Ver o quê?
a letra do teu verbo
numa língua de cujo sabor
não provei ?
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
O show deve continuar
Caiu o pano
quebrou a perna
de tanto sucesso
ficou tonto
ficou cego
viciado nas luzes
transformou-se em pó
pensando ser purpurina
foi beijar as estrelas.
es ta te lou se...
wilson Roberto Nogueira
quebrou a perna
de tanto sucesso
ficou tonto
ficou cego
viciado nas luzes
transformou-se em pó
pensando ser purpurina
foi beijar as estrelas.
es ta te lou se...
wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Pó de poeta
Sonho
provocam
poemas
ou poemas
provoca
nos sonhos
outros poemas
poemas
nascem do pó
dos poemas
respirados pelas
nuvens
nos alvéolos dos
nefelibatas
levantando suas batas
de anjos ora demônios
nos pesadêlos pesam
correntes de poemas
também
na demência criariva
ativa a cria de poemas
de muitas cabeças
e caninos que por pouc
não experimentam
a tenra e suculenta
carne do poeta
que se consome
e não dorme
ou não acorda
enquanto tropeça
nos próprios pés
da poesia
que foge sem encontrar
o quê?
queijo com marmelada
ou café ou somente a fé
no sonho
que já não mais existe
o sonho estragou
a nata as mõscas comeram
A poesia procura
a morada final
em algum poeta
mesmo manco e caolho
mesmo sem canudo
mas que não seja escravo
das luzes fugazes da
vã glória.
Wilson Roberto Nogueira
provocam
poemas
ou poemas
provoca
nos sonhos
outros poemas
poemas
nascem do pó
dos poemas
respirados pelas
nuvens
nos alvéolos dos
nefelibatas
levantando suas batas
de anjos ora demônios
nos pesadêlos pesam
correntes de poemas
também
na demência criariva
ativa a cria de poemas
de muitas cabeças
e caninos que por pouc
não experimentam
a tenra e suculenta
carne do poeta
que se consome
e não dorme
ou não acorda
enquanto tropeça
nos próprios pés
da poesia
que foge sem encontrar
o quê?
queijo com marmelada
ou café ou somente a fé
no sonho
que já não mais existe
o sonho estragou
a nata as mõscas comeram
A poesia procura
a morada final
em algum poeta
mesmo manco e caolho
mesmo sem canudo
mas que não seja escravo
das luzes fugazes da
vã glória.
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Celeste
sequestrei o sol do teu sorriso
azulecido que estava pela luz
dos olhos teus
tropecei embriagado
queimei o papel
de alforria
sou teu escravo.
Wilson
azulecido que estava pela luz
dos olhos teus
tropecei embriagado
queimei o papel
de alforria
sou teu escravo.
Wilson
sábado, fevereiro 02, 2008
O Pranto das Pedras
Até as pedras
em protesto se calaram
Quando a cruz
semeou de luz o Gólgota
fertilizado com o sangue
fazendo brotar
flores de pranto
flores tão tenras
e doces que novas cruzes
povoaram a alto cume
altiva testemunha
dos segredos da Urbe bêbada
de sangue.
As pedras caladas
testemunham...
Wilson Roberto Nogueira
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