terça-feira, abril 25, 2006

Sheol

Contando moedas no Scheol,
acumulando pedras na sepultura
barata Samsa visita o túmulo
onde o espectro levanta
a lama pegajosa do lamento,
pasma
placenta da sua história
limbo bolorento de um ser,
mais do que uma baça lembrança
morto para os vivos
e vivo para a casca crocante da barata.
Wilson Roberto Nogueira

Nenhum comentário: