Sol, a seca que seca o chão, que aos poucos sufoca até a morte o gado e apresenta a mãe de Jesus aos natimortos do sertão.Aldeias , vilas de poeira e caldeira a tudo o sol consome mas os "ome", estes não passam a dor da fome .
A cidade grande é temperada com a brisa de um beijo quente
O sol não arde na negra fornalha e não seca na alma o sonho
não testemunha a pesada corrente do arrastado sofrimento
do vivente teimoso e bravo nordestino.Lá o sol não seca o chão
como no coração do meu sertão onde deixei enterrado o meu coração
Vou para capital por que lá é o porto do meu destino.
Wilson Roberto Nogueira
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