nós burgueses liberais.
Empresários e Políticos
ou simplesmente quando viramos as costas a essa paisagem urbana
que urra de desespero.
irrigada por todos nós burgueses liberais.
Empresários e Políticos
ou simplesmente quando viramos as costas a essa paisagem urbana
que urra de desespero.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, junho 13, 2011
O verbo do desejo, o sexo no beijo
jorra da naúsea?
Do amor que amorna na saliva a água
sonha o sangue ser o vinho na saliva?
Na "irmã" a carícia se lamenta e foge
geme de desejo no ódio a encoberta
arma da paixão .
eternidade de poeiras incandescentes.
minutos de ausência
fumaça...........
Wilson Roberto Nogueira
jorra da naúsea?
Do amor que amorna na saliva a água
sonha o sangue ser o vinho na saliva?
Na "irmã" a carícia se lamenta e foge
geme de desejo no ódio a encoberta
arma da paixão .
eternidade de poeiras incandescentes.
minutos de ausência
fumaça...........
Wilson Roberto Nogueira
Sou concreto pertencimento do Moderno e dos ísmos do século XX, (embora apreciador do XY).herdeiro da malta que se apropriou de Darwin pra construir uma sociedade de discursos e armas, muros e moléstias, e money for nothing, para criar na angústia a necessidade pelo supérfluo que segrega e dizima. Sou a morte dourada do Capitalismo !
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
Ópio e religião é uma questão judaica?
Marx talvez caminhasse na fé de que D'us embora não esteja
faz as vezes daquela sombra que ampara e dá mêdo.
ajuda os farrapos espalhados no chão das fábricas, nas calçadas
Mas sem essa fumaça que vitaliza o que seria dessa carne muída do proletariado?
D'us seria uma obrigação moral do capitalismo , o sonho de um coração de um robo que pensa ser humano.
Wilson Roberto Nogueira
Marx talvez caminhasse na fé de que D'us embora não esteja
faz as vezes daquela sombra que ampara e dá mêdo.
ajuda os farrapos espalhados no chão das fábricas, nas calçadas
Mas sem essa fumaça que vitaliza o que seria dessa carne muída do proletariado?
D'us seria uma obrigação moral do capitalismo , o sonho de um coração de um robo que pensa ser humano.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, junho 11, 2011
O fascismo em nós
A construção de uma via própria para um destino histórico comum ,onde todos caminhem no mesmo passo seria a forma idealizada de totalitarismo?Como o pavimento dessa ambição fez de tantos, servos de uma mesma vontade ?Onde reside a força transformadora de homens em peças de um motor muitas vezes silente e invisível na cortina de areia da rotina.Pedras de um edifício cinzento e burocrático de uma avenida de paradas e estandartes louvando o trabalho que liberta na criação de uma identidade que segrega.Isso foi o fascismo criador de lápides sem nome sob as cinzas que chovem do passado.Esse passado passou ou ainda está em nós.Serpentes não morrem com o próprio veneno.É tão fácil odiar...
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, junho 09, 2011
Meu coração sonha ser a mão que acaricia o teu.
Sobra a razão ciúmenta cimentando a ilusão de ter
os dois.Dois corpos sem emoção.O vento que move
essa neblina de areia é só uma película de desejo e tezão.
Solidão é a laje onde durmo de dores e cansaço.
A vida é ladra de sonhos .
Wilson Roberto Nogueira
Sobra a razão ciúmenta cimentando a ilusão de ter
os dois.Dois corpos sem emoção.O vento que move
essa neblina de areia é só uma película de desejo e tezão.
Solidão é a laje onde durmo de dores e cansaço.
A vida é ladra de sonhos .
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, junho 08, 2011
segunda-feira, junho 06, 2011
O cano de um revólver na cabeça de um aluno em frente a escola.Correria,angústia, desespero.Trocam passos incertos ,pés em todas as direções sob pernas tremulas.Ouvem tiros que explodem no desespero do silêncio, imaginando dor e sangue, que sentem em suas entranhas.Pavor.Professores como pastores tangem seu rebanho para a segurança (?) das salas.Professoras procuram armários inexistentes para se esconder, alunas gritam e choram sem saber, sem ver.Do alto de uma janela a diretora impassivel perscruta o drama.Homem armado ameaçou aluno, mesmo sendo esse aluno o Maeda, não merece tal violência.As vísceras do infortúnio sorriem, um prazer sádico abre uma avenida nos lábios da professora de português.Enfim era só um policial à paisana.
Mais um dia rotineiro da escola brasileira.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, junho 05, 2011
Os dentes da madrugada curitibana rangem enquanto uma montanha de panos velhos aproxima-se de um apressado pacato burguês e sua sacolinha de remédios."Uma moeda por favor ".Sem desviar o rosto da estrada deserta, responde:"Lamento,minha última moeda gastei nos meus remédios ".Não perde seu precioso tempo procurando algum rosto entre aqueles trapos ambulantes e levanta o braço mostrando a sacola da farmácia, enquanto com a outra em punho cerrado ,aperta a moeda com a efigie do presidente JK.Passos apressados na escuridão sem o faról dos carros ,passa a andar no meio da rua.Como o tempo pode ser tão longo!
Wilson Roberto Nogueira
sábado, junho 04, 2011
O esvaziamento do espírito é total, uma apráxia redutora de quaisquer capacidade de reação.Torpor deteriorante como uma fresta ao abismo.Espiar para dentro de si e procurar entre as entranhas algum nervo que ainda preste .É hoje como olhar no fundo do olho desse abismo que circunda .Uma noite sem lua nem estrelas.A apresentação das vestes da morte enquanto ela, nua, espreita-te enquanto tu caindo sem a mínima noção da profundidade de seu fim.Tudo em volta distorcido e oculto.
terça-feira, maio 31, 2011
a FIFA em Fogo
A Grande Famiglia na fifa o Capo di tutti capi pede respeito,
Respeito que escorre de seus dedos;
cada gota pinga uma propina
que irriga lealdades de serpentes.
De repente o afilhado de ontem
sócio no bordel ,exige a fogueira
para aquele que violou sua virgindade de conciência.
Contra o Pai Todo poderoso que violentara as pobres vestais.
A nuvem de lama sopra com o vento da conveniencia.
Isso é política com pê minusculo...
Wilson Roberto Nogueira
Respeito que escorre de seus dedos;
cada gota pinga uma propina
que irriga lealdades de serpentes.
De repente o afilhado de ontem
sócio no bordel ,exige a fogueira
para aquele que violou sua virgindade de conciência.
Contra o Pai Todo poderoso que violentara as pobres vestais.
A nuvem de lama sopra com o vento da conveniencia.
Isso é política com pê minusculo...
Wilson Roberto Nogueira
sábado, maio 28, 2011
sexta-feira, maio 27, 2011
sábado, maio 21, 2011
O mesmo olho que nos ve-la é o que nos cega.
lua ajeitando caminhos de sonhos nas sombras
do nosso caminhar que sonha conosco
outros horizontes onde não estamos e não estaremos
nos nossos mais retos raios de esperança
miragem de destino.
Uma herança que não brotará
mesmo do útero da flor do teu sorriso.
Wilson Roberto Nogueira
lua ajeitando caminhos de sonhos nas sombras
do nosso caminhar que sonha conosco
outros horizontes onde não estamos e não estaremos
nos nossos mais retos raios de esperança
miragem de destino.
Uma herança que não brotará
mesmo do útero da flor do teu sorriso.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, maio 14, 2011
sábado, maio 07, 2011
Quando o Sol fica cansado de criar suor , aí esfria...pouco
e as chuvas vem e vão levando meias e cobrindo os buracos das calçadas.
Não há como não furar sapatos nas calçadas de dentes tortos da cidade.
daí em meio a chuva...paçoca de malcheiro , cria da chuva e da lama.
Cidade deitada dorme o domingo.
Leio o jornal que cobrirá o mendigo amanhã.
Ele não dorme , deixa de sofrer.
Irriga a mente de sonhos na planicie e acorda dando saltos no escuro de sua vida.
Domingo ou segunda, nenhuma labareda profunda a lumiar o que não se vê
o que não se quer ver não se vê.Jornal para quê?
Futebol na televisão depois do trabalho.Rotina.
Bendita alienação. Qualquer coisa, uma moeda largo na mão do mendigo
Que faz ponto na calçada da esquina da poesia. Onde ela foi esfaqueada.
Wilson Roberto Nogueira
e as chuvas vem e vão levando meias e cobrindo os buracos das calçadas.
Não há como não furar sapatos nas calçadas de dentes tortos da cidade.
daí em meio a chuva...paçoca de malcheiro , cria da chuva e da lama.
Cidade deitada dorme o domingo.
Leio o jornal que cobrirá o mendigo amanhã.
Ele não dorme , deixa de sofrer.
Irriga a mente de sonhos na planicie e acorda dando saltos no escuro de sua vida.
Domingo ou segunda, nenhuma labareda profunda a lumiar o que não se vê
o que não se quer ver não se vê.Jornal para quê?
Futebol na televisão depois do trabalho.Rotina.
Bendita alienação. Qualquer coisa, uma moeda largo na mão do mendigo
Que faz ponto na calçada da esquina da poesia. Onde ela foi esfaqueada.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, abril 30, 2011
Presidente ou Presidenta ?
Noves fora a questão gramatical, a atividade é política e a insistência da mandatária em ser denominada "presidenta " está ligada a mensagem que ela quer dar ao povo ou "pova", as mulheres do meu Brasil varonil, que assim como um retirante,metalúrgico e líder sindical chegou ao cargo máximo "DaNação" , uma mulher também poder chegar ao
primeiro cargo da república.A escolha pelo termo (não houve nenhum senão dos imortais da ABL nem o fantasma do Houaiss foi puxar a perna dela a noite) Presidenta é um indicativo que adotará políticas públicas de inclusão da mulher , sinaliza também a tentativa de quebrar o machismo reinante em muita cabeça feminina que passa idéias discriminatórias e de sub-valorização da mulher para suas próprias filhas.
Em suma não perderei meu sono com relação a esse neologismo.aliás muitas palavras que foram escritas por medalhões da Letras caíram no gosto do povo letrado e passou a constar em dicionários,daí por que não ser menos persecutória com relação a Presidenta.
Ninguém será preso por ter uma opinião diferente e ela não será mais Lula ou menos Lula por teimar que a chamem de Presidenta.
Continuarei preferindo chamar de "a presidente ".
primeiro cargo da república.A escolha pelo termo (não houve nenhum senão dos imortais da ABL nem o fantasma do Houaiss foi puxar a perna dela a noite) Presidenta é um indicativo que adotará políticas públicas de inclusão da mulher , sinaliza também a tentativa de quebrar o machismo reinante em muita cabeça feminina que passa idéias discriminatórias e de sub-valorização da mulher para suas próprias filhas.
Em suma não perderei meu sono com relação a esse neologismo.aliás muitas palavras que foram escritas por medalhões da Letras caíram no gosto do povo letrado e passou a constar em dicionários,daí por que não ser menos persecutória com relação a Presidenta.
Ninguém será preso por ter uma opinião diferente e ela não será mais Lula ou menos Lula por teimar que a chamem de Presidenta.
Continuarei preferindo chamar de "a presidente ".
Fora Bolsonaro ?
Infelizmente ele representa uma parcela da população que o elegeu que se identificou com as teses que defente,baseada no autoritarismo e no preconceito ,de um "patriotismo" cego ,em suma ,aos preceitos do nacional -socialismo.O que me assusta é o fascismo social muito mais perigoso do que o institucional(como foi na Alemanha)porque um estado segregacionista e genocida é muito mais fácil de combater do que uma mentalidade arraigada e simplória , já que muito mais fácil odiar do que amar, construir muros do que pontes.A intolerância é o comodismo do espírito e a violência física ou "moral" é arma abundante ,facilmente encontrada nos esgotos da mente humana.Bolsonaro é humano,demasiado humano,embora negue a humanidade em outras pessoas.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, abril 26, 2011
Não foi o Abraão nem o Ricardão !
Por mais que me afaste de Deus,Ele está sempre ao meu lado !
Poderia jurar que eu O vi espiando do armário.Sarah disse para eu não me importar...!
Que sexo abençoado!!
Wilson Roberto Nogueira
Poderia jurar que eu O vi espiando do armário.Sarah disse para eu não me importar...!
Que sexo abençoado!!
Wilson Roberto Nogueira
Degustando com carinho uma lembrança
Com qual mulher estarão meus escombros ?
Sondar nos olhos fechados a verdade que ora dorme,
deixar no silêncio o sangue do desejo.Já não é mais a hora.
Só os esqueletos da lembrança na sepultura das camas
que naufragaram. Agora só há a paz que me arruína. E,
e nenhum lamento. As Pegadas de sofrimento
tornaram-se fósseis de gelo como o olhar translúcido da Morte.
Vago na neblina a esperar um sol que não existe.
É só um peso que arrasto sem nome nessas cãns de escamas estéreis
por ruas que expelem pesadelos em discursos de sombras.
Nada dorme nessa lembrança opaca degustando o olor do passado sem dentes
incapaz de devorar o presente e gerar o novo a partir das entranhas.
Wilson Roberto Nogueira
Sondar nos olhos fechados a verdade que ora dorme,
deixar no silêncio o sangue do desejo.Já não é mais a hora.
Só os esqueletos da lembrança na sepultura das camas
que naufragaram. Agora só há a paz que me arruína. E,
e nenhum lamento. As Pegadas de sofrimento
tornaram-se fósseis de gelo como o olhar translúcido da Morte.
Vago na neblina a esperar um sol que não existe.
É só um peso que arrasto sem nome nessas cãns de escamas estéreis
por ruas que expelem pesadelos em discursos de sombras.
Nada dorme nessa lembrança opaca degustando o olor do passado sem dentes
incapaz de devorar o presente e gerar o novo a partir das entranhas.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, abril 23, 2011
sexta-feira, abril 22, 2011
quinta-feira, abril 21, 2011
quinta-feira, abril 14, 2011
Escrevo como quem late pro vazio da noite
não espero que o eco das minhas entranhas
faça com que a lua partilhe da minha fome.
Só a olho com olhos secos e lato,
num latido rouco que me rasga nesse inverno da alma
e que gela meus sonhos.
Nessa lágrima de prata brilhará
uma luz que conduzirá a alguma lagoa onde abandonarei
por fim
minhas pegadas.
Wilson Roberto Nogueira
não espero que o eco das minhas entranhas
faça com que a lua partilhe da minha fome.
Só a olho com olhos secos e lato,
num latido rouco que me rasga nesse inverno da alma
e que gela meus sonhos.
Nessa lágrima de prata brilhará
uma luz que conduzirá a alguma lagoa onde abandonarei
por fim
minhas pegadas.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, abril 03, 2011
sábado, abril 02, 2011
segunda-feira, março 21, 2011
O racista e a alteridade
Detesto marcianos.Basta alguém se comportar como alién que. Pronto me causa mossa e as vezes me surpreendo tão diferente de mim que não me percebo no olhar do outro. sou eu próprio um alién.Não aceitar-me como sou, verde sob a pele branca escorre sangue verde.É a minha natureza que repilo em ti .A semelhança ne diferença é a vóz que estrila nos nervos e rasga a cor tão igual e tão morna da homogeneidade.Ou seria somente a introjeção da rejeição?
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, março 17, 2011
Sobra-me pouco tempo e com esse calor ..."cheiroso à urubu da estepe "
não vejo mais ninguém... estarei cego?Estaremos cegos
em algum trecho do livro do Saramago ou do filme do Meirelles?
As cores das vozes brilham ?
Ainda não...
Será que ainda tem cura?
Só bebendo felicidade ...para ver o sol parir a lua sorrindo pra gente
e não importa se a realidade é banguela e tem mal hálito;
vinho bom é uma boa conversa com quem gostamos como essa que estamos tendo agora.
" Essas são ótimas, só são superadas quando ao vivo e a cores nos encontramos de verdade, nada virtual"
Reclamo tanto do virtual, mas é aqui que encontro outros das quais gosto de conversar
Reclamo e mesmo aqui, anda difícil o encontro
o tempo voa tão rápido que acaba sumindo e nos consumindo
Manhã, tarde no trampo e a noite estou meio apagadaço.
" trabalhar dá muito trabalho, né?"
Modernidade mastiga nossa vida e não nos sobra muito de nós depois.
dá muita raiva que ferve a vida de alegria, é uma pressão !
"Alegria fugaz... essa não conta"
Uma alegria que ri de si e de nós
e com os dentes pra fora pensamos que nos devora, mas ensina.
Fome fome...não me lembre, não a chame que ela pode se perder no caminho
enquanto como letras, comerão o falar num rugido de saudades .
Vida...bah !
Wilson Roberto Nogueira
não vejo mais ninguém... estarei cego?Estaremos cegos
em algum trecho do livro do Saramago ou do filme do Meirelles?
As cores das vozes brilham ?
Ainda não...
Será que ainda tem cura?
Só bebendo felicidade ...para ver o sol parir a lua sorrindo pra gente
e não importa se a realidade é banguela e tem mal hálito;
vinho bom é uma boa conversa com quem gostamos como essa que estamos tendo agora.
" Essas são ótimas, só são superadas quando ao vivo e a cores nos encontramos de verdade, nada virtual"
Reclamo tanto do virtual, mas é aqui que encontro outros das quais gosto de conversar
Reclamo e mesmo aqui, anda difícil o encontro
o tempo voa tão rápido que acaba sumindo e nos consumindo
Manhã, tarde no trampo e a noite estou meio apagadaço.
" trabalhar dá muito trabalho, né?"
Modernidade mastiga nossa vida e não nos sobra muito de nós depois.
dá muita raiva que ferve a vida de alegria, é uma pressão !
"Alegria fugaz... essa não conta"
Uma alegria que ri de si e de nós
e com os dentes pra fora pensamos que nos devora, mas ensina.
Fome fome...não me lembre, não a chame que ela pode se perder no caminho
enquanto como letras, comerão o falar num rugido de saudades .
Vida...bah !
Wilson Roberto Nogueira
-Aquela motorista !
-Qual motorista?
-Você foi pra lá e tinha uma motorista do bus...?
Os franceses não são simpáticos com quem não fala francês.”Pardón,s'il vous plaît"
A motorista que fumava feito uma chaminé e dirigia xingando os outros motoristas até cair o cigarro na calça e...ela não gostou
Homem, O que voce está esperando?
O bus passar com outra motorista, bonita e que não fume;
agora só vejo aqueles de cara de travesseiro amassado;
já algum tempo longe do sol, sabe como é...? estou igualzinho !
Disseram que preciso andar no parque, enquanto tiver sol...
Quando sai, vi um gato imenso de gordo que subiu com espantosa agilidade o muro de uma casa.Perguntei, como é que o chinês não viu .Quantas esfihas não daria !Fiquei com raiva. não consigo mais me abaixar sem que minhas costas protestem.
Wilson Roberto Nogueira
-Qual motorista?
-Você foi pra lá e tinha uma motorista do bus...?
Os franceses não são simpáticos com quem não fala francês.”Pardón,s'il vous plaît"
A motorista que fumava feito uma chaminé e dirigia xingando os outros motoristas até cair o cigarro na calça e...ela não gostou
Homem, O que voce está esperando?
O bus passar com outra motorista, bonita e que não fume;
agora só vejo aqueles de cara de travesseiro amassado;
já algum tempo longe do sol, sabe como é...? estou igualzinho !
Disseram que preciso andar no parque, enquanto tiver sol...
Quando sai, vi um gato imenso de gordo que subiu com espantosa agilidade o muro de uma casa.Perguntei, como é que o chinês não viu .Quantas esfihas não daria !Fiquei com raiva. não consigo mais me abaixar sem que minhas costas protestem.
Wilson Roberto Nogueira
Perin: voce recebeu meu email falando do Luarino , né?
preciso de novo ligar pra ele
foi feio o negócio, ele quase foi
Wilson: espero que tenha sido bem ruim pro vaso não quebrar
e só trincar um tiquinho
Perin: acho q deixou marcas bem profundas
Wilson: "Vaso ruim não quebra "
não quebrou...bom sinal.
Desculpe com isso não se brinca ;
a morte é que brinca com a gente
Perin: essa brincadeira é politicamente correta
e certeira
resta-nos aguardar
Wilson: ela se faz de dificil, quando não ligamos pra ela ela se derrete pra gente ...é aí que mora o perigo !
Perin: bem isso
mas flertar com ela... não quero
Wilson: não, só quando ela não estiver olhando,
olho ela quando vai e assobio !
Perin: e se ela se voltar?
Wilson: aí faço como aquele cachorro que persegue o caminhão na fazenda...
Perin: melhor não assobiar, vai q ela goste
Wilson: é ..faço uma festa mas rezo para que ela ache pobre
e vá voando no hálito da madrugada.
Wilson Roberto Nogueira e Deisi Perin
preciso de novo ligar pra ele
foi feio o negócio, ele quase foi
Wilson: espero que tenha sido bem ruim pro vaso não quebrar
e só trincar um tiquinho
Perin: acho q deixou marcas bem profundas
Wilson: "Vaso ruim não quebra "
não quebrou...bom sinal.
Desculpe com isso não se brinca ;
a morte é que brinca com a gente
Perin: essa brincadeira é politicamente correta
e certeira
resta-nos aguardar
Wilson: ela se faz de dificil, quando não ligamos pra ela ela se derrete pra gente ...é aí que mora o perigo !
Perin: bem isso
mas flertar com ela... não quero
Wilson: não, só quando ela não estiver olhando,
olho ela quando vai e assobio !
Perin: e se ela se voltar?
Wilson: aí faço como aquele cachorro que persegue o caminhão na fazenda...
Perin: melhor não assobiar, vai q ela goste
Wilson: é ..faço uma festa mas rezo para que ela ache pobre
e vá voando no hálito da madrugada.
Wilson Roberto Nogueira e Deisi Perin
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wilson nogueira e Deisi Perin
segunda-feira, março 14, 2011
Rumorejos de Pinsk
A Belarus dos bosques e pântanos.
Um ramo de trigo para dar sorte e o sorriso de uma camponesa para fazer valer a vida.
Russa ou polonesa, não importa é bela esta eslava meio lua cheia de sol que explode no olhar.
Ela dança no meio da incerteza zombando dos lobos sempre à espreita,são só sombras atrás dos ciprestes.
Ter medo nem do medo quando anoitece em chuvas de metal ou nuvens de ácido invisível.
Parte telúrica de fé sidérea mais sólida que o clamor das espadas; arados em terra fértil germinando esperanças paridas na dor e sangue.
Para lá da aldeia o bobo desconcerta malandros e sábios em ludica matreirice de uma criança de Deus sob o olhar severo do patriarca judeu a cofiar a ancestral barba.
Assim os séculos passam na aldeia mujique a sorrir.
Wilson Roberto Nogueira
Um ramo de trigo para dar sorte e o sorriso de uma camponesa para fazer valer a vida.
Russa ou polonesa, não importa é bela esta eslava meio lua cheia de sol que explode no olhar.
Ela dança no meio da incerteza zombando dos lobos sempre à espreita,são só sombras atrás dos ciprestes.
Ter medo nem do medo quando anoitece em chuvas de metal ou nuvens de ácido invisível.
Parte telúrica de fé sidérea mais sólida que o clamor das espadas; arados em terra fértil germinando esperanças paridas na dor e sangue.
Para lá da aldeia o bobo desconcerta malandros e sábios em ludica matreirice de uma criança de Deus sob o olhar severo do patriarca judeu a cofiar a ancestral barba.
Assim os séculos passam na aldeia mujique a sorrir.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, março 13, 2011
Inanição
Aquele que fala com a boca que come o vento
sopra e não cala o lamento
A fome me lava de sofrimento
faz-me larva da alma
no meu sepultamento.
O vento se arma no pensamento
e nado no vazio sem ver as setas
sem sentir o sangue
só a tempestade e depois o silêncio
só o silêncio sufocando o grito.
Morte te abraça num acalanto
e na sua melodia soma no silêncio
tu fumaça se despede.
Wilson Roberto Nogueira
sopra e não cala o lamento
A fome me lava de sofrimento
faz-me larva da alma
no meu sepultamento.
O vento se arma no pensamento
e nado no vazio sem ver as setas
sem sentir o sangue
só a tempestade e depois o silêncio
só o silêncio sufocando o grito.
Morte te abraça num acalanto
e na sua melodia soma no silêncio
tu fumaça se despede.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, março 07, 2011
domingo, março 06, 2011
Chuva fina na madrugada.Motorista perdido.Chegada no velório.
A nuquinha do velho pai acusava
a profecia de não ficar para semente
jamais ,entretanto, estaria ausente, avisava.
A chuva gelada e fina da madrugada disfarçava o tremor do filho em ver o pai no caixão, afinal era machão e se tremia era de frio.Não havia por quê ver naquele boneco tão corado, tão mais corado do que jamais esteve em vida só a carcaça de um ritual .a piada seria dita pelo próprio defunto se pudessem ouví-lo ou se pudesse dize-lo.A viúva sorriu, deve ter escutado a piada,principalmente depois de terem entregue o corpo errado.
Coisas de cidade grande.O médico diz na lata que o marido, o pai vai morrer.Que na hora de enterrar demoram duzias de horas e depois entregam o presunto errado,parece que é assim que veem o corpo de nosso pai,como uma mercadoria "delivery".
Bom, isso morre por aqui.Só a lembrança mora em algum lugar, até ser despejada do jazigo da memória por falta de pagamento.
Wilson Roberto Nogueira
A nuquinha do velho pai acusava
a profecia de não ficar para semente
jamais ,entretanto, estaria ausente, avisava.
A chuva gelada e fina da madrugada disfarçava o tremor do filho em ver o pai no caixão, afinal era machão e se tremia era de frio.Não havia por quê ver naquele boneco tão corado, tão mais corado do que jamais esteve em vida só a carcaça de um ritual .a piada seria dita pelo próprio defunto se pudessem ouví-lo ou se pudesse dize-lo.A viúva sorriu, deve ter escutado a piada,principalmente depois de terem entregue o corpo errado.
Coisas de cidade grande.O médico diz na lata que o marido, o pai vai morrer.Que na hora de enterrar demoram duzias de horas e depois entregam o presunto errado,parece que é assim que veem o corpo de nosso pai,como uma mercadoria "delivery".
Bom, isso morre por aqui.Só a lembrança mora em algum lugar, até ser despejada do jazigo da memória por falta de pagamento.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, fevereiro 27, 2011
sábado, fevereiro 26, 2011
domingo, fevereiro 20, 2011
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Perder alguém e cair a fixa muito tempo depois é foda.
Mas já estou acostumando-me com a idéia. Hoje
em dia é tão simples, basta deletar.Farei isso a partir
de algum dia da semana semana que vier.
Ao menos rendeu uma crônica. Mini-conto ?
A vida um mini-conto rasgado e molhado pelo suor da alma.
Algo eslavo " mas não cigano.Ex sou algo ou o ego agora me engoliu
de um vazio que não sonhara até a hora em que ela partiu.
Que ela vá para puta que a pariu. Não. Ela pariu uma puta dor e sumiu.
Ela não sente nada. Lava a vadia com água o sangue que derrama,
finge drama e mata mansamente com gelo e sobras doadas.
Levar o que da lembrança. Lavar.
Lavar , mas se rasgar não perderei as letras
as letras voam na minha janela enquanto o tempo corre
e fico parado com meu olho do coração .Morto.
Adeus ...
Bang !!
(Faroeste na tv)
Wilson Roberto Nogueira
Mas já estou acostumando-me com a idéia. Hoje
em dia é tão simples, basta deletar.Farei isso a partir
de algum dia da semana semana que vier.
Ao menos rendeu uma crônica. Mini-conto ?
A vida um mini-conto rasgado e molhado pelo suor da alma.
Algo eslavo " mas não cigano.Ex sou algo ou o ego agora me engoliu
de um vazio que não sonhara até a hora em que ela partiu.
Que ela vá para puta que a pariu. Não. Ela pariu uma puta dor e sumiu.
Ela não sente nada. Lava a vadia com água o sangue que derrama,
finge drama e mata mansamente com gelo e sobras doadas.
Levar o que da lembrança. Lavar.
Lavar , mas se rasgar não perderei as letras
as letras voam na minha janela enquanto o tempo corre
e fico parado com meu olho do coração .Morto.
Adeus ...
Bang !!
(Faroeste na tv)
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, fevereiro 11, 2011
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Certa feita,aguardava o capuccino enquanto apreciava duas lesbian chics(extremamente femininas e gostosas).Svent cantou as duas;com elas poderia fazer amor a noite inteira ,se elas esquecessem que ele era um homem (e se não enfiassem nada no...)Não ficou segurando Vera na procissão do inferno.Mera obra de fricção ou ficção.
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
domingo, fevereiro 06, 2011
sábado, fevereiro 05, 2011
quarta-feira, fevereiro 02, 2011
sexta-feira, janeiro 28, 2011
Chopin mergulhava no Inferno para encontrar o Paraíso
Na Vertigem executava a Alma e a libertava através da Música.
NEle concentrava-se o Cristo recrucificado da Europa
a perdoar os flagelos polimorfos dos grandes Impérios.
O gênio incontido no cristal de sua existência
era embalado por Sand em meio a todas as cortes e silêncios.
Carregava correntes de luz que não o impedia de voar
Voava até o Sol e cego balbuciava seus pesadêlos
entre os tesouros produzidos por seus dedos.
A Polonia dilacerada e eterna vivia NEle.
Apesar dos doutores Caruncho e Fernandez o apontarem como mero
doente epilètico.
Wilson Roberto Nogueira
Na Vertigem executava a Alma e a libertava através da Música.
NEle concentrava-se o Cristo recrucificado da Europa
a perdoar os flagelos polimorfos dos grandes Impérios.
O gênio incontido no cristal de sua existência
era embalado por Sand em meio a todas as cortes e silêncios.
Carregava correntes de luz que não o impedia de voar
Voava até o Sol e cego balbuciava seus pesadêlos
entre os tesouros produzidos por seus dedos.
A Polonia dilacerada e eterna vivia NEle.
Apesar dos doutores Caruncho e Fernandez o apontarem como mero
doente epilètico.
Wilson Roberto Nogueira
Poltergeist chinês
A vida não vale um pinto pequeno que quase some de vergonha
Tem que ter atitude, mesmo tendo no corpo uma alma pequena.
No vírus da idéia o pequeno se agiganta.
Encontrar atalhos nas reentrancias e caminhos pelo ninho.
Devorar o ninho da gaivota e comer o ovinho de mil anos.
Voar no mar de fogo até em brandas eletricidades.
A Luz, não vá para luz Mary Ellen, afastece da luz e da televisão!
A luz sou eu.
Wilson Roberto Nogueira
Tem que ter atitude, mesmo tendo no corpo uma alma pequena.
No vírus da idéia o pequeno se agiganta.
Encontrar atalhos nas reentrancias e caminhos pelo ninho.
Devorar o ninho da gaivota e comer o ovinho de mil anos.
Voar no mar de fogo até em brandas eletricidades.
A Luz, não vá para luz Mary Ellen, afastece da luz e da televisão!
A luz sou eu.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, janeiro 27, 2011
domingo, janeiro 23, 2011
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Tentava ouvir o silencio dela, mas era tão profundo.Tanto que o sentia pulsar embora não pudesse tocá-la.
Ela gritava em seu silêncio uma fúria vital que jamais transpareceu no mormaço de seus dias de casada.
Tempos em que se protegia ou se ocultava na burka de blá, blás intermináveis. Agora o silêncio a revelava nua.
Em cada lágrima que engolia era o veneno que o matava.Cada soluço silêncioso uma lâmina mirando seu pescoço.E nada voltaria a ser como antes.O silêncio dela o condenava pelo abandono que na certeza da posse ele por tanto tempo a supliciava.Agora.Não mais.Estava prestes a voar.Ele ,condenado a viver .
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Gulag íntimo
A vida mordeu-lhe o sentimento
Restou só, a razão ,seu sólido firmamento.
Nacos de lembranças em luzes presas em seus nervos
Se libertaram na cicatriz sulcada pela mordida.
Vapor quente que virou nuvem sem jamais molhar
E a vida a partir da marcha da razão só conheceu as luzes
Sem jamais aquecer o coração.
Tudo tão claro no casario abandonado,tão limpo e perfeito.
Ordem enfim.
Wilson Roberto Nogueira
Restou só, a razão ,seu sólido firmamento.
Nacos de lembranças em luzes presas em seus nervos
Se libertaram na cicatriz sulcada pela mordida.
Vapor quente que virou nuvem sem jamais molhar
E a vida a partir da marcha da razão só conheceu as luzes
Sem jamais aquecer o coração.
Tudo tão claro no casario abandonado,tão limpo e perfeito.
Ordem enfim.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, janeiro 18, 2011
terça-feira, janeiro 11, 2011
segunda-feira, janeiro 10, 2011
Feliz Ano Novo
Feliz ano novo Quim querido !
Joaquim olhou no fundo dos olhos de Maria e disse "Não me lembro, quem é você?"
A moça virou-se e foi embora dizendo baixinho,com o sal de sua alma "quinzinho...".
Ela vivia em sua memória e seria eterna enquanto ele vivesse, enquanto ele vivesse.
Viver já não vivia e para faze-la viver sua própria vida decidiu matá-la na memória
Arrastava sua existência de bar em bar e a encontrava sempre no fundo do copo
desde que acreditara te-la visto numa sombra de paixão com outro alguém ou com outra ?Agora ela voltara como um fantasma.
Caminhava na chuva sem enxergar sob o lençol de gelo fino da manhã ,ensopada olhou para trás ,
para o espelho que refletira seu amor .amor que era só dela.
Wilson Roberto Nogueira
Urbe Cínica II
Joaquim olhou no fundo dos olhos de Maria e disse "Não me lembro, quem é você?"
A moça virou-se e foi embora dizendo baixinho,com o sal de sua alma "quinzinho...".
Ela vivia em sua memória e seria eterna enquanto ele vivesse, enquanto ele vivesse.
Viver já não vivia e para faze-la viver sua própria vida decidiu matá-la na memória
Arrastava sua existência de bar em bar e a encontrava sempre no fundo do copo
desde que acreditara te-la visto numa sombra de paixão com outro alguém ou com outra ?Agora ela voltara como um fantasma.
Caminhava na chuva sem enxergar sob o lençol de gelo fino da manhã ,ensopada olhou para trás ,
para o espelho que refletira seu amor .amor que era só dela.
Wilson Roberto Nogueira
Urbe Cínica II
domingo, janeiro 09, 2011
O excesso de cores é a escuridão ou deu-me um branco?
Não sei o que são cores , mas procuro por elas
aprendi que o branco tem gosto de leite puro
Leite desnatado ou da fazenda ?bom , escrever que o branco tem sabor de leite
sem saber o gosto das palavras que digo
repito sons como caminho numa planicie nevada
o peso que sinto ao levantar os pés e me fazem experimentar neve
a neve tem gosto de leite da cidade ,talvez um pouco mais leve.
ou não .
o branco é frio como a neve é fria ou o leite da cidade ou é quente
como aquele que bebo das tetas da vaca .
continuo não sabendo o que é branco.
Wilson Roberto Nogueira
A joaninha
Pousou um cisco de D'us no braço do Mário para dizer que "A Vida é Bela".
...Ele acreditou...
Wilson Roberto Nogueira
sábado, janeiro 08, 2011
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