
quinta-feira, agosto 28, 2008
quarta-feira, agosto 27, 2008
Na praça uma prece
pensa e logo esquece
Na lagoa de sangue
lágrimas de gente à toa.
A praça sangra na noite nua
quando desperta sonha que é uma vítima nua
Uma virgem no vitral da igreja apedrejada
Andrajos cobrem as almas na prece da praça
Em cada pedra um drama aliviado na lama
uma moeda mordida na vida sem guarida.
dorme e voa para longe acorda do sonho parida
de luz á brilhar na fonte na fronte da água
pensa o menino descalço sonhando em 'sê dotô'
água
água na praça é esperança de graça
a noite uma moeda por uma graça
na praça
uma praça...
Wilson Roberto Nogueira
pensa e logo esquece
Na lagoa de sangue
lágrimas de gente à toa.
A praça sangra na noite nua
quando desperta sonha que é uma vítima nua
Uma virgem no vitral da igreja apedrejada
Andrajos cobrem as almas na prece da praça
Em cada pedra um drama aliviado na lama
uma moeda mordida na vida sem guarida.
dorme e voa para longe acorda do sonho parida
de luz á brilhar na fonte na fronte da água
pensa o menino descalço sonhando em 'sê dotô'
água
água na praça é esperança de graça
a noite uma moeda por uma graça
na praça
uma praça...
Wilson Roberto Nogueira
sexta-feira, agosto 22, 2008
quarta-feira, agosto 20, 2008
neve negra
Queima o clamor no pulmão ,ferve no coração a chama, chovem punhais penetrando na prole da revolta e solta o Sol da esperança.
Das correntes de elos quais tentáculos de feras - pesadêlos de todas as eras, as guerras a fome e a miséria. Queima o clamor no pulmão, uma pluma de sonho no incêndio da razão, incêndio na Floresta Negra a expulsar lôbos em metálico desespero, a invadir aldeias, feras famintas ,almas perdidas na lama a perscrutar na treva a semente da luz.
Ferve no coração a chama ,chama negra borbulhando borboletas de fogo ,chama a voz do bater de asas de sêda da borboleta á queimar da seiva ácida no pulmão de ramos finos da selva da tua alma ,fumaça densa vela a tua cidadela em ruidosas ruínas no luto de tantas guerras.
Teus olhos crepitam fome de justiça diante da soberba miséria .
Voa alto o falcão com os olhos famintos pelo vale perdido dos sonhos órfãos.
Wilson Roberto Nogueira
Das correntes de elos quais tentáculos de feras - pesadêlos de todas as eras, as guerras a fome e a miséria. Queima o clamor no pulmão, uma pluma de sonho no incêndio da razão, incêndio na Floresta Negra a expulsar lôbos em metálico desespero, a invadir aldeias, feras famintas ,almas perdidas na lama a perscrutar na treva a semente da luz.
Ferve no coração a chama ,chama negra borbulhando borboletas de fogo ,chama a voz do bater de asas de sêda da borboleta á queimar da seiva ácida no pulmão de ramos finos da selva da tua alma ,fumaça densa vela a tua cidadela em ruidosas ruínas no luto de tantas guerras.
Teus olhos crepitam fome de justiça diante da soberba miséria .
Voa alto o falcão com os olhos famintos pelo vale perdido dos sonhos órfãos.
Wilson Roberto Nogueira
terça-feira, agosto 19, 2008
Sombras da Paz
Uma gota de sonho sonda com o olho da alma
a fechadura do baú de ossos.
Sus-piram pesadêlos
a pensar no ato de atentar ,
de ator-doar ab utres.
Por um trís tropeçam segredos nos penha ascos.
Em baixo choram bosques denegras árvores
onde um dia sorriu uma aldeia.
Sonham os fantasmas com os parques;
rolam como bolas de football nos pés das crianças.
Uma gôta de sonho desperta no olar obliquo do gato preto,
única testemunha do Ceifeiro.
Wilson Roberto Nogueira
a fechadura do baú de ossos.
Sus-piram pesadêlos
a pensar no ato de atentar ,
de ator-doar ab utres.
Por um trís tropeçam segredos nos penha ascos.
Em baixo choram bosques denegras árvores
onde um dia sorriu uma aldeia.
Sonham os fantasmas com os parques;
rolam como bolas de football nos pés das crianças.
Uma gôta de sonho desperta no olar obliquo do gato preto,
única testemunha do Ceifeiro.
Wilson Roberto Nogueira
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