domingo, outubro 24, 2010

A vida vale o vento no qual ela se dissipa. Nada vale a pena; a paga, o preço; não presta. A pressa opressa , insaciada despacificada fomenta o desperdício ,o despropósito de sentido para um mero quadro partido em dores de cores inconclusas gestadas na acidez de um Deus ocioso em caprichos distraído, resulta tortuoso no reto caminho e vesgo passo no destino cioso; sonho de fumaças e luzes, enquanto no cio da chuva com o vento o olor molhado do trigo triunfa na força de uma frágil mãe dando a luz no campo.




Wilson Roberto Nogueira

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