quinta-feira, abril 14, 2011

Escrevo como quem late pro vazio da noite
não espero que o eco das minhas entranhas
faça com que a lua partilhe da minha fome.
Só a olho com olhos secos e lato,
num latido rouco que  me rasga nesse inverno da alma
e que gela meus sonhos.
Nessa lágrima de prata brilhará
uma luz que conduzirá a alguma lagoa onde abandonarei
por fim
minhas pegadas.


Wilson Roberto Nogueira

Nenhum comentário: