sábado, maio 26, 2007

Encharcado de alccol-Fogo invisível
logo aluz de uma tocha

A vida de um réptil no charco
agora alma irmã da manhã-um incêndio doirado
e rubro -a pintura celeste sobre o trigal

Vento levando para longe a Boa Nova
Um escravo do vício alforriado

Mas o pântano continua imutável
E o Paraíso-engôdo de uma alma ébria
em concupscência com a nuvem

Inverno astral em perfeito carnaval
compor a vida escrachado.
Wilson Roberto Nogueira

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