sábado, junho 04, 2011

O esvaziamento do espírito é total, uma apráxia redutora de quaisquer capacidade de reação.Torpor deteriorante como uma fresta ao abismo.Espiar para dentro de si e procurar entre as entranhas algum nervo que ainda preste .É hoje como olhar no fundo do olho desse abismo que circunda .Uma noite sem lua nem estrelas.A apresentação das vestes da morte enquanto ela, nua, espreita-te enquanto  tu caindo sem a mínima noção da profundidade de seu fim.Tudo em volta  distorcido e oculto.

Wilson Roberto Nogueira

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