A filosofia dá intestinos à escrita ou em desatinos
desossam na cripta a palavra precisa ?
Embaçada janela da alma onde
encontro o tropeço na pedra do erro
jogada a esmo na palavra viva que sangra .
O olhar que seco não dança mais.
sem pernas , sem asas nos pés da palavra
voam correntes .Dentes devoram
os intestinos dos sonhos nas nuvens de sangue
brotam punhais
folhas de entardeceres sobre o arame farpado
dorme a esperança .
Wilson Roberto Nogueira
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