jamais o relógio horou pelas horas penitentes
presos em sua cela o tempo nas poeiras se evolou
nas Sardas dos dias em cabelos ruivos
tufos de virgindade restaurada
Um gole lendo lentamente sonhos em vos alta
tramas
transas
troças
sabe-se lá...
só as horas que passam
no compasso que presan
sem pressa não estando presas
voam as horas sobre os minutos
devorando penitentes segundos.
todos naquela casa dormem
em sonhos de travesseiros imundos.
até as ensopadas vísceras.
Uma noite canibalizando dias
Harpas de Harpias nas Brumas Frias
Wilson Roberto Nogueira
Nenhum comentário:
Postar um comentário