sexta-feira, junho 13, 2008

Um jardim de baionetas
raízes de metal do fúzil
expressão da guerra
serenas sobre os corpos
dos guerreiros que repousam
à sombra das copas de seus capacetes.
as baionetas cantaram tanto e tão alto
que calaram num silêncio de mármore
baionetas que semearam bravas sementes
brotaram estéreis interesses
nos protegidos prateados palácios da paz.
voam vozes no vasto silêncio.
Wilson Roberto Nogueira

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