terça-feira, outubro 12, 2010

A Queda

O radar quebrou.Concertaram .Conserto velado de vozes faláciosas. O radar voltou-Vesgamente a vigiar. O combústivel não estava indo, recusava-se a se misturar no óleo. Esse avião quase descaiu na Amazônia (buraco verde do universo). È o que falaram.Falharam vozes nas folhas a furtar a verdade do olhar. O radar quebrou, e eles nos deram suco de maracujá chinês para ficarmos calminhos.Caminhos esburacados nos céus ,não são estrelas. Vá com fé que eu vou ver-te, verdes caminhos errantes ,vaporosos ,calmos caminhantes dos céus dos nossos brigadeiros e suas leite-moças .Nos espaços a certeza dos carinhos da fé e sucos de maracujás quentinhos ,estamos na agonia... calminhos. Montanhas-russas-cascatas diante do mar e a carruagem do ar, em queda livre, verdelhante destino até a raíz solta do imenso charco.




Wilson Roberto Nogueira

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