Na Rússia os hospitais não tem remédios
nos leitos crianças com metastases do quinto grau
choram de dor ,enquanto suas mães impotentes
se consomem em dar carinhos e tentam com o amor
vencer a dor.Sentindo nelas próprias rasgarem seus
corpos.Adormecem exaustas ao lado de suas crias.
Imploram que o sofrimento seja expulso
que o alívio piedoso beije a alma de seus anjos
gerados em seus ventres.
E
se culpam por desejarem a libertação de
seus nervos e sangue, e coração e alma
naquelas ameaçadas moradas criadas do amor
ou do longo e sinuoso percurso em direção a ele.
UUUrrrrram em revoltaaaaaaa nos pátios apinhados de espinhos
e almas penadas nos pátios infectos dos hospitais miseráveis da Rússia.
Sob o olhar do Prêmier,oculto no vidro sujo do quadro.
Enquanto um bêbado
atropela o muro do hospital
e a milícia , meio a contragosto, constrangida o prende
sabendo ser aquilo , os restos do orgulhoso marido
da mulher que foi sugada pelo desespero por ter perdido
a única filha para o orgulho da tecnologia russa
O Aprisionamento do átomo.Que se rebelara e cego
procurara a liberdade espalhando os raios invisíveis
nos mais indefesos filhos da Mãe Rússia.
Wilson Roberto Nogueira
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