Eu vendo a venda para que vejam com a alma
ninguém compra a escuridão tendo tanta lua à mão do olhar
Eu vendo a escuridão a cantar ; decantando da imagem o logro
da imagem a roubar do pensamento o don do pensar
aceita a imagem o sofrimento o gozo
mais do que o som do silêncio a implorar nas letras as idéias
do torturante imaginar.
No delírio da razão prefiro as cores do sangue pingando do sol a suar
na tela da televisão no meu bairro a rodar
a roda a moer a imagem a atropelar no cimento o oponente discernimento
Quão fácil é aceitar a verdade pura do olhar
não importa o preço ou quem venda os óculos.
Wilson Roberto Nogueira
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