sexta-feira, janeiro 28, 2011
Chopin mergulhava no Inferno para encontrar o Paraíso
Na Vertigem executava a Alma e a libertava através da Música.
NEle concentrava-se o Cristo recrucificado da Europa
a perdoar os flagelos polimorfos dos grandes Impérios.
O gênio incontido no cristal de sua existência
era embalado por Sand em meio a todas as cortes e silêncios.
Carregava correntes de luz que não o impedia de voar
Voava até o Sol e cego balbuciava seus pesadêlos
entre os tesouros produzidos por seus dedos.
A Polonia dilacerada e eterna vivia NEle.
Apesar dos doutores Caruncho e Fernandez o apontarem como mero
doente epilètico.
Wilson Roberto Nogueira
Na Vertigem executava a Alma e a libertava através da Música.
NEle concentrava-se o Cristo recrucificado da Europa
a perdoar os flagelos polimorfos dos grandes Impérios.
O gênio incontido no cristal de sua existência
era embalado por Sand em meio a todas as cortes e silêncios.
Carregava correntes de luz que não o impedia de voar
Voava até o Sol e cego balbuciava seus pesadêlos
entre os tesouros produzidos por seus dedos.
A Polonia dilacerada e eterna vivia NEle.
Apesar dos doutores Caruncho e Fernandez o apontarem como mero
doente epilètico.
Wilson Roberto Nogueira
Poltergeist chinês
A vida não vale um pinto pequeno que quase some de vergonha
Tem que ter atitude, mesmo tendo no corpo uma alma pequena.
No vírus da idéia o pequeno se agiganta.
Encontrar atalhos nas reentrancias e caminhos pelo ninho.
Devorar o ninho da gaivota e comer o ovinho de mil anos.
Voar no mar de fogo até em brandas eletricidades.
A Luz, não vá para luz Mary Ellen, afastece da luz e da televisão!
A luz sou eu.
Wilson Roberto Nogueira
Tem que ter atitude, mesmo tendo no corpo uma alma pequena.
No vírus da idéia o pequeno se agiganta.
Encontrar atalhos nas reentrancias e caminhos pelo ninho.
Devorar o ninho da gaivota e comer o ovinho de mil anos.
Voar no mar de fogo até em brandas eletricidades.
A Luz, não vá para luz Mary Ellen, afastece da luz e da televisão!
A luz sou eu.
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, janeiro 27, 2011
domingo, janeiro 23, 2011
quinta-feira, janeiro 20, 2011
Tentava ouvir o silencio dela, mas era tão profundo.Tanto que o sentia pulsar embora não pudesse tocá-la.
Ela gritava em seu silêncio uma fúria vital que jamais transpareceu no mormaço de seus dias de casada.
Tempos em que se protegia ou se ocultava na burka de blá, blás intermináveis. Agora o silêncio a revelava nua.
Em cada lágrima que engolia era o veneno que o matava.Cada soluço silêncioso uma lâmina mirando seu pescoço.E nada voltaria a ser como antes.O silêncio dela o condenava pelo abandono que na certeza da posse ele por tanto tempo a supliciava.Agora.Não mais.Estava prestes a voar.Ele ,condenado a viver .
Wilson Roberto Nogueira
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Gulag íntimo
A vida mordeu-lhe o sentimento
Restou só, a razão ,seu sólido firmamento.
Nacos de lembranças em luzes presas em seus nervos
Se libertaram na cicatriz sulcada pela mordida.
Vapor quente que virou nuvem sem jamais molhar
E a vida a partir da marcha da razão só conheceu as luzes
Sem jamais aquecer o coração.
Tudo tão claro no casario abandonado,tão limpo e perfeito.
Ordem enfim.
Wilson Roberto Nogueira
Restou só, a razão ,seu sólido firmamento.
Nacos de lembranças em luzes presas em seus nervos
Se libertaram na cicatriz sulcada pela mordida.
Vapor quente que virou nuvem sem jamais molhar
E a vida a partir da marcha da razão só conheceu as luzes
Sem jamais aquecer o coração.
Tudo tão claro no casario abandonado,tão limpo e perfeito.
Ordem enfim.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, janeiro 18, 2011
terça-feira, janeiro 11, 2011
segunda-feira, janeiro 10, 2011
Feliz Ano Novo
Feliz ano novo Quim querido !
Joaquim olhou no fundo dos olhos de Maria e disse "Não me lembro, quem é você?"
A moça virou-se e foi embora dizendo baixinho,com o sal de sua alma "quinzinho...".
Ela vivia em sua memória e seria eterna enquanto ele vivesse, enquanto ele vivesse.
Viver já não vivia e para faze-la viver sua própria vida decidiu matá-la na memória
Arrastava sua existência de bar em bar e a encontrava sempre no fundo do copo
desde que acreditara te-la visto numa sombra de paixão com outro alguém ou com outra ?Agora ela voltara como um fantasma.
Caminhava na chuva sem enxergar sob o lençol de gelo fino da manhã ,ensopada olhou para trás ,
para o espelho que refletira seu amor .amor que era só dela.
Wilson Roberto Nogueira
Urbe Cínica II
Joaquim olhou no fundo dos olhos de Maria e disse "Não me lembro, quem é você?"
A moça virou-se e foi embora dizendo baixinho,com o sal de sua alma "quinzinho...".
Ela vivia em sua memória e seria eterna enquanto ele vivesse, enquanto ele vivesse.
Viver já não vivia e para faze-la viver sua própria vida decidiu matá-la na memória
Arrastava sua existência de bar em bar e a encontrava sempre no fundo do copo
desde que acreditara te-la visto numa sombra de paixão com outro alguém ou com outra ?Agora ela voltara como um fantasma.
Caminhava na chuva sem enxergar sob o lençol de gelo fino da manhã ,ensopada olhou para trás ,
para o espelho que refletira seu amor .amor que era só dela.
Wilson Roberto Nogueira
Urbe Cínica II
domingo, janeiro 09, 2011
O excesso de cores é a escuridão ou deu-me um branco?
Não sei o que são cores , mas procuro por elas
aprendi que o branco tem gosto de leite puro
Leite desnatado ou da fazenda ?bom , escrever que o branco tem sabor de leite
sem saber o gosto das palavras que digo
repito sons como caminho numa planicie nevada
o peso que sinto ao levantar os pés e me fazem experimentar neve
a neve tem gosto de leite da cidade ,talvez um pouco mais leve.
ou não .
o branco é frio como a neve é fria ou o leite da cidade ou é quente
como aquele que bebo das tetas da vaca .
continuo não sabendo o que é branco.
Wilson Roberto Nogueira
A joaninha
Pousou um cisco de D'us no braço do Mário para dizer que "A Vida é Bela".
...Ele acreditou...
Wilson Roberto Nogueira
sábado, janeiro 08, 2011
quarta-feira, dezembro 29, 2010
terça-feira, dezembro 28, 2010
Numa criança- mulher brotou uma flor sem nome
flor guardada num saco de estopa e enterrada
no útero da terra sob o lixo.Uma cadela gania
de fome mas não comeria daquela semente enterrada
que lutava surdamente para germinar sob o sol mais um dia.
A criança que teve a infância roubada implorava por uma pedra
daquele ao qual a estuprou ,prometeu.O fogo da fuga e do delírio
um pouco de inferno numa vertigem para ver as próprias entranhas
e cuspir na própria face por umas moedas , sexo e mais um pouco de sangue
e ácido plantando flores sem nomes de sementes secas.
O riso solto saltava de um coração preso e caia,
levantava e fugia cego rumo ao desespero , a loucura .
O riso era um rio onde o coração -âncora afogado se nutria .
O riso enganava a tristeza que procurava ceifá-lo no lado escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
olhava para dentro e lhe matava o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos despedaçada
chorando o fogo no suor desafiando a negra consorte
vertendo vida em gotas num mar de sal.
Rir desafiando a morte esperando por melhor sorte
espera rasgando o rosto numa sombra de sorriso
em olhos cegos de tanto olhar.
Wilson Roberto Nogueira
levantava e fugia cego rumo ao desespero , a loucura .
O riso era um rio onde o coração -âncora afogado se nutria .
O riso enganava a tristeza que procurava ceifá-lo no lado escuro da luz.
Por isso o riso não dormia na escuridão
olhava para dentro e lhe matava o coração.
O riso era a máscara da alma rasgada em prantos despedaçada
chorando o fogo no suor desafiando a negra consorte
vertendo vida em gotas num mar de sal.
Rir desafiando a morte esperando por melhor sorte
espera rasgando o rosto numa sombra de sorriso
em olhos cegos de tanto olhar.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, dezembro 07, 2010
segunda-feira, novembro 29, 2010
domingo, novembro 28, 2010
O que voce vai ser quando encolher ?
Um ponto numa vírgula sobre um papel em branco encolhido de molhado
Só uma sombra bravia no vazio.
Só um cio de um "c" sobre uma cedilha.
Só vapor de susto no grito mudo de um enfarto.
Um porto de formigas numa efemera poça
átomo de desejo de ser grande mesmo sendo pequeno.
Dois átomos amorando .
Wilson Roberto Nogueira
Só uma sombra bravia no vazio.
Só um cio de um "c" sobre uma cedilha.
Só vapor de susto no grito mudo de um enfarto.
Um porto de formigas numa efemera poça
átomo de desejo de ser grande mesmo sendo pequeno.
Dois átomos amorando .
Wilson Roberto Nogueira
Urbe cínica
Na calçada ao lado da sua companheira de trabalho o motoboy é assistido por algumas pessoas.
Em volta, como velas humanas de devoção a banalidade.
"A ambulância virá em um minutinho".
"Você chamou ?".
"Não , a bateria do meu cel acabou. ".
"Bom, pelo jeito ele pode esperar."
"Você sabe,eles não tem responsabilidade, um dia isso tinha que acontecer mesmo a um deles".
"Vai ver mereceu"
"Deus do céu,não fale assim !".
"E eu aqui no chão tenho que ouvir isso, e ninguém me escuta !"
Chega a ambulância e partem todos, menos o morto que partira antes ou estavam todos ;voltando a suas casas como fantasmas sem lançar sombras aos passos .
Wilson Roberto Nogueira
quinta-feira, novembro 18, 2010
terça-feira, novembro 16, 2010
quarta-feira, novembro 03, 2010
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