Cantarolando dores alheias
que invadem os poros
na canção do caminho ,
as dores dos outros
na minha dor refresca
nos olhos escarlates ou na prata alucinada da manhã
o acorde de uma unica corda do coração
berimbolando brazucalidez nos Alpes
sem o doce sabor do vento no
mais amargo relento da hora
sem hora de chocolate caliente
só malemolencia insoneira
inzoneira insolencia
banzonzeira
colchão de urtigas.
Wilson Roberto Nogueira
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