A minha pátria é a pálpebra rasgada que cobre de sangue os
sonhos bastardos da memória .
É o exilio da esperança na densa fumaça negra da ignorância
O látego que rasga as costas enquanto sisífo faminto subo montanhas para descer ao hades e devorar os rebentos do meu
trabalho
que se transforma em poeira na ampulheta dos meus dias
que se estendem em noites mortas eternas .
O corpo oco carniça de abutres à procura de vísceras após
acabarem com a ultima pedra dourada da pátria .
Do chorume da nação que poderia ter sido levanta-se a
persona na alma torpe que ora desgoverna, desconstrói e venal verbo fabrica cadáveres e desossa o corpo social
Só um falso Messias
pastor do desengano e líder marionete dos vendilhões do templo sagrado
profanado da Pátria .
Pátria violentada do
Brasil , urinada no gozo torpe de indignos brasileiros ganindo para ter a
atenção de seus donos do Norte .
Wilson Roberto Nogueira
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