quinta-feira, junho 23, 2011

Sorri o verbo da desdita de quando em vez, mas fico longe da Mardita,


bebo da vida enquanto ela pensa que me bebe.Vou parindo revezes

Esses filhos bastardos da fama que cega em suas luzes frias.

Sigo a senda pedregulhosa na penumbra do existir.



Agora estou na Ágora da minha consciência e as discussões que ouço

são latidos e ganidos longinquos .Estarei dormindo?Sonhos de vestes brancas

e corações negros, de chumbo e sangue.Lugar para poesia não existe !

Aquela Ágora é um Coliseu onde a morte faz seu espetáculo mais divino

Onde a massa se encontra para devorar-se como pão .

Wilson Roberto Nogueira

Nenhum comentário: