quarta-feira, novembro 14, 2007

Sorvendo a manhã leitosa
agarrado as Têtas da vida
o vitelo faminto na fresca brisa
na dolente fazenda
espreguiça o sol
saudando o verde
Passa de mão em mão o amargo
enquanto a brisa dança entre a piazada
que dribla a tristeza na ginga da alegria.
Os cachorros do mato se mantém à distância
esperando a noite alcoviteira
para uivar a fome e comer em sonhos algumas galinhas
dos ovos que não são de ouro.
No mas...
Wilson Roberto Nogueira

Nenhum comentário: