Quando olhamos para o horizonte emprestamos nossos olhos a uma escrita divina cuja mensagem interpretamos segundo nossos próprios interesses . Mas o fato que aquela arquitetura de significados independe do que criamos em torno de seus sinais .
Antes de abrir as páginas da existência humana o livro já encontra-se completo como aquele horizonte o qual não se submete ao nosso entendimento.
Segundo nossa tradição D'us deu-nos livre arbítrio, a opção entre caminharmos segundo nossa razão ou nossos instintos .embora Ele seja onisciente e onipresente e conheça nossas escolhas de antemão não interfere. O que importa é creditarmos a nós mesmos as escolhas que fazemos (e não as costas largas do Criador ou do tinhoso), ainda mais quando nos distanciamos das explicações religiosas . A ligação do homem com a transcendência é questão de mercado.
O fim da religião como algo desligado do concreto mais do que a matéria oca e dourada ou recheada por haveres deque jamais saciaremos . Onde está o fatalismo na aceitação seja das leis de mercado onde a mercadoria humana tem os eu valor de face sobrevalorizado em detrimento do Ser mero lastro esvaziado.
Istina ou Maktub, destino é uma estrada nas estrelas onde o espírito caminha solitário abandonado pela casca que revira o lixo da civilização a procura da barbárie.
Wilson Roberto Nogueira.
12/1987
Nenhum comentário:
Postar um comentário