quarta-feira, junho 29, 2011
terça-feira, junho 28, 2011
domingo, junho 26, 2011
sábado, junho 25, 2011
Tomou água salgada pelo nariz ?
Tomou água salgada pelo nariz ?Era um trote dos meus primos quando nós íamos à praia e um perdia a aposta ou a namorada para o outro.Só meia garrafa de água do mar.só que uma vez tinha um pedaço pequennico de água viva e...Minha tia quis matar-me.Fazendo isso com o filhinho dela!Nunca mais.
O piá baixou hospital, não soube mais dele porque ela não me permitiu mais me aproximar durante uns dez anos.Ela está bem velhinha agora e por isso até sorriu para mim ou quase isso.Vai ver que desmemoriou.Pode ser.Perdoou...?Não,...pelo menos eu não.
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, junho 24, 2011
quinta-feira, junho 23, 2011
Sorri o verbo da desdita de quando em vez, mas fico longe da Mardita,
bebo da vida enquanto ela pensa que me bebe.Vou parindo revezes
Esses filhos bastardos da fama que cega em suas luzes frias.
Sigo a senda pedregulhosa na penumbra do existir.
Agora estou na Ágora da minha consciência e as discussões que ouço
são latidos e ganidos longinquos .Estarei dormindo?Sonhos de vestes brancas
e corações negros, de chumbo e sangue.Lugar para poesia não existe !
Aquela Ágora é um Coliseu onde a morte faz seu espetáculo mais divino
Onde a massa se encontra para devorar-se como pão .
Wilson Roberto Nogueira
bebo da vida enquanto ela pensa que me bebe.Vou parindo revezes
Esses filhos bastardos da fama que cega em suas luzes frias.
Sigo a senda pedregulhosa na penumbra do existir.
Agora estou na Ágora da minha consciência e as discussões que ouço
são latidos e ganidos longinquos .Estarei dormindo?Sonhos de vestes brancas
e corações negros, de chumbo e sangue.Lugar para poesia não existe !
Aquela Ágora é um Coliseu onde a morte faz seu espetáculo mais divino
Onde a massa se encontra para devorar-se como pão .
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, junho 21, 2011
O Prêmio Nobel da Paz foi para Marte
A palavra varou a escuridão lavrando de pesadêlos os silêncios silentes da morgue
eriçando os pêlos da morte que habitava no casulo cadáver da história;
da tua estória ,escória de sifílização.
Sonha a sombra da devassidão a derradeira hora da libertação na barbárie .
Ela caminha a teu lado e dorme contigo
esperando para beijá-la
a palavra ,
larva da dor ,
da dor da Moderna
Civilização Ocidental.
Wilson Roberto Nogueira
eriçando os pêlos da morte que habitava no casulo cadáver da história;
da tua estória ,escória de sifílização.
Sonha a sombra da devassidão a derradeira hora da libertação na barbárie .
Ela caminha a teu lado e dorme contigo
esperando para beijá-la
a palavra ,
larva da dor ,
da dor da Moderna
Civilização Ocidental.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, junho 19, 2011
Sampa sampleando dor na ausência de quem queira verbo para além do simplesmente ver
na vontade sem braços de quem pode e não faz.
Semente do desmando tropegando entre o pântano e o churume
Semente do desmando tropegando entre o pântano e o churume
Assim os olhos fechados de suas caixas
podem fabricar gavetas onde se esquece o coração
que apodrece fedendo a cobiça e a corrupção
O fruto dessa luz é a escuridão.
podem fabricar gavetas onde se esquece o coração
que apodrece fedendo a cobiça e a corrupção
O fruto dessa luz é a escuridão.
Morrem aos magotes , germinam envenenados a enveredar raízes
consumindo as gotas de seiva fétida
irrigada por todos nós burgueses liberais.
Empresários e Políticos
ou simplesmente quando viramos as costas a essa paisagem urbana
que urra de desespero.
irrigada por todos nós burgueses liberais.
Empresários e Políticos
ou simplesmente quando viramos as costas a essa paisagem urbana
que urra de desespero.
Wilson Roberto Nogueira
segunda-feira, junho 13, 2011
O verbo do desejo, o sexo no beijo
jorra da naúsea?
Do amor que amorna na saliva a água
sonha o sangue ser o vinho na saliva?
Na "irmã" a carícia se lamenta e foge
geme de desejo no ódio a encoberta
arma da paixão .
eternidade de poeiras incandescentes.
minutos de ausência
fumaça...........
Wilson Roberto Nogueira
jorra da naúsea?
Do amor que amorna na saliva a água
sonha o sangue ser o vinho na saliva?
Na "irmã" a carícia se lamenta e foge
geme de desejo no ódio a encoberta
arma da paixão .
eternidade de poeiras incandescentes.
minutos de ausência
fumaça...........
Wilson Roberto Nogueira
Sou concreto pertencimento do Moderno e dos ísmos do século XX, (embora apreciador do XY).herdeiro da malta que se apropriou de Darwin pra construir uma sociedade de discursos e armas, muros e moléstias, e money for nothing, para criar na angústia a necessidade pelo supérfluo que segrega e dizima. Sou a morte dourada do Capitalismo !
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
Ópio e religião é uma questão judaica?
Marx talvez caminhasse na fé de que D'us embora não esteja
faz as vezes daquela sombra que ampara e dá mêdo.
ajuda os farrapos espalhados no chão das fábricas, nas calçadas
Mas sem essa fumaça que vitaliza o que seria dessa carne muída do proletariado?
D'us seria uma obrigação moral do capitalismo , o sonho de um coração de um robo que pensa ser humano.
Wilson Roberto Nogueira
Marx talvez caminhasse na fé de que D'us embora não esteja
faz as vezes daquela sombra que ampara e dá mêdo.
ajuda os farrapos espalhados no chão das fábricas, nas calçadas
Mas sem essa fumaça que vitaliza o que seria dessa carne muída do proletariado?
D'us seria uma obrigação moral do capitalismo , o sonho de um coração de um robo que pensa ser humano.
Wilson Roberto Nogueira
sábado, junho 11, 2011
O fascismo em nós
A construção de uma via própria para um destino histórico comum ,onde todos caminhem no mesmo passo seria a forma idealizada de totalitarismo?Como o pavimento dessa ambição fez de tantos, servos de uma mesma vontade ?Onde reside a força transformadora de homens em peças de um motor muitas vezes silente e invisível na cortina de areia da rotina.Pedras de um edifício cinzento e burocrático de uma avenida de paradas e estandartes louvando o trabalho que liberta na criação de uma identidade que segrega.Isso foi o fascismo criador de lápides sem nome sob as cinzas que chovem do passado.Esse passado passou ou ainda está em nós.Serpentes não morrem com o próprio veneno.É tão fácil odiar...
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, junho 09, 2011
Meu coração sonha ser a mão que acaricia o teu.
Sobra a razão ciúmenta cimentando a ilusão de ter
os dois.Dois corpos sem emoção.O vento que move
essa neblina de areia é só uma película de desejo e tezão.
Solidão é a laje onde durmo de dores e cansaço.
A vida é ladra de sonhos .
Wilson Roberto Nogueira
Sobra a razão ciúmenta cimentando a ilusão de ter
os dois.Dois corpos sem emoção.O vento que move
essa neblina de areia é só uma película de desejo e tezão.
Solidão é a laje onde durmo de dores e cansaço.
A vida é ladra de sonhos .
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, junho 08, 2011
segunda-feira, junho 06, 2011
O cano de um revólver na cabeça de um aluno em frente a escola.Correria,angústia, desespero.Trocam passos incertos ,pés em todas as direções sob pernas tremulas.Ouvem tiros que explodem no desespero do silêncio, imaginando dor e sangue, que sentem em suas entranhas.Pavor.Professores como pastores tangem seu rebanho para a segurança (?) das salas.Professoras procuram armários inexistentes para se esconder, alunas gritam e choram sem saber, sem ver.Do alto de uma janela a diretora impassivel perscruta o drama.Homem armado ameaçou aluno, mesmo sendo esse aluno o Maeda, não merece tal violência.As vísceras do infortúnio sorriem, um prazer sádico abre uma avenida nos lábios da professora de português.Enfim era só um policial à paisana.
Mais um dia rotineiro da escola brasileira.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, junho 05, 2011
Os dentes da madrugada curitibana rangem enquanto uma montanha de panos velhos aproxima-se de um apressado pacato burguês e sua sacolinha de remédios."Uma moeda por favor ".Sem desviar o rosto da estrada deserta, responde:"Lamento,minha última moeda gastei nos meus remédios ".Não perde seu precioso tempo procurando algum rosto entre aqueles trapos ambulantes e levanta o braço mostrando a sacola da farmácia, enquanto com a outra em punho cerrado ,aperta a moeda com a efigie do presidente JK.Passos apressados na escuridão sem o faról dos carros ,passa a andar no meio da rua.Como o tempo pode ser tão longo!
Wilson Roberto Nogueira
sábado, junho 04, 2011
O esvaziamento do espírito é total, uma apráxia redutora de quaisquer capacidade de reação.Torpor deteriorante como uma fresta ao abismo.Espiar para dentro de si e procurar entre as entranhas algum nervo que ainda preste .É hoje como olhar no fundo do olho desse abismo que circunda .Uma noite sem lua nem estrelas.A apresentação das vestes da morte enquanto ela, nua, espreita-te enquanto tu caindo sem a mínima noção da profundidade de seu fim.Tudo em volta distorcido e oculto.
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