segunda-feira, agosto 10, 2009

O céu cerrou as pálpebras,
chorando gafanhotos de metal.

No abraço de abandono
a lua afogara-se
no sonho lacustre
perdendo a face.

Enquanto cerravam fileiras florestas de fumaça
sobre a óssea plantação.

Amanheceu ruborizada a manhã.

Nos movimentos leitosos das nuvens
a tarde dormiu sem nenhuma esperança
ao olhar o alvo olho da escuridão.
Wilson Roberto Nogueira

Um comentário:

Unknown disse...

nada mais claro que escuridão,tenho um poema em que eu digo a treva é minha luz.maneiro esse poema Wilson!