Camisa manchada de sangue
Tremula bandeira no varal
ao sol;
aguardando a sombra pálida
da noite o coração.
Na bala ligeira ou no sorriso do facão.
A conta da terra medida
na desmedida alma do barro irmão
Sandálias herdadas pra seguir as mesmas pegadas
cegos segurando a mão das sombras pálidas
mordida de dês-razão entre a humana plantação.
Na luz a sombra se desfaz no chão e todo o dia
se enluarou de luto e em silêncio gritou:Basta!
Wilson Roberto Nogueira
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