segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Pipocam fogos furando a noite a despertar famintas angústias
por silêncios nervosos.
Sobram bêbadas taças nas mãos de sóbrios entorpecidos delírios.
O ano nasce com rugas e cicatrizes abertas
olhos mortos contemplam os fogos sonhando incêndios da flashes dourados
espuma de efêmero gozo cobrem pulmões de águas negras.
Noites mastigando as manhãs que caminham pesasdas carregando ossos
até guardá-la no barro de alguma ruína
no fechar de pálpebras de mais um ano.

Wilson Roberto Nogueira

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