segunda-feira, novembro 06, 2006

A pálida Mãe-Pátria me pariu
deu-me de beber o seu seio
o suco do seu próprio sangue
de colostro amargor
que petrificou meus ossos
e temperou o aço do meu coração
Que derreteu ao sabor das melodias dos pássaros
e,do amor sem fim da alma do rio
Não há tanto frio que parta tanto o aço
quanto a saudade de partir pródigo
do leito da pálida Mãe-Pátria.
Pátria é a palavra que sorvo
de quem sou servo e na qual sou sorvido
palavra que bebo na língua dos meus ancestrais
retorno à areia no fundo do meu rio
Volga,Amazonas,Nilo ou Tejo
a água é o berço da vida
-Ora pois o pá ,'aintao' não cagues nela
Wilson Nogueira

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