Uma nuvem de areia
precária luz velada de sonho
na efemera dança da esperança
cortina de seda que se rasga num beijo
doirada vaga a evolar-se na razão.
Sentir a vida em grãos perdendo-se no horizonte
desfazendo mosaicos e mandalas sem sentido
estórias que se comsomem na voracidade do vento
Vida breve sulcada de amargor na fronte
rios secos , cicatriz do teu continente
agora semente que vê a nogueira brotar
o pó da casca voa levando seu sonho.
Wilson Roberto Nogueira
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