sexta-feira, abril 27, 2007

Maresias
A juventude da esperança morreu em mim
na cova rasa da desilusão
a última ceia servida fria de cinismo.
A máscara de cêra a derreter na asia
do último trago cambaleante
de desilusão tragado.
A fumar a fumaça
etérea lembrança lâmbida na alma
pálida
funesta
fumegante humorejando num mar de vagas
lembranças
herança corrente do destino
presa ao pescoço do viver
clandestino.
falsa âncora
passado sem futuro máscara sem rosto.
morada de lampréias.
Wilson Roberto Nogueira

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