segunda-feira, abril 19, 2010

O riso solto saltava de um coração preso
e caia,levantava e fugia cego rumo ao abismo,
ao desespero, à loucura.O riso era um rio
onde o coração-ancora afogado se nutria.
O riso enganava a tristeza que procurava
ceifà-lo nio escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
na escuridão , olhava-se para dentro
e matava-lhe o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos,
despedaçada chorando fogo no suor do riso.
Rir , viver desafiando a morte
provando a sorte vertendo vida na aparência solar do riso
sombra de raios rasgando o sosto no canto dos olhos cegos de tanto olhar.

Wilson Roberto Nogueira

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