quarta-feira, dezembro 29, 2010
terça-feira, dezembro 28, 2010
Numa criança- mulher brotou uma flor sem nome
flor guardada num saco de estopa e enterrada
no útero da terra sob o lixo.Uma cadela gania
de fome mas não comeria daquela semente enterrada
que lutava surdamente para germinar sob o sol mais um dia.
A criança que teve a infância roubada implorava por uma pedra
daquele ao qual a estuprou ,prometeu.O fogo da fuga e do delírio
um pouco de inferno numa vertigem para ver as próprias entranhas
e cuspir na própria face por umas moedas , sexo e mais um pouco de sangue
e ácido plantando flores sem nomes de sementes secas.
O riso solto saltava de um coração preso e caia,
levantava e fugia cego rumo ao desespero , a loucura .
O riso era um rio onde o coração -âncora afogado se nutria .
O riso enganava a tristeza que procurava ceifá-lo no lado escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
olhava para dentro e lhe matava o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos despedaçada
chorando o fogo no suor desafiando a negra consorte
vertendo vida em gotas num mar de sal.
Rir desafiando a morte esperando por melhor sorte
espera rasgando o rosto numa sombra de sorriso
em olhos cegos de tanto olhar.
Wilson Roberto Nogueira
levantava e fugia cego rumo ao desespero , a loucura .
O riso era um rio onde o coração -âncora afogado se nutria .
O riso enganava a tristeza que procurava ceifá-lo no lado escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
olhava para dentro e lhe matava o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos despedaçada
chorando o fogo no suor desafiando a negra consorte
vertendo vida em gotas num mar de sal.
Rir desafiando a morte esperando por melhor sorte
espera rasgando o rosto numa sombra de sorriso
em olhos cegos de tanto olhar.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, dezembro 07, 2010
segunda-feira, novembro 29, 2010
domingo, novembro 28, 2010
O que voce vai ser quando encolher ?
Um ponto numa vírgula sobre um papel em branco encolhido de molhado
Só uma sombra bravia no vazio.
Só um cio de um "c" sobre uma cedilha.
Só vapor de susto no grito mudo de um enfarto.
Um porto de formigas numa efemera poça
átomo de desejo de ser grande mesmo sendo pequeno.
Dois átomos amorando .
Wilson Roberto Nogueira
Só uma sombra bravia no vazio.
Só um cio de um "c" sobre uma cedilha.
Só vapor de susto no grito mudo de um enfarto.
Um porto de formigas numa efemera poça
átomo de desejo de ser grande mesmo sendo pequeno.
Dois átomos amorando .
Wilson Roberto Nogueira
Urbe cínica
Na calçada ao lado da sua companheira de trabalho o motoboy é assistido por algumas pessoas.
Em volta, como velas humanas de devoção a banalidade.
"A ambulância virá em um minutinho".
"Você chamou ?".
"Não , a bateria do meu cel acabou. ".
"Bom, pelo jeito ele pode esperar."
"Você sabe,eles não tem responsabilidade, um dia isso tinha que acontecer mesmo a um deles".
"Vai ver mereceu"
"Deus do céu,não fale assim !".
"E eu aqui no chão tenho que ouvir isso, e ninguém me escuta !"
Chega a ambulância e partem todos, menos o morto que partira antes ou estavam todos ;voltando a suas casas como fantasmas sem lançar sombras aos passos .
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, novembro 18, 2010
terça-feira, novembro 16, 2010
quarta-feira, novembro 03, 2010
Aqui me querem e quedo-me tranqüilo
como o mergulho de ancoras em profundo mar
criam corais e em pedra me torno ao contemplar;
Asas de peixe prateado brilham pingos de escamas ao sol,
vôo longe no silêncio da manhã.
No céu liquido dos meus sonhos vejo estrelas
onde só existem escamas mortas boiando ao sol.
Coral múltiplas vidas simulando pedras coloridas
esbranquiçadas esperanças das experiências
na efêmera maré da vida.
Wilson Roberto Nogueira
como o mergulho de ancoras em profundo mar
criam corais e em pedra me torno ao contemplar;
Asas de peixe prateado brilham pingos de escamas ao sol,
vôo longe no silêncio da manhã.
No céu liquido dos meus sonhos vejo estrelas
onde só existem escamas mortas boiando ao sol.
Coral múltiplas vidas simulando pedras coloridas
esbranquiçadas esperanças das experiências
na efêmera maré da vida.
Wilson Roberto Nogueira
Na Escrivaninha
A minha musa estalando de calor veio sob a forma de uma barata tonta gingando,exalava insolência.
Eu a assassinei com gás ?Não sei se a matei.Os móveis estalam e lembro-me dela.Duas páginas em branco.
Preciso de dinheiro.
Wilson Roberto Nogueira
Eu a assassinei com gás ?Não sei se a matei.Os móveis estalam e lembro-me dela.Duas páginas em branco.
Preciso de dinheiro.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, novembro 02, 2010
segunda-feira, novembro 01, 2010
pedra esquisita perdida em dramas
trama esquiva nas esquinas de glacial
coração.Voa alto o pétreo falcão da utopia.
só a rocha persevera nas velhas primaveras
enquanto cresce a hera até o sopro das escamas
fósseis das pétalas da esperamnça
utopia que já foi um dia
pedra que um dia respirou vida
foi por um homem parida
voa a alma liberta nos olhos
do falcão.
Sonhos em cinzas voam esperanças.
Wilson Roberto Nogueira
trama esquiva nas esquinas de glacial
coração.Voa alto o pétreo falcão da utopia.
só a rocha persevera nas velhas primaveras
enquanto cresce a hera até o sopro das escamas
fósseis das pétalas da esperamnça
utopia que já foi um dia
pedra que um dia respirou vida
foi por um homem parida
voa a alma liberta nos olhos
do falcão.
Sonhos em cinzas voam esperanças.
Wilson Roberto Nogueira
sou um comuna gauche
nasci desgraçado desgarrado da sorte
mas lamentar não lamento
sou do contra
Como diria Perin :
do contra de mim mesmo
e vice verso sobrevivo na vontade de viver
o vento do verbo bolinando doces donzelas
em pesadelos atocaiados pelo otimismo
pessimismo na reflexão e otimismo na ação
Wilson Roberto Nogueira
nasci desgraçado desgarrado da sorte
mas lamentar não lamento
sou do contra
Como diria Perin :
do contra de mim mesmo
e vice verso sobrevivo na vontade de viver
o vento do verbo bolinando doces donzelas
em pesadelos atocaiados pelo otimismo
pessimismo na reflexão e otimismo na ação
Wilson Roberto Nogueira
Eu vendo a venda para que vejam com a alma
ninguém compra a escuridão tendo tanta lua à mão do olhar
Eu vendo a escuridão a cantar ; decantando da imagem o logro
da imagem a roubar do pensamento o don do pensar
aceita a imagem o sofrimento o gozo
mais do que o som do silêncio a implorar nas letras as idéias
do torturante imaginar.
No delírio da razão prefiro as cores do sangue pingando do sol a suar
na tela da televisão no meu bairro a rodar
a roda a moer a imagem a atropelar no cimento o oponente discernimento
Quão fácil é aceitar a verdade pura do olhar
não importa o preço ou quem venda os óculos.
Wilson Roberto Nogueira
ninguém compra a escuridão tendo tanta lua à mão do olhar
Eu vendo a escuridão a cantar ; decantando da imagem o logro
da imagem a roubar do pensamento o don do pensar
aceita a imagem o sofrimento o gozo
mais do que o som do silêncio a implorar nas letras as idéias
do torturante imaginar.
No delírio da razão prefiro as cores do sangue pingando do sol a suar
na tela da televisão no meu bairro a rodar
a roda a moer a imagem a atropelar no cimento o oponente discernimento
Quão fácil é aceitar a verdade pura do olhar
não importa o preço ou quem venda os óculos.
Wilson Roberto Nogueira
Corre o olhar
ele não quer se deter
tanta destruição
Ainda se vale da fumaça
para não ver o desespero
agarrado na garganta
do urro rasgando o coração
de uma mãe carregando
a filha que poderia vir a ser
uma mãe e de filha
na sua velhice sua mãe
Restos cobertos
esperança estilhaçada.
Soldados tornavam-se assassinos
Estados degeneravam em terroristas
enquanto os próprios em meio às ruínas
uivavam saciados de rubra vitória.
Vitória ?
Wilson Roberto Nogueira
Palestina. 01 Janeiro de 2009
ele não quer se deter
tanta destruição
Ainda se vale da fumaça
para não ver o desespero
agarrado na garganta
do urro rasgando o coração
de uma mãe carregando
a filha que poderia vir a ser
uma mãe e de filha
na sua velhice sua mãe
Restos cobertos
esperança estilhaçada.
Soldados tornavam-se assassinos
Estados degeneravam em terroristas
enquanto os próprios em meio às ruínas
uivavam saciados de rubra vitória.
Vitória ?
Wilson Roberto Nogueira
Palestina. 01 Janeiro de 2009
Eu cá comigo penso se sou o que penso
só leio nas letras vagabundas da rotina
a tediosa vampira sugando a última seiva
da velha árvore estéril que sonha frutos doces
de juventude. É tudo o que faz entre as brumas das eras
a droga do mormaço embasando a vista dos olhos emprestados
dos pássaros, aninhados nos buracos da memória.
Eles tem asas para voar. Ops, um ovo caiu !
Wilson Roberto Nogueira
só leio nas letras vagabundas da rotina
a tediosa vampira sugando a última seiva
da velha árvore estéril que sonha frutos doces
de juventude. É tudo o que faz entre as brumas das eras
a droga do mormaço embasando a vista dos olhos emprestados
dos pássaros, aninhados nos buracos da memória.
Eles tem asas para voar. Ops, um ovo caiu !
Wilson Roberto Nogueira
O coração
acorda a ação
cora
incendeia
acordapálidamas
cálidacaladapranteia
panterapresa na teia
em que tateava
presasonhava
acordada
incendiada
em marés suaves
ora violentas
violetaslentas
lentas e aindamais
sedentas
pelas rochas
encrespadas
crespasvespas
devoram
as vestes das vestais.
Wilson Roberto Nogueira
acorda a ação
cora
incendeia
acordapálidamas
cálidacaladapranteia
panterapresa na teia
em que tateava
presasonhava
acordada
incendiada
em marés suaves
ora violentas
violetaslentas
lentas e aindamais
sedentas
pelas rochas
encrespadas
crespasvespas
devoram
as vestes das vestais.
Wilson Roberto Nogueira
Vendetta
Camisa manchada de sangue
Tremula bandeira no varal
ao sol;
aguardando a sombra pálida
da noite o coração.
Na bala ligeira ou no sorriso do facão.
A conta da terra medida
na desmedida alma do barro irmão
Sandálias herdadas pra seguir as mesmas pegadas
cegos segurando a mão das sombras pálidas
mordida de dês-razão entre a humana plantação.
Na luz a sombra se desfaz no chão e todo o dia
se enluarou de luto e em silêncio gritou:Basta!
Wilson Roberto Nogueira
Tremula bandeira no varal
ao sol;
aguardando a sombra pálida
da noite o coração.
Na bala ligeira ou no sorriso do facão.
A conta da terra medida
na desmedida alma do barro irmão
Sandálias herdadas pra seguir as mesmas pegadas
cegos segurando a mão das sombras pálidas
mordida de dês-razão entre a humana plantação.
Na luz a sombra se desfaz no chão e todo o dia
se enluarou de luto e em silêncio gritou:Basta!
Wilson Roberto Nogueira
O que penso não importa; repenso no remanso e na busca morro no raso,
nada resta do pensado ,ínfimo devir natimorto;
Trôpego apego ao ego, pé em garras tão longe das asas sonham céus que não voaram.
O destino sonda na oportunidade e só encontra vidros vazios de sonhos ,
sondas perdidas morrendo no rio.
Wilson Roberto Nogueira
nada resta do pensado ,ínfimo devir natimorto;
Trôpego apego ao ego, pé em garras tão longe das asas sonham céus que não voaram.
O destino sonda na oportunidade e só encontra vidros vazios de sonhos ,
sondas perdidas morrendo no rio.
Wilson Roberto Nogueira
domingo, outubro 31, 2010
Ela estava no supermercado e lhe perguntou se ele lembrava daquela música...
Absorto em seus pensamentos não respondeu; recordava que Anna outro dia insinuara para assistirem a uma película.Sutil convite desconversado por seu bolso vazio e orgulhoso.Puxando o carrinho conduzia para mais uma escada longe do coração dela,o qual resfriava-se à porta de saída, com um pé a sair e outro com pena de si por ter perdido tanto tempo.
Wilson Roberto Nogueira
Absorto em seus pensamentos não respondeu; recordava que Anna outro dia insinuara para assistirem a uma película.Sutil convite desconversado por seu bolso vazio e orgulhoso.Puxando o carrinho conduzia para mais uma escada longe do coração dela,o qual resfriava-se à porta de saída, com um pé a sair e outro com pena de si por ter perdido tanto tempo.
Wilson Roberto Nogueira
Existem três tipos de vagabundos; a espécie que reportarei pode ser vista nos parques.
Aquele logo ali: um saco rasgado de estopa pleno de baratas à espera da morte, ela contudo, enojada, dele não se aproxima.Segue coberto pelo negror a esconder-se da luz ,o zumbi a escutar ,perseguido por um zumbido a suplicar em meio a algazarra de ecos de espelhos partidos à pedradas, por um cérebro ,enquanto caem mais pedras e mais sugado é sugado pelo vazio seu rosto.Resta a revolta cega por mais umas gramas de lápide anônima.a morte aguarda, o quê nem ela sabe.
"Só o sombra sabe!"
como está difícil encontrar neste pântano
alguma esperança na forma de uma flor.
sobram serpentes.
Wilson Roberto Nogueira
Aquele logo ali: um saco rasgado de estopa pleno de baratas à espera da morte, ela contudo, enojada, dele não se aproxima.Segue coberto pelo negror a esconder-se da luz ,o zumbi a escutar ,perseguido por um zumbido a suplicar em meio a algazarra de ecos de espelhos partidos à pedradas, por um cérebro ,enquanto caem mais pedras e mais sugado é sugado pelo vazio seu rosto.Resta a revolta cega por mais umas gramas de lápide anônima.a morte aguarda, o quê nem ela sabe.
"Só o sombra sabe!"
como está difícil encontrar neste pântano
alguma esperança na forma de uma flor.
sobram serpentes.
Wilson Roberto Nogueira
-Foi um tiro?
-Não, por que?
-Tarde demais, o velhinho enfartou.
-Cano de escape assassino !
-Quando não é a poluição é o terrorismo da notícia a invadir o bairro antes do criminoso ter o impulso de matar.
-Morre-se pagando antecipadamente a dívida de se morar morrendo de mêdo da cidadezinha virar metrópole.
-Prefiro assim, não pago prestação;sem previdência sou proibido de envelhecer.
-Só a sorte,sobrar esquecido da morte quão vaso bom serei pra trincar.Sabe Deus !
-Se existe, é surdo.
-Gato preto passou !
-Que felicidade na minha favela;gato mia em cima nos fios e embaixo nos becos e latas de lixo.Morre de fome ,nem espinha de sardinha encontra.Na pastelaria nem sombra.
- O chinês não tem mais pastel de carne.
Wilson Roberto Nogueira
-Não, por que?
-Tarde demais, o velhinho enfartou.
-Cano de escape assassino !
-Quando não é a poluição é o terrorismo da notícia a invadir o bairro antes do criminoso ter o impulso de matar.
-Morre-se pagando antecipadamente a dívida de se morar morrendo de mêdo da cidadezinha virar metrópole.
-Prefiro assim, não pago prestação;sem previdência sou proibido de envelhecer.
-Só a sorte,sobrar esquecido da morte quão vaso bom serei pra trincar.Sabe Deus !
-Se existe, é surdo.
-Gato preto passou !
-Que felicidade na minha favela;gato mia em cima nos fios e embaixo nos becos e latas de lixo.Morre de fome ,nem espinha de sardinha encontra.Na pastelaria nem sombra.
- O chinês não tem mais pastel de carne.
Wilson Roberto Nogueira
Uma trama em chamas cercando de drama
a boléia das idéias ,enquanto a putinha
sobe sem ter noção se descerá.
Se alguém a verá um dia crescer livre
sem ser chamada de vadia.
Ser só uma menina e ter sonhos ainda.
E essa estrada tão curta ,não finda.
Sem flores nem guarida
êta vida pelo cão parida.
Wilson Roberto Nogueira
a boléia das idéias ,enquanto a putinha
sobe sem ter noção se descerá.
Se alguém a verá um dia crescer livre
sem ser chamada de vadia.
Ser só uma menina e ter sonhos ainda.
E essa estrada tão curta ,não finda.
Sem flores nem guarida
êta vida pelo cão parida.
Wilson Roberto Nogueira
Noventa novenas para a névoa em forma de sombra
sobras de uma vida que dançava na tempestade
sonhando ser água pura fervendo no asfalto
marcas do silêncio no caminhar maldito da memória.
reza a estória que o fantasma sem nome alimentava-se
da fome, da guerra e da peste.Faminto de fome não passou;
da guerra bebeu todo o sangue; a peste sua assinatura nas crianças que não nasceram.
O espectro do esqueleto imortal perseguia a bruxa, a macróbia camponesa pelos campos radioativos e rios, que suplicavam água para viver.Voraz silêncio depois da chuva de metal semeando campas em aldeias- lápides
só o fogo iluminando a lua ausente ao entardecer.
Wilson Roberto Nogueira
sobras de uma vida que dançava na tempestade
sonhando ser água pura fervendo no asfalto
marcas do silêncio no caminhar maldito da memória.
reza a estória que o fantasma sem nome alimentava-se
da fome, da guerra e da peste.Faminto de fome não passou;
da guerra bebeu todo o sangue; a peste sua assinatura nas crianças que não nasceram.
O espectro do esqueleto imortal perseguia a bruxa, a macróbia camponesa pelos campos radioativos e rios, que suplicavam água para viver.Voraz silêncio depois da chuva de metal semeando campas em aldeias- lápides
só o fogo iluminando a lua ausente ao entardecer.
Wilson Roberto Nogueira
Alcachofra
O alfange de chofre
corta a alga no alcool
tudo tem "al" no nome
uns nasceram árabes outra
alga alguma dá sabor ao saber
só arak com chocolate amargo
para adoçar o deserto da vida
haja tâmara na memória da miragem !
Wilson Roberto Nogueira
corta a alga no alcool
tudo tem "al" no nome
uns nasceram árabes outra
alga alguma dá sabor ao saber
só arak com chocolate amargo
para adoçar o deserto da vida
haja tâmara na memória da miragem !
Wilson Roberto Nogueira
sábado, outubro 30, 2010
A última con sorte ?
A vida dera-lhe tantos socos , que o tapete de pele de sua face
mal servia de testemunha à sua história.
As ruínas não passavam de um monturo onde pele e dentes
desertavam da palidez; a própria face fugia de si , afogava-se
nos poços negros de olhos sem espelho.
O sentimento não mais escorria, escorria apenas a baba bovina
no hálito de catacumba . Não mais a provar o néctar na seda úmida de uns lábios de mulher.
A carne já não lhe dizia, silenciara a espera dos passos balbuciantes da companheira; deitado e a incaroavel por mais uma noite lhe negara a visita.
Wilson Roberto Nogueira. A última consorte
Quando a margem esquerda do rio secar,
sonhará em mosaico
caminhos ao poente.
Wilson Roberto Nogueira
mal servia de testemunha à sua história.
As ruínas não passavam de um monturo onde pele e dentes
desertavam da palidez; a própria face fugia de si , afogava-se
nos poços negros de olhos sem espelho.
O sentimento não mais escorria, escorria apenas a baba bovina
no hálito de catacumba . Não mais a provar o néctar na seda úmida de uns lábios de mulher.
A carne já não lhe dizia, silenciara a espera dos passos balbuciantes da companheira; deitado e a incaroavel por mais uma noite lhe negara a visita.
Wilson Roberto Nogueira. A última consorte
Quando a margem esquerda do rio secar,
sonhará em mosaico
caminhos ao poente.
Wilson Roberto Nogueira
Amazoníada
I
redenção
na rede a ação
do sonho
embalado pelo mar
o navio-gaiola tristonho
a navegar.
Wilson Roberto Nogueira.
redenção
na rede a ação
do sonho
embalado pelo mar
o navio-gaiola tristonho
a navegar.
Wilson Roberto Nogueira.
Africando Só
Vou ficando
Africando
só.
lapidando dor
para gerar diamante.
Olhos ainda brilham
perdidos nos buracos
do que foi verde um dia
Selva de pedra
carvão de gente
sofrer sorrindo
correndo a bola
esquecendo a bala
o machado achando
um braço
galho cortando
a mão invisível do mercado
exibindo a translúcidez do luxo
na mercenária colheita de corpos.
Olhos que sonham estrelas
sob o generoso céu africano
celebração de esperança
sobre o desespero vai ficando
africando só.
Wilson Roberto Nogueira .
Africando
só.
lapidando dor
para gerar diamante.
Olhos ainda brilham
perdidos nos buracos
do que foi verde um dia
Selva de pedra
carvão de gente
sofrer sorrindo
correndo a bola
esquecendo a bala
o machado achando
um braço
galho cortando
a mão invisível do mercado
exibindo a translúcidez do luxo
na mercenária colheita de corpos.
Olhos que sonham estrelas
sob o generoso céu africano
celebração de esperança
sobre o desespero vai ficando
africando só.
Wilson Roberto Nogueira .
Entre Tiros e Palavras
Se você disparar uma palavra à alguem, tenha certeza, ela chegará ao alvo. Como quem saca do coldre a pistola e atira, saiba, a bala não voltará ao cano da arma. Cuidado com as palavras ela faz nascer inimizades onde antes não haviam, ela assassina amizades.
Saque somente quando necessario, quando tiver bem nítido o alvo, não atire na penumbra, o ladrão poderá fugir e um filho teu poderá perecer pela tua própria mão. Ou palavra ferina.
Com a verborragia não se embriague, não se encante com a própria retórica catilina, agindo assim, agirá como o beberrão armado de valentia intoxicada e vazia, mata-se o inocente e faz gargalhar quem te alimenta o vicio, da bebida e da imprevidência.
Não te penses bacharel dos jargões indecifráveis para humilhar o cego que vagueia analfabeto, o humilde é nobre em sua franqueza, e, cordeiro não o imagines.
Agindo como o juíz da injustiça justiçando com o assassínio o empregado que da palavra pouca ousou te dizer NÃO, tão chão, mais quanta coragem cidadã; seguiu o destemido o valor das palavras diretas e enxutas, sem sinuosidades e sutis inferências, pobre, desconhecia o Olimpo que o silêncio, obsequioso das palavras difíceis exige. Pagou com a vida.
Embora soubesse, transpôs o muro do “você sabe com quem está falando”. O diploma marejado de doiradas palavras garante mais do que o privilégio, mais do que o berço e toda a acumulação, é em si mesmo um tesouro de poucos iniciados e assim foi no passado e será no futuro, diria algum empertigado, como no passado não sabe, um revólver não é uma parabellum com cabo de ouro ou cromo embora as duas tenham a mesma finalidade, o ouro distingue o coronel de posses mais avantajadas.
O domínio de uma língua estrangeira, o inglês preferencialmente, como o francês até um passado recente, denota poder e permite desenvolta circulação, conexões com um mundo desconhecido à massa,entretanto muitos conseguem atingir pleno grau de analfabetismo funcional em todas as línguas as quais domina.
Uma M16 produz mais resultados do que uma papo-amarelo, mas na mão de um chipanzé... O domínio do idioma pátrio forja as bases para o aprendizado das línguas, latinas, que línguas saborosas primas-irmãs da portuguesa, quão despetalada e cada vez mais cheirosa flor do Lácio mas quão pouca consideração te devotam.
Um tiro nas idéias e escorre o liquido vital,um cachorro sarnento veio beber a lembrança de seu dono que jaz(z).
Uma pro Santo. Axé.
Wilson Roberto Nogueira .1992.
Saque somente quando necessario, quando tiver bem nítido o alvo, não atire na penumbra, o ladrão poderá fugir e um filho teu poderá perecer pela tua própria mão. Ou palavra ferina.
Com a verborragia não se embriague, não se encante com a própria retórica catilina, agindo assim, agirá como o beberrão armado de valentia intoxicada e vazia, mata-se o inocente e faz gargalhar quem te alimenta o vicio, da bebida e da imprevidência.
Não te penses bacharel dos jargões indecifráveis para humilhar o cego que vagueia analfabeto, o humilde é nobre em sua franqueza, e, cordeiro não o imagines.
Agindo como o juíz da injustiça justiçando com o assassínio o empregado que da palavra pouca ousou te dizer NÃO, tão chão, mais quanta coragem cidadã; seguiu o destemido o valor das palavras diretas e enxutas, sem sinuosidades e sutis inferências, pobre, desconhecia o Olimpo que o silêncio, obsequioso das palavras difíceis exige. Pagou com a vida.
Embora soubesse, transpôs o muro do “você sabe com quem está falando”. O diploma marejado de doiradas palavras garante mais do que o privilégio, mais do que o berço e toda a acumulação, é em si mesmo um tesouro de poucos iniciados e assim foi no passado e será no futuro, diria algum empertigado, como no passado não sabe, um revólver não é uma parabellum com cabo de ouro ou cromo embora as duas tenham a mesma finalidade, o ouro distingue o coronel de posses mais avantajadas.
O domínio de uma língua estrangeira, o inglês preferencialmente, como o francês até um passado recente, denota poder e permite desenvolta circulação, conexões com um mundo desconhecido à massa,entretanto muitos conseguem atingir pleno grau de analfabetismo funcional em todas as línguas as quais domina.
Uma M16 produz mais resultados do que uma papo-amarelo, mas na mão de um chipanzé... O domínio do idioma pátrio forja as bases para o aprendizado das línguas, latinas, que línguas saborosas primas-irmãs da portuguesa, quão despetalada e cada vez mais cheirosa flor do Lácio mas quão pouca consideração te devotam.
Um tiro nas idéias e escorre o liquido vital,um cachorro sarnento veio beber a lembrança de seu dono que jaz(z).
Uma pro Santo. Axé.
Wilson Roberto Nogueira .1992.
segunda-feira, outubro 25, 2010
A mulher no chão do terminal de ônibus;caidinha pelo sol! Ninguém despende olhar sequer.O desvelo do desfalecimento.(terá morrido?!babam curiosos enquanto cães fazem a siesta)Um carinho a impotência.Ninguém se mostra fraco diante do "arroz-de-festa" a morte.Ela bate a porta do coração e sorteia na veia da mão o destino ubíquo.Riem os manetas já paguei uma parcela !
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
domingo, outubro 24, 2010
Burocrata burgues
Caminhar entre altos prédios
preparar cada passo solene
avenidas vazias.
O poder é solitário
o simples funcionário
sai da repartição e para todos
os fantasmas atrás dos números
é um tirano ; ele sabe-se escravo.
caminha solene sobre as formigas
enquanto a sombra da repartição
bebe-lhe o sol dos dias.
prédios cinzentos almas em cinzas
o vento sopra para longe
O dever cumprido
dores nas costas
não mais.
Wilson Roberto Nogueira
preparar cada passo solene
avenidas vazias.
O poder é solitário
o simples funcionário
sai da repartição e para todos
os fantasmas atrás dos números
é um tirano ; ele sabe-se escravo.
caminha solene sobre as formigas
enquanto a sombra da repartição
bebe-lhe o sol dos dias.
prédios cinzentos almas em cinzas
o vento sopra para longe
O dever cumprido
dores nas costas
não mais.
Wilson Roberto Nogueira
A Corte conta castiçais de finos cristais
Lá fora a fúria fulmina a razão.
Queremos pão!
O frio faz adormecer em canções brutais
enquanto o vento varre com neve o rubor,
a dádiva da vida.
A fome alimenta a revolução e dão agasalho ao espírito.
Serviçais não aceitam mais açoites na face
A fraternidade dos acorrentados desmontam sabres
Famílias favorecidas dentro de douradas redomas
agora quebradas, procuram pagar salvação às sombras
que saem dos esgotos;só puderam pagar o preço
de serem plantados na planície e servirem de banquete
àqueles que vivem das sobras
ricos adubos às futuras gerações
sem sonhos nem ilusões.
a opressão acabou!!
Viva a ditadura do Proletariado !!
O Conselho dos operários,camponeses e soldados a saudar o Novo Amanhecer Revolucionário !
Burocratas de todo mundo Uni-vos !!
Wilson Roberto Nogueira
Lá fora a fúria fulmina a razão.
Queremos pão!
O frio faz adormecer em canções brutais
enquanto o vento varre com neve o rubor,
a dádiva da vida.
A fome alimenta a revolução e dão agasalho ao espírito.
Serviçais não aceitam mais açoites na face
A fraternidade dos acorrentados desmontam sabres
Famílias favorecidas dentro de douradas redomas
agora quebradas, procuram pagar salvação às sombras
que saem dos esgotos;só puderam pagar o preço
de serem plantados na planície e servirem de banquete
àqueles que vivem das sobras
ricos adubos às futuras gerações
sem sonhos nem ilusões.
a opressão acabou!!
Viva a ditadura do Proletariado !!
O Conselho dos operários,camponeses e soldados a saudar o Novo Amanhecer Revolucionário !
Burocratas de todo mundo Uni-vos !!
Wilson Roberto Nogueira
A vida vale o vento no qual ela se dissipa. Nada vale a pena; a paga, o preço; não presta. A pressa opressa , insaciada despacificada fomenta o desperdício ,o despropósito de sentido para um mero quadro partido em dores de cores inconclusas gestadas na acidez de um Deus ocioso em caprichos distraído, resulta tortuoso no reto caminho e vesgo passo no destino cioso; sonho de fumaças e luzes, enquanto no cio da chuva com o vento o olor molhado do trigo triunfa na força de uma frágil mãe dando a luz no campo.
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
desentido
O filho de 22 anos do policial aposentado, foi surpreendido por uma saraivada de balas; morto por policiais. Filhos talvez de ex-colegas de seu pai. Ele, o elemento ,preparava-se para assaltar um empresário estrangeiro ,que despreocupado passeava com a amante no parque pouco iluminado. A polícia descobriu por intermédio de informante,o qual cobrara pela delação uma pedra de crack. O pai convalescente da químio aguarda para morrer.Tem pressa para inquirir o filho. Onde eu errei !
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
sábado, outubro 23, 2010
Depois da batalha
I
Em cada caveira , um vaso vela um ninho.
Em cada buraco do olho um caco de vidro
brilha com a força de um cristal. Em cada caveira,
restos de carvão sonhando diamante.
Em cada caveira um largo sorriso
faceira olha um vaso no crânio
aninha-se um passarinho à chocar
Esperança.
II
As caveiras sonham paz de porcelana quebradas por alcatéias de condenados e vulturinos homens à despojar os cadáveres de suas lembranças.
Wilson Roberto Nogueira jr
Em cada caveira , um vaso vela um ninho.
Em cada buraco do olho um caco de vidro
brilha com a força de um cristal. Em cada caveira,
restos de carvão sonhando diamante.
Em cada caveira um largo sorriso
faceira olha um vaso no crânio
aninha-se um passarinho à chocar
Esperança.
II
As caveiras sonham paz de porcelana quebradas por alcatéias de condenados e vulturinos homens à despojar os cadáveres de suas lembranças.
Wilson Roberto Nogueira jr
Calamidade,achei minha cara metade!uma é agora minha ; um dia já foi dela.
Agora sou só,
incompleto ente deficiente,
cego ceguei outrem para que não visse
o que eu não via.
Agora ela não desgruda de mim ;
eu dentro dela me perco e saio flácido e meio morto.
Ela era o céu e o inferno ao mesmo tempo.
Agora é mero buraco a sarjeta onde me deito.
O que eu fiz com ela !
Wilson Roberto Nogueira
Agora sou só,
incompleto ente deficiente,
cego ceguei outrem para que não visse
o que eu não via.
Agora ela não desgruda de mim ;
eu dentro dela me perco e saio flácido e meio morto.
Ela era o céu e o inferno ao mesmo tempo.
Agora é mero buraco a sarjeta onde me deito.
O que eu fiz com ela !
Wilson Roberto Nogueira
Com medo do quê? Viver para sofrer; ganhar com a perda, da dor de alguém.
Quem?
Viver é morrer um pouco todos os dias .
Para que a pressa,
se é a solução, a poção mágica caindo, caindo na goela, lá, é Estar Junto!
Melhor sem ela .
Quem?
A Morte, a última consorte.
Com sorte, ela não me queira.
Só mesmo diante do túmulo de algum suicida sem sorte.
Sortilégios chovam na campa ao alvorecer !
Lençol sobre a planície negra.
Wilson Roberto Nogueira
Quem?
Viver é morrer um pouco todos os dias .
Para que a pressa,
se é a solução, a poção mágica caindo, caindo na goela, lá, é Estar Junto!
Melhor sem ela .
Quem?
A Morte, a última consorte.
Com sorte, ela não me queira.
Só mesmo diante do túmulo de algum suicida sem sorte.
Sortilégios chovam na campa ao alvorecer !
Lençol sobre a planície negra.
Wilson Roberto Nogueira
Sombra sobre o cedro
Só uma sombra de uma folha soprada
sob a breve paz;
semente partida, ferida de esperança,
até o primeiro abraço do arame farpado.
sopra o vento sobre o silêncio.
Wilson Roberto Nogueira
sob a breve paz;
semente partida, ferida de esperança,
até o primeiro abraço do arame farpado.
sopra o vento sobre o silêncio.
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, outubro 20, 2010
Tocaram a campanhia
em companhia da solidão
naquela mansão lá fui atender
sem me ver ela foi entrando
nas entranhas a escuridão arrancou
um naco suculento de pranto
uma lâmina rasgava de vida o último lamento.
a criança enfim estava Morta.
Fome
não mais
Chagas
não mais
Dor
não mais
lembranças
não legara
Uma sombra feita carne
espectro trôpego da memória burguesa
Amanhã matarei o assassino dos meus sonhos
enquanto isso me farto de chouriço e flatos.
Wilson Roberto Nogueira
em companhia da solidão
naquela mansão lá fui atender
sem me ver ela foi entrando
nas entranhas a escuridão arrancou
um naco suculento de pranto
uma lâmina rasgava de vida o último lamento.
a criança enfim estava Morta.
Fome
não mais
Chagas
não mais
Dor
não mais
lembranças
não legara
Uma sombra feita carne
espectro trôpego da memória burguesa
Amanhã matarei o assassino dos meus sonhos
enquanto isso me farto de chouriço e flatos.
Wilson Roberto Nogueira
sentia-se um pinico no qual toda o clã defecara e escarrara.Hiper-down mesmo.Estressado pelo intenso trabalho na tediosa ociosidade ou a frustrada desilusão de um vegetal de pouca clorofila sob a ventania arenosa dos dias.Sob a pressão da gravidade voando na velocidade do vento na vontade sem asas vento soprando a efêmera fumaça.Soçobrando a nau das fantasias no fundo do mar repleto de cardumes de esqueletos .Sonhos,pesadelos.Sal no oceano um grão cósmico ou um ácaro gigante no carpete sujo de um quarto de cortiço na foto presa no arquivo morto da melancolia.
Wilson Roberto Nogueira
Wilson Roberto Nogueira
Dizem que as guerras mais sangrentas são as fratricidas,as guerras civis;mas aqui ,onde crocita livre a gralha azul sob as últimas araucárias,nesta urbe leitosa de sabores inenarráveis,exalando merda no centro de sua artéria financeira,centro apodrecido que ora respira novos mofos singulares de sobejos fungos desta terra cinzenta e garoenta. Abrem a janela e vêem o sol e o calor de imensos pombais de aço e vidro,escondendo dos raios abrasadores o asfalto e a praça.
O Sol rompe aqui e ali abatendo o caminhar do industrioso curitibano burguês,tal carícia caliente não é benção ,apenas uma astúcia para melhor piorar a saúde dos curitibocas ,das saúvas uvinhas;nada como as crises de humor do clima deste canto do Paraná para entupir o nariz empinado da cidade.Quem nasceu na abençoada terra curitibana não estranha a personalidade volúvel de seu clima.
Wilson Roberto Nogueira
O Sol rompe aqui e ali abatendo o caminhar do industrioso curitibano burguês,tal carícia caliente não é benção ,apenas uma astúcia para melhor piorar a saúde dos curitibocas ,das saúvas uvinhas;nada como as crises de humor do clima deste canto do Paraná para entupir o nariz empinado da cidade.Quem nasceu na abençoada terra curitibana não estranha a personalidade volúvel de seu clima.
Wilson Roberto Nogueira
No seio da selva um suspiro de metralha
silenciam sonhos de uma estudante.
O que ela estava mesmo fazendo por lá?
Procurando transformar sonhos em realidade?
Quando todos bebem do mesmo sonho ele não azeda
ou vira mesmo realidade ?
No seio da floresta o fogo rasgou o verdor da inocência.
Compartilham agora seus ideais,
estendidos a alimentar jaguares,
sob as úmidas carícias da floresta das águas.
Wilson Roberto Nogueira
silenciam sonhos de uma estudante.
O que ela estava mesmo fazendo por lá?
Procurando transformar sonhos em realidade?
Quando todos bebem do mesmo sonho ele não azeda
ou vira mesmo realidade ?
No seio da floresta o fogo rasgou o verdor da inocência.
Compartilham agora seus ideais,
estendidos a alimentar jaguares,
sob as úmidas carícias da floresta das águas.
Wilson Roberto Nogueira
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