terça-feira, janeiro 15, 2013

Luz e Sombra

Calçadas de granito no Batel pavimentando a pequena Paris ; Luzes do capital na capital das Araucárias.
Entre a sofisticação e a boemia elegante todos os equipamentos da urbe cidadã.O alcaide que não tinha pés para pisar no lodo e no lixo do Uberaba porque não enxergara o que não via, cego com as luzes do ouro de tolos do Batel e do Champagnat.Mentia àqueles curitibanos a beira do abismo social os moradores do desengano.Escolhido pela derrota ,que não ceifou sua arrogancia ,manteve a máscara de clown tragicomico cujos poderes :a máquina do estado e os institutos de pesquisa como muros das mansões ou palácios não foram mais altos do que as trombetas silenciosas dos deserdados ,convencendo até as nuvens mornas da chamada classe média, da burguesia bem intencionada a dominar os ventos das transformações para uma bem azeitada modernização conservadora.A cidade dos curitibanos visitada no seu novo ano novo pelo arco-íris no fim do qual ,uma arca com as dividas deixadas pelo defenestrado alcaide que operava as contas da cidade aquele que foi batido pelo sobrenome que não aparecera nas pesquisas( entrevistaram todos os moradores do Batel e do Champagnat ?)eleito pelo povo e afastando o ratinho da hora.Qual o sobrenome das familias levantinas , tradicionais moradas da politica paranaense dará a Curitiba e ao Paraná tempos melhores sem o espetáculo das engenharias das imagens no oco das construções sociais, basta de sem-casa, sem segurança , sem educação, sem saúde só com terra para deitar. Uma Curitiba sem espoliações  .

Só o sono sob o cedro do Libâno comendo Tâmaras vendo virgens dançarem !

Sonhos....

 Wilson Roberto Nogueira

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