O soldado que jaz no estrangeiro é um cartucho vazio coberto de discursos
num saco preto.Um ataúde coberto pela bandeira tremeluzindo interesses
coagulados de sangue prostituído fedendo a gasolina na cotação do dia.
A carne barata a ser moída para alimentar a insaciedade parasitaria das corporações.
O soldado é uma arma e como tal está nas mãos do sistema .Foi condicionado a atirar
sem pensar na pressão da adrenalina como o gatilho de uma arma .Treinamento.
A partir do momento em que o moedor de carne é ligado.O soldado mata para não ser morto .
E para vingar a morte de seus camaradas tudo o mais é cortina de fumaça tóxica.
Quando o tiroteio para o silêmcio explode vermelho e negro.Retornam as casas e nada será como antes.
Fadiga de material prestes a explodir deixando uma sombra vermelha na parede .Não existem vencedores
e a glória da medalha oculta fantasmas que não dormem jamais. Aqueles que se acreditam vencedores também estão derrotados ,presos aos fantasmas que criou e as ruínas que construiu.
Wilson Roberto Nogueira
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