quarta-feira, setembro 24, 2008

depois da tempestade

Ela deu um pito no pato que pateara o tablado,espalhando aquela areiazinha de ração na grama do galinheiro.

O galo galhofeiro cacarejou até ficar gago ,cantou a coroca Candoca-um galho feio que de susto ,pipocara ovo aflito .Que dormirá na frigideira.

Enquanto a nuvem fria ,parideira de tempestades ,postada como beldade ,esperava o galanteio da noite...

Na manhã seguinte o galo não cantou.

Contudo galinhas patos,gansos e pintinhos estavam livres,nem sinal de insumos das fábricas humanas os quais jaziam sob os escombros da Casagrande.

Wilson Roberto Nogueira

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