sexta-feira, julho 06, 2012


A banalidade do mal é a nossa natureza
 nossas selvas  fósseis que alimentam
nossos pulmões como os venenos que saem
dos escapamentos.Sabe-mo-lo deletério mas
desejamos ter o automóvel poluente.
A máscara blasé da nossa burguesia.
naturaliza a pútrida urbe parida invisibilizada
de desprezo.
caem carcaças ao redor evisceradas pelo Leviatã
que consentimos alimentar.

Wilson Roberto Nogueira

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