O céu cerrou as pálpebras,
chorando gafanhotos de metal.
No abraço de abandono
a lua afogara-se
no sonho lacustre
perdendo a face.
Enquanto cerravam fileiras florestas de fumaça
sobre a óssea plantação.
Amanheceu ruborizada a manhã.
Nos movimentos leitosos das nuvens
a tarde dormiu sem nenhuma esperança
ao olhar o alvo olho da escuridão.
Wilson Roberto Nogueira
Um comentário:
nada mais claro que escuridão,tenho um poema em que eu digo a treva é minha luz.maneiro esse poema Wilson!
Postar um comentário