domingo, abril 22, 2018
A banalidade do mal é faze-lo como que estivesse fazendo o bem.
Um diretor convicto,que afirma o seu dever de zelar pela escola cassando as aulas de um professor, por estar o administrador máximo preocupado pela saúde do professor; que reconhece os esforços do professor em ser um melhor profissional do que foi; mesmo assim.
Um Eichmann, um burocrata patriota, zeloso pela instituição do Estado (talvez seja por isso que no turno da manhã existam tantas salas apinhadas de alunos enquanto a tarde só existam sombras de potenciais alunos ), um diretor de uma escola de Curitiba Reich. Cinismo? não. Convicção
Recomendo ao nosso líder o livro de Hanna Arendt " Eichmann em Jerusalem. o mal não é espetaculoso e sanguinolento, ele é corriqueiro , banal no cumprimento cego de cotidianas normatizações sem questionamentos, só por cumprimento de um dever para com a Instituição, escola ( cassar aulas de um professor sem dar a mínima se ele não puder mais pagar a pensão ou as contas, se ao procurar aulas ele terá que perder outras )ou Estado.
A fé cega na delação premiada de alunas ou alunos sem ouvir, sem levar em consideração a palavra do professor.Faz com que eu me sinta como os pais de minha avó paterna, um Jud , Herr Director.
Wilson Roberto Nogueira
P.S. O texto acima é uma ficção .
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário