Os trapos constituiam uma segunda pele daquele residuo urbano ,flanando pelas cicatrizes da bebada urbe de pesadelos . Aedo delirante das encrustadas mazelas os nervos estiolados, contudo exalava as celas do existir nas visceras das ruelas , desvivendo por momentos para melhor senti-las vivas.Ao pe do poste no olor acre da fronteira um animal deserta em uivos,um cao e suas pulgas , suas pulgas partilhando do sangue de um trapo de veias e nervos buscando sua alma nos olhos do cao, seu irmao.
Wilson Roberto Nogueira
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