sexta-feira, novembro 27, 2009

desembrulhar-me de mim
permaneço estático ante o que me embrulha
parede de pele rugosa escorrendo rubra revolta
silêncio sonho convulsões sózinho
desembrulho fardo dormente vontade
desembrulhar-me quem dera vale nenhum vintem
vales estreito de escuridão incerta
torcendo sombras a escorrer ácido.

Wilson Roberto Nogueira

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