I
Em cada caveira , um vaso vela um ninho.
Em cada buraco do olho um caco de vidro
brilha com a força de um cristal. Em cada caveira,
restos de carvão sonhando diamante.
Em cada caveira um largo sorriso
faceira olha um vaso no crânio
aninha-se um passarinho à chocar
Esperança.
II
As caveiras sonham paz de porcelana quebradas por alcatéias de condenados e vulturinos homens à despojar os cadáveres de suas lembranças.
Wilson Roberto Nogueira jr
Nenhum comentário:
Postar um comentário